quinta-feira, 2 de outubro de 2014

CHINA/HONG KONG: O NOVO ALVO DE GEORGE SOROS

Fato 1:

30/09/2014: Desde o início do ano, movimentos pró-democracia em Hong Kong têm feito demonstrações contra o governo chinês. Ponto central é a divergência entre os ativistas e Pequim sobre sistema de escolherá o líder da cidade nas próximas eleições.
A China tinha prometido à população de Hong Kong, cujo chefe do Executivo é escolhido por um colégio eleitoral composto por cerca de 1,2 mil pessoas, que seus cidadãos poderiam eleger o líder do território em 2017. Em agosto, porém, Pequim decidiu que os aspirantes ao cargo vão precisar do apoio de mais de 50% de um comitê de nomeação para concorrer à eleição e que apenas dois ou três candidatos serão selecionados.
Ou seja, a população de Hong Kong exercerá o seu direito de voto, mas somente após o que os democratas chamam de "triagem". A reforma proposta precisa ser submetida ao Conselho Legislativo de Hong Kong, o parlamento local, e aprovada por dois terços dos 70 deputados, dos quais 27 pró-democratas anunciaram compromisso com o veto.
Algo semelhante ao que por sinal ocorre nos EUA, aonde não existe voto direto para presidente, cada distrito colhe o candidato mais votado e seu representante, então, numa segunda votação, esta sim por colegio eleitoral vota em teoria no candidato escolhido por seu distrito (isto nem sempre acontece e em geral não reflete plenamente os valores relativo dos votos).
Ok, não concordo com nenhum dos dois casos, nem no proposto pela China com relação a Hong Kong, nem no caso americano...

Fato 2:

O "Occupy Central", que é o mais expressivo entre os movimentos civis pró-democracia, mobiliza milhares de ativistas para paralisar o bairro de negócios de Hong Kong se Pequim insistir em seu projeto. O grupo convocou um movimento de desobediência civil e, na última sexta-feira, durante um protesto em frente à sede do governo, a polícia reagiu com violência.
Os movimentos OCCUPY, que tiveram seu debut no "teste" OCCUPY WALL STREET (já perceberam que depois do teste pratico em Wall Street, o Occupy americano sumiu? Na verdade ele foi criado apenas para teste prático de extratégia), e este movimento foi financiado adivinha por quem?
Vamos a uma noticia:
Em 2012 a National Democratic Institute (NDI) for International Affairs, doou- US$ 460,000.00, para o "Ocuppy" Chinês, e a NDI que é mantida pelo governo dos EUA, que também atende pelo nome de Agência Central para Promoção de Revoluções Coloridas [ACPRC], que tem como Mandatário ninguem mais ninguem menos do que George Soros....

Site da própria NDI informando isto, ainda em 2012:
http://www.ned.org/publications/annual-reports/2012-annual-report/asia/china-hong-kong

Fato 3:

A Russia declarou na assembleia geral da ONU (09/2014) que os EUA queriam simplesmente mandar no mundo...(http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/russia-acusa-eua-e-aliados-de-mandarem-no-mundo), e vejamos algo curioso, após o OCCUPY WALLSTREET (utilizado como laboratorio repito, em nenhum outro occupy, houve apenas uma unica manifestação sem nenhum resultado e a coisa acabou por ai), uma serie de extrategias de desobediencia e desistabilizacao civil assolou o mundo, e leia como mundo, apenas paises não alinhados com os EUA (não ocorreu nenhum occupy em paises alinhados com os EUA... coincidencia?) e todos os movimentos tendo como base, nucleos financiados a anos pelos EUA atraves de gente como George Soros....vejamos por exemplo uma boa matéria da revista época em 13/10/2011:

Quem está por trás dos protestos contra Wall Street?



O movimento Occupy Wall Street já se espalhou por 25 cidades dos Estados Unidos, e começa a incomodar os setores mais conservadores da política americana. Agora, esses representantes estão procurando descobrir quem estaria por trás do movimento, e um nome já apareceu: o do investidor George Soros.
O objetivo do Occupy Wall Street é protestar contra o 1% mais rico, os investidores de Wall Street. Soros com certeza faz parte desse grupo, já que é considerado o 7º mais rico do mundo na lista da Forbes. Ainda assim, segunda a Reuters, existiria um elo financeiro e ideológico entre Soros e o movimento.

Soros e os manifestantes negam qualquer ligação. Mas a Reuters encontrou elos financeiros entre Soros e a Adbusters, o grupo anti-capitalista do Canadá. Foi o grupo que começou os protestos, com uma campanha de marketing que queria provocar uma revolta, similar à Primavera Árabe, contra Wall Street.

Conservadores americanos, como o radialista Rush Limbaugh, já consideram como certo que os protestos fazem parte da “agenda de Soros”. Segundo a Reuters, uma das fundações de Soros doou US$ 3 milhões ao Tides Center, um grupo que direciona doações para organizações liberais. Entre essas organizações, estaria a Adbuster, que recebeu US$ 26 mil entre 2007-2009.
É pouco provável que Soros esteja o “homem por trás dos protestos”, financiando diretamente o movimento, mas sua biografia mostra que um dos homens mais ricos do mundo tem uma posição em comum com os americanos que protestam contra o cassino financeiro. Assim como os manifestantes, que questionam o resgate aos bancos após a crise de 2008 e culpam a ganância dos investidores pela atual crise financeira, George Soros assumiu uma atitude “anti-Wall Street” após a crise financeira. Ele escreveu um artigo criticando a forma como o governo Obama lidou com a crise e pedindo uma ação mais forte contra os bancos e se comprometeu a usar sua fortuna para financiar projetos sociais e filantrópicos.

Crédito da foto: Manuel Balce Ceneta/AP
Bruno Calixto

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