segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Nenhum negro concorrendo ao Oscar.... isto serial errado?

Nenhum negro foi indicado ao Oscar/2016, assim como também não foi indicado nenhum oriental, nenhum indígena, e mesmo entre os principais prêmios, nenhum latino sequer.... isto é ruim?
Depende... algum ator ou atriz negro, asiático, indígena ou latino teve atuações de destaque em 2015?
Alguém pode me indicar apenas um?
Apenas destaco DOIS pontos sobre o Oscar:

  1. Ele deve ser meritório não guiado por cotas raciais ou ser politicamente correto, o premio deve ir para que foi o melhor independente da cor ou etnia(raça humana não existe somos todos um)....
  2. O indicados ao Oscar são votados POR TODOS OS MEMBROS DA INDUSTRIA CINEMATOGRÁFICA AMERICANA, o que reúne pessoas de todos as partes do mundo e de todas as cores, etnias e religiões....
Só falta agora termos COTAS para indicações artísticas também.... qual seria os passos posteriores, cotas para o premio nobel ou para a canonização?

Os dez mandamentos: Um filme nacional que batera recordes.... mesmo que com todos os lugares vagos....

Neste fim de semana fui a um cinema de shopping assistir a DEADPOOL(eu indico incusive...), e comprei ingresso para uma sessão apos a sessão que iria começar, motivos: só haviam sobrado lugares em frente a tela....
Reparei que pelos alto-falantes se anunciava que a sessão para o filme "Os dez mandamentos" estava lotada, ok... pensei.... tem louco para tudo, porem quando voltei para ver a MINHA sessão reparei que nos alto-falantes aunciava que a próxima sessão dos "Os dez mandamentos" tambem ja estaria lotada.... fiquei curioso e perguntei a uma funcionaria do cinema se a procura pelo filme estava realmente sendo tão grande e obtive uma resposta que foi um banho de agua fria.... a Igreja Universal havia comprado TODOS os ingressos para todas as sessões do filme!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uma pessoa que me acompanhava até exclamou que era ridiculo uma insituiição religiosa que tem como principio a retidão moral, agir daquela forma, eu fui alem, o que passou pela minha cabeça foi "se fazem isto fora da igreja, o que não aprontam DENTRO da mesma"....

DEIXO AQUI MEU PEDIDO PARA QUE A ANCINE FAÇA A DEVIDA FISCALIZAÇÃO SOBRE AS DENUNCIAS QUE INCLUSIVE ESTÃO PIPOCANDO PELA INTERNET POIS CASO CONTRARIO TEREMOS UM FILME QUE BATERA RECORDES DE BILHETERIA QUE TEVE SALAS VAZIAS.....

Leiam abaixo a materia da revista veja sobre o assunto:

Parece imagem de sermão de pastor da Igreja Universal: em embate no mundo das trevas -- no caso, o cinema --, Moisés está dando uma surra nos vampiros. Na semana passada, a Record Filmes, braço cinematográfico da rede de TV de propriedade da igreja do bispo Edir Macedo, anunciou que Os Dez Mandamentos havia alcançado a marca de 1,5 milhão de ingressos adquiridos na pré-venda, a maior da história do cinema brasileiro - mais do dobro do campeão até então, o terceiro episódio da saga dos bebedores de sangue, Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2 (645 000). Isso apenas doze dias depois do início das vendas e faltando quinze para a estreia em 28 de janeiro, de novo em moldes monumentais: neste primeiro momento, o filme vai ser projetado em nada menos que 1 000 salas em todo o país. Não se trata, porém, de um movimento espontâneo de espectadores - que, de resto, em grande parte, já viram esse filme, uma adaptação da novela do mesmo nome exibida pela TV Record. A multiplicação de ingressos pré-vendidos é resultado de uma intensa e bem planejada estratégica da Igreja Universal para levar o filme a bater recordes de bilheteria e ultrapassar os 100 milhões de espectadores do fenômeno Tropa de Elite 2, de 2010 (400 000 na pré-venda).
Desde o início do ano, pastores da igreja e seus auxiliares, os obreiros, em todo o país estão sendo incentivados a mobilizar os fiéis para comprar entradas para o filme. "Recebi a informação de que uma única igreja de Belo Horizonte comprou um lote de 23 000 ingressos", diz Marcio Fraccaroli, presidente da Paris Filmes, responsável pela distribuição de Os Dez Mandamentos. Na Rede Aleluia, cadeia de rádios de propriedade da Universal, os intervalos comerciais são entremeados de depoimentos recomendando o filme. "Nós de Petrópolis estamos empenhados nessa missão. No dia 28, a cidade vai parar", afirma uma entusiasmada obreira. Nos templos, a divulgação é aberta e a adesão rende até prêmios. Em Curitiba, uma igreja está sorteando aparelhos de TV e geladeiras entre os compradores de ingressos. Na Catedral Mundial da Fé, na Zona Norte do Rio de Janeiro, uma faixa anuncia o longa na área de circulação de fieis. "A Universal age como empresa e apresenta bons resultados, porque sua capacidade de mobilização é muito maior que a da Igreja Católica, por exemplo", afirma o demógrafo José Eustáquio Alves, autor de pesquisas sobre grupos religiosos.
A trajetória de Moisés, culminando com a abertura do Mar Vermelho para a fuga dos escravos judeus no Egito (estendida por três capítulos), foi exibida como novela na TV Record de março a novembro do ano passado e, em alguns momentos, colocou a emissora em primeiro lugar em audiência no horário nobre. Além de cenas já mostradas, o filme promete passagens inéditas e um final diferente. "O sucesso mostra que todos gostam de assistir a esse tipo de produção, não apenas os evangélicos, mas judeus, espíritas e muçulmanos", afirma Douglas Tavolaro, produtor-executivo do filme.
Alcançar o reino dos números astronômicos não é novidade na Igreja Universal, denominação que arrebanha 1,9 milhão de fieis no Brasil. O Templo de Salomão, inaugurado em São Paulo em 2014, é o maior do país, capaz de acomodar 10 000 pessoas. Estratégia semelhante à usada agora no filme levou a trilogia Nada a Perder, biografia do bispo Macedo assinada por Tavolaro, ao topo da lista de livros mais vendidos do Brasil entre 2014 e 2015. As igrejas compraram milhares de exemplares e fixavam metas para os pastores os revenderem à congregação, estimulando a competição. Quando as livrarias abriram as portas para o lançamento, ônibus fretados pela igreja transportavam levas de fieis que formavam filas quilométricas na porta. Em uma única tarde, a livraria chegava a comercializar 10 000 exemplares. "Havia uma obsessão de vender mais que Ágape, do padre Marcelo Rossi", afirma um ex-diretor da editora do Nada a Perder, a Planeta. Até agora, o objetivo não foi alcançado: os três volumes da biografia do bispo venderam 5 milhões de exemplares; o livro do padre, 10 milhões.
No plano cinematográfico, o próximo projeto da Record Filmes é levar às telas a história da vida de Edir Macedo. A direção será de Alexandre Avancini, diretor de Os Dez Mandamentos e chefe da divisão de novelas da emissora, e emissários buscam uma produtora americana para colocar o projeto de pé. Falta definir o elenco - Wagner Moura, cotado para o papel principal, descartou a possibilidade. No plano político, os projetos da Universal são mais imediatos. O partido da igreja, PRB, quer eleger em 2016, de uma tacada só, o senador Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, e o deputado federal Celso Russomano prefeitos de Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente. Por enquanto, nas pesquisas eleitorais, ambos lideram as intenções de votos.

Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/universal-usa-igrejas-para-os-dez-mandamentos-alcancar-recorde-de-bilheteria

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Em show dos Rolling Stones, Ultrage a Rigos é hostilizado por ativistas de esquerda...

Roger Moreira, o vocalista e líder do Ultraje a Rigor, bateu boca com parte do público no show de abertura dos Rolling Stones no Rio de Janeiro.
A apresentação do Ultraje, que teve seu início atrasado por conta da forte chuva que caiu neste sábado (20) no Rio de Janeiro, começou com o clássico "Inútil". Ao fim da primeira música, Roger foi vaiado e chamado de "coxinha" por parte do público da área VIP, e reagiu.

"Vocês vão cair. Coxinha é a mãe de vocês", disse Roger, mostrando o dedo médio para o público e tomando seus críticos como apoiadores do governo Dilma e do PT, de quem o vocalista do Ultraje é um notório opositor.

"Essa música vai pra essa galera aí", avisou o vocalista antes de tocar a música "Filha da Puta", mais um clássico da banda. Ao fim da canção, Roger ainda gritou: "ladrão, corrupto, safado".

Após o show, o vocalista minimizou o episódio por meio do seu perfil no Twitter, explicando que foi algo isolado. "Não foi a plateia, foi um babaca que estava me xingando. Eu não levo desaforo pra casa."

FONTE:
http://whiplash.net/materias/news_794/238963-ultrajearigor.html#ixzz41HXox51c 

Alguns fatos curiosos ligados ao assunto:

  • Sabem a folha de São Paulo? Aquele jornal que disse que a paulista lotada nas manifestações anti-Dilma é pró-impeachment tinham apenas 50.000 pessoas, enquanto na passeatas gays, este numero é calculado em milhões? Bem adivinhem qual foi a manchete sobre o ocorrido: "Na abertura do show dos Stones, Roger xinga plateia em show do ultrage", Sabe aquela postura ridicula e vitimista que mesmo quando atacam, ofendem e agridem, a esquerda é e sempre será uma eterna vitima? 
  • Militantes de esquerda num show de Rock????? O rock n roll não era chamado pelos antigos comunistas de "fruto da decadencia ocidental"?  O próprio neto de Che, Canek Sánchez Guevara, sofreu nas garras do regime policialesco que seu avô ajudou a criar, e preferiu fugir de Cuba, no Brasil, musicos pró-esquerda durante a tropicalia criticavam duramente o Rock o chamando de "novo colonialismo yankee", nada como ser comunista rico num pais capitalista não? (O valor dos ingressos do show dos Stones não era para proletarios companheiros....rs)
  • Fico imaginanado o que leva realmente a jornalistas a apoiarem um sistema politico, que em via de regra quando assume o poder, tem como primeiro ato a censura a propria imprensa? humm.... talves seja o mesmo motivo que leva catolicos da teologia da libertacao a defenderem uma ideologia que prega que "a religião é o opio do povo"
Durmam com esta.....

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Russia para EUA sobre a Siria: Abaixem a bola!!!!!

O porta-voz oficial do ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, comentou na quarta-feira (24) uma recente declaração do porta-voz do Pentágono Peter Cook de que o cessar-fogo na Síria seria na verdade um teste para o governo russo.



Os dizeres de Cook não agradaram a Konashenkov, que, em resposta, pediu para que o colega norte-americano “baixasse a bola” em seus futuros discursos envolvendo Moscou. A fala do general russo foi publicado na página oficial de YouTube do ministério da Defesa da Rússia.
“Esses dias, o senhor Cook declarou que o cessar-fogo na Síria é um teste para as autoridades russas. Recomendaria ao senhor Cook “baixar sua bola” e se concentrar nas atividades daquela organização que ele representa. Ou seja, o Pentágono. Apesar de ter a certeza de que, diferente de seus antecessores, isso não será fácil sem o conhecimento de assuntos militares. Por isso é que ele tenta compensar suas falhas falando asneiras. É preciso ser mais modesto. E mais profissional” – declarou Konashenkov durante uma coletiva do ministério da Defesa russo sobre o acordo de cessar-fogo entre Rússia e EUA.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160225/3668990/russia-pediu-para-pentagono-baixar-a-bola.html#ixzz41CN5S4Iv

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A derrocada das esquerdas na america do sul

No domingo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, de 56 anos viu ameaçada a possibilidade de disputar mais um mandato presidencial, após um referendo no qual sua proposta teria sido derrotada.
Quando Evo propôs o referendo, no ano passado, o "sim" à reforma constitucional para que ele se candidatasse em 2019 – para o quarto mandato seguido – registrava cerca de 70% de intenção de voto.
Os últimos dados oficiais preliminares e de institutos de pesquisa indicaram, porém, que o "não" poderia ter vencido o "sim".


De acordo com pesquisas recentes, Evo conta com cerca de 60% de apoio popular, como informou o instituto Equipos Mori, da Bolívia. Este apoio não teria sido transferido, porém, para o voto de respaldo à sua continuidade na Presidência até 2025.

Nas últimas duas semanas, ele foi citado em um suposto caso de tráfico de influência envolvendo uma ex-namorada ligada à uma empresa chinesa com contratos milionários de obras públicas com o governo, como informou a imprensa local.

Paciência

Nesta segunda-feira, em entrevista em La Paz, Evo disse que vai esperar o resultado "com paciência" porque ainda falta a apuração, disse, das áreas rurais – as mais carentes e onde mantém maior fidelidade eleitoral.

"Evidentemente não nos querem muito nas cidades. E além disso, a oposição e nas redes sociais apelaram à guerra suja", disse.

No Chile, a presidente Michelle Bachelet, de 64 anos, viu sua popularidade encolher, pouco depois de retornar ao palácio presidencial La Moneda, em março de 2014.

O filho dela, Sebastián Dávalos, e a esposa dele foram acusados de suposto tráfico de influência em um caso que ficou popularmente conhecido como "noragate". Outros escândalos envolveram políticos da sua base governista e empresários locais.

O índice de rejeição à presidente teria batido em dezembro passado o recorde de 70% de suas duas gestões (2006-2010 e 2014-2018), segundo levantamento da empresa de opinião Gfk Adimark.

A situação, em termos de respaldo popular, não é diferente na Venezuela, onde Nicolás Maduro, de 53 anos, foi derrotado na eleição legislativo de dezembro passado.

Segundo o instituto Datanálisis, de Caracas, a popularidade de Maduro giraria em torno dos 25%.

Cristina e Macri

Já na opinião do analista argentino Roberto Bacman, do centro de pesquisas e opinião pública CEOP Latam, de Buenos Aires, os eleitores parecem sugerir que estão cansados de partidos ou líderes que estão há muito tempo no poder e querem mudanças.

"Com Evo, a Bolívia teve grandes avanços econômicos e sociais e acho uma questão menor esse episódio da namorada. O que percebo na região é que as pessoas querem alternância no poder", disse Bacman.

Para ele, esta demanda por "alternância e gestão econômica" resultou na derrota do candidato da ex-presidente Cristina Kirchner - e na vitória do presidente argentino Maurício Macri, em novembro passado. "Cristina tinha altos índices de aprovação popular, mas os eleitores mostraram que queriam alternância", disse.

Bacman entende que hoje a região sinaliza estar "caminhando para a direita e com um eleitor cada vez mais exigente". Segundo ele, Macri mantém imagem positiva de cerca de 60%, mas percebe-se, disse, que as pessoas estão preocupadas com a inflação e o 'tarifaço' (aumento de luz e provavelmente de outros serviços). "E acho que muitos já devem estar arrependidos do voto que deram (em Macri)", disse.

Para a professora de política Latino-americana Alicia Lissidini, da Universidade San Martín, de Buenos Aires, a questão da popularidade "transcende a questão da direita e esquerda".

Na sua visão, o presidencialismo "muito forte" e os "partidos políticos fracos" acabam contribuindo para esta queda na popularidade, seja qual for a linha política do presidente em exercício.

Segundo ela, o eleitor não percebe uma mudança na forma de governar entre os governos de direita e de esquerda. E os países da região estão vivendo com "sociedades divididas", disse a especialista. "Estão os pró-Evo e contra-Evo os pró-Nicolas Maduro e contra Nicolás Maduro. Sociedades polarizadas", disse.

O professor de ciências políticas da Universidade Autonoma de Chile, Ricardo Israel, entende que, apesar de os países e líderes da região viverem situações diferentes, existe um elemento comum em todas elas.

"A palavra é desgaste. Desgaste de poder, da economia, do autoritarismo e da pouca credibilidade que alguns deles tiveram ao responsabilizar o inimigo interno ou externa como burguesia, poderes concentrados ou o imperialismo, mas principalmente a questão da corrupção", disse.

O economista e ex-deputado da esquerda Unidade Popular, de Buenos Aires, Claudio Lozano, entende que em particular os governos de esquerda sofreram com a queda nos preços das commodities que limitam os recursos para medidas de cunho social. "Mas também acho que os governos definidos como progressistas não aproveitaram a época da bonança para fazer as mudanças sociais e econômicas estruturais que nossos países precisavam", disse.

Por sua vez, de Cochabamba, na Bolívia, o pesquisador social Roberto Laserna, do Centro de Estudos da Realidade Econômica e Social (CERES), criticou o que chamou de "populismo".

"Acho que o populismo é o que os caracteriza. Populismo no fato de fundamentar sua popularidade na expansão do gasto fiscal, dando prioridade a uma relação direta dos governantes com a população, acima das instituições", disse Laserna.

Para ele, no caso da Venezuela, principalmente, onde o petróleo é a principal fonte do país, "os recursos públicos do governo estão agora limitados" e a economia está "asfixiada".

Desaceleração da economia

No entanto, dados oficiais da economia boliviana indicam crescimento médio de cerca de 5% nos dez anos de gestão de Evo, aumento de reservas no Banco Central, incremento no consumo e queda nos índices de pobreza.

Analistas trabalham porém com perspectiva de desaceleração da economia boliviana a partir deste ano. Na sua visão, a relação entre "populismo" e a economia é "menos visível" no Brasil, na Argentina e no Chile "porque suas economias são mais fortes e diversificadas".

Para o professor chileno de ciências políticas da Universidade de Valparaíso, Guillermo Holzmann, além da queda dos preços das commodities que influencia o comportamento das economias da região, "a corrupção" é outro fator a ser destacado nesta queda de apoio popular.

"Os países da América do Sul enfrentam com maior intensidade as implicâncias de um crescimento econômico não inclusivo, que mostram governos que não solucionaram problemas como a desigualdade e que são respingados pela corrupção e a ineficiência na aplicação de políticas públicas ou de reformas estruturais", disse Holzmann.

Para ele, os países da região "desfrutaram de uma década de crescimento econômico por suas exportações de recursos naturais e tentaram aproveitar os benefícios da globalização", mas, como Lozano, ele destacou a falta de "medidas mais profunda" para melhorar a vida e perspectivas das pessoas. "E isso gerou frustração entre os cidadãos", afirmou.

"Os governos de esquerda demonstraram que a administração do Estado/governo é ineficiente em relação às expectativas dos cidadãos, que a proposta ideológica que apresentaram não atende às expectativas e para completar os casos de corrupção geraram decepção entre os eleitores", disse.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Paulo Henrique Amorim condenado a prisão por injuria e difamação....

O jornalista Paulo Henrique Amorim foi condenado pela 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a cinco meses e dez dias de prisão pelos crimes de injúria e difamação contra o diretor de jornalismo e esportes da Globo, Ali Kamel.

Em seu blog, Paulo Henrique Amorim acusou Kamel de ser racista por conta do livro "Não somos racistas - uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor". Ele afirmou que o diretor da Globo “engrossa as fileiras racistas dos que bloqueiam a integração e a ascensão dos negros” e o qualifica como "trevoso" (horrível, terrível, medonho).
De acordo com o relator, o jornalista teria todos os meios para "exercer seu direito à crítica sem emprego de palavras demeritórias e pejorativas", mas preferiu ter "especial intenção de ofender". Paulo Henrique Amorim ainda pode recorrer da decisão.

Por sinal, parece que PHA esta desequilibrado em algumas situações.... alguem por acaso ja entrou em seu site, o http://www.conversaafiada.com.br/?
O que mais me sugere o site, é uma guerra de trincheira da primeira guerra mundial, esta apelativo e transborda odio e raiva...

No inicio do governo Lula, PHA em seu site relizava analises tendenciosas, mas ao menos tinha aquele "ar intelectual" que a esquerda por sinal adora demonstrar, mas conforme escandalo vem, prisão vai, sujeira surge, o que se percebeu foi uma radicalização do site, entrei hoje no site e sabe o que encontrei? 30% de materias contra PSDB e denunciando o governo FHC, 30% ainda falando de PIG e das manobras da imprensa para ferrar o governo "progressivo" do PT e o resto são charges de gosto duvidoso.... ele sequer hoje disfarça que é adido petista, não fala nem critica qualquer outro assunto que nao seja ataques ao PSDB e defesa do PT, e ai que esta o maior erro extrategico do site.... não é o PSDB que esta indignado e revoltado com o PT.... é o pais, e não é pelo PIG, como ele adora afirmar, mas pelas provas que provam dia apos dia contra este governo corrupto e sujo, e por ai segue seu site.... numa guerra de trincheiras disparando contra o primeiro que aparece.... até parece o BRASIL 247....

A proposito...

Paulo Henrique Amorim faturou R$ 2,6 milhões dos governos petistas!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

João Santana: O marqueteiro das esquerdas sulamericanas esta preso

A influência de João Santana, marqueteiro do PT, não se deu apenas no Brasil. Em cinco anos, ele ajudou a eleger cinco presidentes latinos

O baiano teve a prisão decretada nesta segunda-feira na 23ª fase da operação Lava Jato, intitulada “Acarajé”. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal investigam o suposto pagamento de cerca de US$ 7 milhões pela Odebrecht ao publicitário em contas secretas no exterior. Santana tem negado as acusações de ter valores não declarados no exterior.

Além da influência no Brasil, onde também ajudou a eleger Lula em 2002 – ainda como sócio de Duda Mendonça - e 2006, Santana exerceu um importante papel na eleição de candidatos da esquerda na América Latina, e se tornou um dos nomes por trás das eleições de presidentes do movimento que ficou conhecido como “onda rosa”.

Campanhas vitoriosas

Somente entre 2009 e 2014, assinou as campanhas vitoriosas de presidentes de esquerda latino-americanos. Antes disso, entre 2003 e 2007, já como sócio da empresa Pólis, ao lado de sua mulher, Mônica Moura, a carreira internacional começou na Argentina, e ele coordenou o marketing político de sete campanhas legislativas, municipais e governamentais entre 2003 e 2007.

Em 2009, foi o marqueteiro da vitória de Mauricio Funes, em El Salvador, que encerrou 20 anos da hegemonia da direita no país. Nessa campanha, Santana usou como uma das ferramentas a música brasileira, relembrando a década de 70, período em que atuou como compositor e agitador cultural ao lado de nomes como Caetano Veloso, Tom Zé e Gilberto Gil. Para Funes, Santana usou uma versão da música Canta Canta, Minha Gente, de Martinho da Vila, que logo se tornou a marca da vitória do então candidato.

No intervalo entre 2009 e 2012, além de ser o marqueteiro da campanha de Dilma Rousseff, ele também foi peça importante na eleição do primeiro mandato de Fernando Haddad (PT), na prefeitura de São Paulo, que colocou o Partido dos Trabalhadores de volta à liderança da principal capital do país depois de sete anos.

Em 2012, foram três campanhas: ajudou a reeleger Hugo Chávez, na Venezuela, e atuou como principal articulador da eleição de Danilo Medina na República Dominicana, que derrotou o ex-presidente do país, Hipólito Mejía. Fora da América Latina, ainda assinou a campanha de José Eduardo Santos, em Angola.

Santana teve um papel importante na vitória de Hugo Chávez para Presidência da Venezuela e, usando mais uma vez sua trajetória como músico, produziu a propaganda e o jingle da campanha, que exaltava o sentimento patriótico e emocional que também davam o tom das candidaturas assinadas por ele no Brasil.

Em 2013, João Santana voltou a atuar na Venezuela e contribuiu para a vitória do sucessor de Chávez, Nicolás Maduro. Em um vídeo assinado por ele, se evocava uma espécie de ressurreição do presidente morto, anunciando que ele “nasceria novamente”.

Naquele mesmo ano, ficou conhecido como uma espécie de “ministro” da presidente Dilma Rousseff e presente como conselheiro em momentos decisivos do mandato da petista, como a postura da líder frente à onda de manifestações nas ruas em 2013.

Em 2014, veio o primeiro revés depois de ter se tornado uma espécie de “guru” do marketing político na região. Apesar de manter uma equipe de mais de 30 pessoas na Cidade do Panamá e trabalhar por seis meses na campanha de José Domingos Arias, Santana não conseguiu eleger o candidato da esquerda, que perdeu a campanha para Juan Carlos Varela.

A derrota no Panamá seguiu uma vitória apertada na campanha presidencial no Brasil, quando Dilma Rousseff derrotou o candidato tucano em segundo turno, com 51,64% dos votos.


Lendo chego numa conclusão, será que absolutamente NADA da qual as esquerdas colocaram as mãos esta livre de corrupção, lavagem de dinheiro e ladroagem de modo geral?
Será que ABSOLUTAMENTE tudo na qual as esquerdas tocam vira merda?????
Dai quando vejo ainda manifestações em defesa da Dilma penso com meus botões:
- Existem muitos ai comprados por R$ 35,00 a cabeça, mas e o resto? O que mais é necessário acontecer para abrirem os olhos, que merda mais tem que ser jogada no ventilador para reconhecerem, qual desgraça deve haver para perceberem no que se meteram? Dai vejo apenas duas opções, a primeira, a ideologia deu lugar a religião..... ou o lugar foi dado para alguma patologia psicologica.... e uma coisa eu garanto, nuvens negras virão em volume cada vez maior....

Grupo terrorista filiado ao ALQaeda pede socorro a ONU contra a... RUSSIA!!!!!

Segundo do DWN, que cita a Reuters, o grupo terrorista baseado na Síria pediu uma “trégua de duas a três semanas” e exigiu que todos ataques contra o grupo terrorista sejam interrompidos.

O grupo colocou a exigência na esperança de que a interrupção nas hostilidades lhes dê tempo para se reorganizarem e evitarem sua destruição, diz o jornal.
EUA e Arábia Saudita, por sua vez, apoiam o grupo há algum tempo com armas e finanças, enquanto políticos tentam dar à Frente Nusra uma imagem mais favorável classificando-a como “oposição moderada”.
E “enquanto a Frente Nusra oficialmente rejeita todos objetivos da al-Qaeda, o faz apenas para participar da divisão da Síria”, escreve o DWN. No entanto, “um relatório da ONU acusou a Frente Nusra de crimes contra a humanidade”.

“Ataques aéreos russos colocaram a Frente Nusra, assim como o Daesh, sob pressão considerável, recentemente com  cerco a Aleppo. O Exército sírio, que tem o apoio dos russos, vem avançando sem parar e não pretende negociar com os terroristas.

A situação precária”, diz o DWN, “forçou o grupo terrorista a tentar uma medida original — pedir um cessar-fogo junto à ONU. Isto foi relatado pela Reuters, citando fontes anônimas ‘próximas às negociações de paz.’”
As fontes, o jornal aponta, podem ter recebido sua informação da CIA. A cooperação da agência com a Frente Nusra serve para irritar o Pentágono e a Casa Branca. O Presidente Barack Obama já se referiu a essa cooperação como um fracasso.
A oferta é claramente uma armadilha para os russos: os militantes desejam se reorganizar e impedir sua própria destruição… porque russos e sírios estão procedendo com a batalha pela Síria com o máximo de seriedade”, conclui o DWN.

EUA, Europa e ALQAEDA....

Enquanto Barack Obama aguarda uma decisão do congresso sobre um eventual ataque contra o regime Sírio, estão a circular nas redes sociais imagens de alegados militares que se dizem contra.

As fotografias mostram indivíduos fardados com a cara tapada por cartazes que mostram aquele que será o seu ponto de vista relativamente a uma intervenção militar na Síria.

"Não entrei para a Marinha para lutar pela Al-Qaeda numa guerra civil na Síria", lê-se numa dessas mensagens. "Obama, eu não lutarei pelos rebeldes da Al-Qaeda na Síria. Acordem!", diz uma outra. "Não me alistei para matar pobres pelos ricos. Não à guerra com a Síria", lê-se numa outra.

Desconhece-se a veracidades destas imagens, ou seja, se de facto os indivíduos fotografados são militares, uma vez que estão apenas a circular nas redes sociais.

Barack Obama afirmou na sexta-feira que o recurso a armas químicas ameaça a segurança nacional norte-americana e insistiu que o mundo não pode aceitar que mulheres e crianças sejam gaseadas, depois de conhecido um relatório dos serviços secretos norte-americanos, segundo o qual 1.429 pessoas morreram, entre as quais 426 crianças num ataque atribuído ao regime sírio nos arredores de Damasco, a 21 de agosto. Apesar disso, afirmou que ainda não havia tomado uma decisão final.

No sábado, o presidente norte-americano anunciou a intenção de lançar uma ação militar contra a Síria, mas que iria pedir autorização ao Congresso para essa intervenção. "Vou pedir a autorização dos representantes dos norte-americanos no Congresso para o uso da força", disse Obama, exortando os eleitos a apoiar essa operação em nome da segurança nacional norte-americana.

O Congresso está de férias até 9 de setembro, o que parece afastar a perspetiva de uma ação militar iminente contra o regime de Bashar al-Assad.

Em resposta, hoje, o Presidente sírio Bashar al-Assad alertou contra o risco de uma "guerra regional" no caso de uma ação militar ocidental no seu país e negou a utilização de armas químicas pelo regime de Damasco.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Robinho & Neymar intolerancia e preconceito religioso...

Muito se fala do "politicamente correto" neste pais, homofobia e racismo são as palavras-chave, porem em nosso pais o "politicamente correto" tende a ir apenas em uma direção e segue abaixo um exemplo claro de INTOLERANCIA RELIGIOSA, cometida pelos principais IDOLOS esportivos do pais... alguem comentou? alguem se indignou? (Ah se fosse algum comentario ou mesmo uma atitude similar contra gays!!!!)


Em 2010, Robinho e outras estrelas do Santos, como Neymar, André,  Fábio Costa ePaulo Ganso, se recusaram a participar da entrega de ovos de Páscoa a 34 crianças portadoras de paralisia cerebral grave porque elas são tratadas por uma entidade espírita, o Lar Mensageiros da Luz. 

O time fez uma visita de solidariedade ao Lar na quinta (1), no bairro da Encruzilhada, em Santos. Somente 11 jogadores, como Felipe, Edu Dracena, Wesly e Maikon Leite, brincaram com as crianças.

Robinho foi um dos jogadores dentre católicos e evangélicos que ficaram duas horas no ônibus. De dentro da entidade se escutava a batucada que faziam. Dirigentes do Santos ficaram constrangidos.

O jogador disse, depois, que só ficou sabendo no local que se tratava de uma instituição espírita. Ou seja, se tivesse sido informado antes, não iria.

Cada jogador tomou a atitude que achou conveniente, e eu acho que a religião de cada um precisa ser respeitada”, disse Robinho.
(Eu sempre ouvi dizer que "bons" cristãos como Robinho, deveriam saber da famosa passagem "vinde a mim as criancinhas"... porem parece que neste caso o batuque no onibus é mais importante a um cristão do que um sorriso de uma criança enferma.... depois me falam de fundamentalismo islamico)

A imprensa criticou Robinho, que liderou os jogadores que não saíram do ônibus, por ter dado exemplo da falta de tolerância religiosa, além do desprezo às crianças. O treinador Dorival Júnior disse a eles que lamentava o episódio.

E foi só então que Robinho, Neymar e Paulo Ganso, entre outros, pediram desculpas pela imprensa.

Tudo foi um grande mal entendido e não houve nenhum tipo de preconceito”, disse Robinho.
(Alguem teria outra definição do que preconceito sobre o que ocorreu????)

Nós erramos, mas vamos corrigir, e estou pedindo desculpas”, disse o evangélico Neymar, que foi orientado pelos seus país a admitir publicamente o erro.
(Neymar deveria escutar um pouco mais É sua conciência.... se é que uma pessoa tão vil que se nega a fazer um dia de uma criança mais feliz por puro preconceito religioso, possa ter conciencia)

Nós pedimos perdão pela falha e vamos voltar lá”, disse Paulo Ganso.
(Depois da repercussão negativa perante a imprensa, devo salientar....)

Robinho, apesar de pedir desculpas, disse não estar arrependido. 

(E este é o idolo de milhoẽs pelo Brasil e pelo mundo...)

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

FALSE FLAG: O ATENTADO NA TURQUIA DO DIA 17/02... A DESCULPA PERFEITA!

O xadre geopolitico que se encontrava o conflito sirio

O conflito sírio dura há cinco anos e assemelha-se cada vez mais a uma guerra fria. A Síria é hoje o epicentro de uma batalha que reúne vários atores: as grandes potências regionais inimigas e os aliados históricos.

Em declarações recentes, Moscou e Washington defenderam estratégias diferentes:

Ninguém quer uma nova guerra. Uma operação terrestre representa uma longa guerra, é preciso que isso seja tido em conta”, sublinhou o primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev.

Existe a possibilidade de enviar tropas adicionais para o terreno para combater o movimento Daesh”, afirmou John Kerry, secretário de Estado norte-americano.

O conflito reacendeu ódios antigos. Tornou-se claro que os interesses geopolíticos das partes envolvidas são muito diferentes.

Como tudo começou

Inicialmente, foram as tropas de Bachar Al Assad que lançaram uma ofensiva contra os rebeldes do exército livre da Síria. Entretanto, outros atores entraram em cena, no seio do próprio movimento rebelde, seguidos pelos extremistas islâmicos do Daesh e pelos curdos.

Enquanto o exército de Assad e os extremistas do Daesh lutam contra todos os grupos envolvidos no conflito, os curdos concentram os ataques no movimento muçulmano radical. Os rebeldes sírios são apoiados pelos curdos. Uma situação complexa que atingiu o auge com a entrada em cena dos Estados Unidos, da Rússia, do Irão e da Arábia Saudita.

Oficialmente cada uma das partes tem um inimigo comum: o Daesh. A coligação liderada pelos Estados Unidos pretende lutar contra os extremistas islâmicos, tal como a Rússia e a Turquia. Mas, no terreno, a luta de cada país é guiada por outros objetivos. A Rússia, aliada fiel da Síria, bombardeia essencialmente os rebeldes. A Turquia, segundo maior exército da NATO, ataca os curdos.

Atualmente, a guerra compõe-se essencialmente de palavras e bombardeamentos aéreos. O que se passará se a Turquia passar das palavras aos atos e enviar tropas para o terreno, expondo-se aos ataques russos? O que se passará se os soldados sauditas se encontrarem no terreno face aos iranianos?

Para já, a Arábia Saudita acaba de enviar aviões de combate para a base turca de Incirlik. O representante da política externa do país fez saber que o presidente sírio, Bachar Al Assad não faz parte da solução para o futuro da Síria.

“Se a coligação liderada pelos Estados Unidos tomar a decisão de enviar tropas para a Síria, o reino da Arábia Saudita, está preparado para participar nesse esforço com o envio de forças especiais”, anunciou o ministro dos negócios estrangeiros da Arábia Saudita, Adel Al-Jubeir.

17/02/16: Surge no momento perfeito, a desculpa para o ataque terrestre a Siria

Uma forte explosão atingiu nesta quarta-feira (17) a região central da capital turca Ancara, a poucos quilometros do Parlamento da Turquia e de prédios de órgãos governamentais. A explosão provocou um grande incêndio, e uma fumaça escura pode ser vista saindo do local.

O escritório do governador de Ancara, Mehmet Kiliçlar, citado pela NTV, afirmou que 18 pessoas morreram na explosão e 45 ficaram feridas. Um pouco mais tarde, o ministro da Saúde comentou a repórteres que as autoridades receberam informações de que seriam 20 ou 21 mortos e 61 feridos. Anteriormente o balanço era de 5 mortos e 10 feridos, segundo o governador.
Segundo a polícia, que investiga o caso, a explosão foi causada por um veículo. O ataque visou veículos do exército perto da praça central de Kizilay, indicou o governador, citado pela imprensa local. Segundo as primeiras informações divulgadas pela TV turca NTV, a explosão teria atingido um dormitório militar.

Imagens de TV mostram ambulâncias e carros de polícia no local. "Eu ouvi uma enorme explosão. Havia fumaça e um cheiro muito forte, mesmo estando a quarteirões de distância", disse uma testemunha à agência Reuters, O porta-voz do partido do governo AK, Omer Celik, e o vice-primeiro-ministro turco, Bekir Bozdag, disseram pelo Twitter que a explosão foi um ato de terrorismo.
O premiê turco, Ahmet Davutoglu, que deveria fazer uma visita oficial à Bélgica na tarde desta quarta, adiou sua viagem a Bruxelas depois da explosão


COMO FUNCIONA O FALSE FLAG?


De Nero ao 11 de Setembro de 2001, via Pearl Harbor e ao incidente do Golfo de Tonkin… Joe Crubaugh fornece “os maiores sucessos de sempre” de operações clandestinas, em que um cenário repete-se: como o mundo continua a cair sempre na mesma mentira.

As Operações de Falsa Bandeira mais comummente conhecidas consistem numa agência do governo a encenar um ataque terrorista, segundo o qual uma entidade não envolvida é culpada pelo massacre. Como pelo menos dois milénios provam, operações clandestinas, com doses saudáveis de propaganda e de ignorância são uma grande receita para a Guerra. Em «War is a Racket » o major general, vencedor de duas medalhas de honra Smedley Butler escreveu: “Passei 33 anos e quatro meses de serviço militar activo e durante esse período passei a maior parte do meu tempo como homem forte ao serviço de grandes empresas de Wall Street e para os banqueiros. Em suma, eu era um mafioso, um gangster para o capitalismo.”

“Ajudei a fazer do México e especialmente a Tampico segura para os interesses petrolíferos americanos em 1914. Eu ajudei a fazer do Haiti e Cuba lugares decentes para os rapazes do National City Bank recolherem receitas. Ajudei no estupro de uma meia dúzia de repúblicas da América Central para o benefício de Wall Street. Ajudei a purificar a Nicarágua para a Casa Bancária Internacional da Brown Brothers entre 1902 e 1912.”

“Trouxe luz para a República Dominicana para os interesses açucareiros americanos em 1916. Ajudei a tornar as Honduras apropriadas para as empresas de frutas americanas em 1903. Na China, em 1927, ajudei a fazer com que a Standard Oil continuasse o seu caminho sem ser molestada.”

Você pode não ter ouvido falar dessas operações, mas talvez já tenha ouvido falar das seguintes?

1.) Nero, os Cristãos, e o grande incêndio de Roma

Roma, na noite de 19 de Julho de 64 depois de Cristo. O grande incêndio irrompeu sobre os telhados de lojas perto do local de entretenimento massivo e corridas de carruagem chamado Circus Maximus. As chamas, forjadas por um vento forte, rapidamente engoliram áreas da cidade densamente povoadas. Após o incêndio não controlado por cinco dias, quatro dos 14 distritos romanos foram queimados totalmente, e mais sete foram severamente danificados. Não era segredo que Nero queria construir uma série de palácios que ele planeou nomear “Nerópolis“. Mas, a localização foi planeada dentro da cidade e para que pudesse construir Nerópolis, um terço de Roma teria de ser demolida. O senado rejeitou a ideia. Então, por coincidência, o fogo limpou a própria zona imobiliária onde se tencionava construir Nerópolis.

Apesar do benefício óbvio, ainda se considera a probabilidade de que não tenha sido Nero a iniciar o fogo. Cerca de uma centena de pequenos incêndios irromperam regularmente em Roma todos os dias. Além disso, o incêndio destruiu o próprio palácio de Nero e parece que Nero fez tudo o que podia para acabar com o fogo. Relatos da altura afirmam que quando Nero ouviu falar sobre o incêndio, correu de volta a partir de Antium para organizar um esforço de relevo, utilizando o seu próprio dinheiro. Ele abriu os palácios para deixar entrar os desabrigados e abasteceu os sobreviventes com alimentos. Nero também concebeu um novo plano de desenvolvimento urbano que faria Roma menos vulnerável ao fogo. Mas, embora tenha estabelecido regras para garantir uma reconstrução segura, também deu a si mesmo uma grande extensão da propriedade da cidade com a intenção de lá construir o seu novo palácio. As pessoas sabiam dos planos de Nero para Nerópolis, e todos os seus esforços para ajudar a cidade não conseguiram contrariar os rumores desenfreados de que ele ajudou a iniciar o incêndio.

Quando a sua popularidade caiu, o governo de Nero percebeu a necessidade de empregar a Falsa Bandeira 101: Quando alguma coisa – qualquer coisa – de ruim acontece consigo, mesmo que seja acidental, apontar o dedo ao seu inimigo. Felizmente, havia um novo culto de religiosos bastante apropriado. O culto era impopular porque os seus seguidores recusaram adorar o imperador, denunciavam as posses, realizavam reuniões secretas e estavam sempre a falar sobre a destruição de Roma e do fim do mundo. Mais felizmente para Nero, dois dos maiores líderes do culto, Pedro e Paulo, estavam actualmente na cidade. Nero espalhou a palavra que os cristãos tinham começado o grande incêndio. Os cidadãos de Roma “compraram” a sua mentira. Pedro foi crucificado e Paulo decapitado. Centenas de outras pessoas do jovem culto foram lançados aos leões ou untados com alcatrão e incendiados para se tornarem lâmpadas de rua humanas.

2.) Lembre-se do Navio Maine – que se dane a Espanha

O império espanhol foi o primeiro império verdadeiramente global, atingindo o seu auge territorial no final de 1700. Em 1898, a Espanha estava a perder territórios regularmente. Cuba também estava-se a tornar cada vez mais difícil de controlar e uma pequena revolução eclodiu. Esta não foi uma boa notícia para as pessoas nos Estados Unidos que possuíam o açúcar cubano, tabaco e propriedades da indústria de ferro, avaliadas em mais de 50 milhões dólares americanos.

Os principais meios de comunicação, então dominados por magnatas de jornais, Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst, exageraram, e sem rodeios fabricaram histórias de condições horríveis sob o domínio espanhol. Seguindo a máxima milenar: “if it bleeds, it leads“, os jornais publicaram histórias sobre campos de extermínio espanhol, canibalismo espanhol e tortura desumana. Os jornais enviaram repórteres para Cuba. No entanto, quando lá chegaram, encontraram uma história diferente. O artista e correspondente Frederick Remington escreveu de volta para Hearst: “Não há Guerra. Pedindo para ser lembrada a “famosa resposta de Hearst“: “por favor, permaneçam. Você fornece as imagens, eu vou fornecer a Guerra“. E ele assim o fez. O seu jornal, continuamente gritando como a Cuba espanhola estava a caminhar em direcção ao inferno, convenceram as grandes empresas nos EUA a colocar pressão sobre o presidente anti-Guerra William McKinley para proteger os seus investimentos cubanos. McKinley, em resposta, enviou o navio de guerra USS Maine ao porto de Havana como uma pequena amostra da sua força.

Três semanas depois de chegar, na noite de 15 de Fevereiro de 1898, o USS Maine explodiu, matando 266 homens. Há duas teorias para a explosão: alguns acreditam que a explosão foi causada por uma mina externa que detonou os paióis de munições do navio. Outros dizem que foi causado por um incêndio espontâneo no depósito de carvão que atingiu os paióis de munição. Actualmente, as evidências parecem favorecer a teoria da mina externa. Sem esperar por uma investigação, os principais Meios de Comunicação da América culparam a Espanha da tragédia e “bateram os tambores” para a Guerra. Em Abril, McKinley cedeu à pressão da opinião pública e assinou uma resolução do congresso que declarava Guerra à Espanha. Para ajudar a pagar a guerra Hispano-Americana, o congresso aprovou um imposto “temporário” de 3 por cento nas contas de telefone de longa distância. Este era essencialmente um imposto sobre os ricos, já que apenas cerca de 1300 americanos possuiam telefones em 1898. Embora a guerra Hispano-Americana terminasse em 1898, o imposto temporário só foi abolido em … 2005. Durante a sua vigência, de 107 anos gerou quase 94 triliões de dólares – mais de 230 vezes o custo da guerra Hispano-Americana.

A guerra Hispano-Americana colocou um grande prego no caixão do império mundial da Espanha. E até ao final de 1898, os Estados Unidos, que foi fundado em oposição ao imperialismo, encontrou-se no controlo não só de Cuba, mas das Filipinas, Porto Rico, Guam e das ilhas havaianas também.

3.) O Incidente da Manchúria

A crise económica na sequência de 1929 que quase obliterou Wall Street atingiu essencialmente o Japão: as exportações caíram, o desemprego aumentou. O Japão, não sendo rico em recursos naturais, petróleo e carvão necessário para ter como colocar em funcionamento as máquinas para produzir bens para vender a outros países e assim gerar receitas, para comprar comida e ter energia suficiente. A Manchúria, uma província da China, tinha o seu quinhão de petróleo e carvão. Após o Japão decidir que precisava invadir a Manchúria, eles precisavam de um pretexto para justificar a invasão. Escolheram criar um ataque de Falsa Bandeira numa estrada de caminho de ferro perto de Liutiao Lake … uma grande área plana que não tinha nenhum valor militar, quer para os japoneses ou chineses. O principal motivo para o local ter sido escolhido foi pela sua proximidade (cerca de 800 metros) das tropas chinesas estacionadas em Beidaying. A Imprensa japonesa marcou o sitio “sem nome” da explosão Liutiaogou, que significava em japonês para ponte Liutiao. Não havia nenhuma ponte ali, mas o nome ajudou a convencer alguns que a sabotagem foi um ataque estratégico chinês. O coronel Itagaki Seishiro e o tenente-coronel Kanji Ishiwara ordenaram aos oficiais do regimento de Shimamoto que colocassem uma bomba debaixo dos carris. A bomba original falhou ao detonar e uma substituta tinha de ser encontrada. Então, às 22:20, do dia 18 de Setembro de 1931, os carris foram rebentados. Surpreendentemente, a explosão foi menor. Apenas um lado dos carris foi danificado, e os danos foram tão leve que um comboio que seguia para Shenyang passou por estes apenas alguns minutos mais tarde. Mas era uma desculpa boa o suficiente para invadir…

Os japoneses acusaram imediatamente os soldados chineses da destruição, e em seguida, invadiram a Manchúria. Um governo fantoche conhecido como Manchukuo foi instalado. A Liga das Nações investigou e num relatório 1932 negou que a invasão tenha sido um acto de defesa, como o Japão informou. Mas ao invés de desocupar a Manchúria, o Japão decidiu abadonar a Liga das Nações, a precursora da Organização das Nações Unidas (ONU).

4.) Segredos do incêndio de Reichstag

Em 1933, apenas uma semana antes das eleições gerais que poderiam colocar Nazis suficientes no poder para fazer de Hitler ditador, o Reichstag, que abrigava o parlamento do Império Alemão, foi incendiado. Adolf Hitler assegurou a todos que os terroristas comunistas provocaram o incêndio. Hermann Göring membro do partido de Hitler afirmou que ele tinha provas secretas que em breve seriam tornadas públicas, evidencias que provavam que os comunistas teriam sido os autores. Estas proclamações vieram ao de cima em semanas de violência nas ruas, organizadas pelos Nazis concebidas para condicionar o público a gerar um medo patológico dos comunistas.

No dia seguinte nazis convenceram o senil presidente von Hindenburg a assinar o decreto de Reichstag. O decreto, utilizava a defesa contra o terrorismo como uma desculpa, suspendendo quase todos os grandes conjuntos de  de liberdades civis na constituição de Weimar: habeas corpus (o direito de saber porque se é preso) desapareceu. A liberdade de opinião? Desapareceu. A liberdade de Imprensa? Deixou de existir. A liberdade para organizar e reunir? Desapareceu. O decreto Reichstag permitiu até mesmo ao governo espiar conversas pessoais de correio e telefone dos seus próprios cidadãos sem um mandado judicial… algo que é comum actualmente aos americanos: foi um precursor para o presidente George W. Bush numa ordem secreta em 2002, ordenar à Agência de Segurança Nacional (NSA) para fazer exactamente a mesma coisa. Então e em relação ao incêndio? A única coisa que os historiadores parecem concordar é que Marinus van der Lubbe, um ex-comunista holandês e incendiário mentalmente perturbado com fome de fama, foi encontrado no interior do edifício.

Apesar da tentativa Nazi de culpar um grupo de comunistas pelo incêndio, estes foram posteriormente absolvidos pelo próprio governo Nazi. Depois de anos de extensa investigação, a maioria dos historiadores acreditam que os próprios hitlerianos incendiaram o Reichstag usando van der Lubbe como seu bode expiatório. Eles sabiam que um louco iria tentar incendiar o prédio e eles não só deixá-lo-iam fazer isso, como também o podem ter ajudado, encorajando-o e ajudando na propagação do fogo ao espalhar gasolina e bombas incendiárias. A maioria dos alemães, sentindo-se novamente seguros contra o terrorismo, não se importavam que a sua liberdade lhes tivesse sido roubada, ou que muito das suas vidas e obras se tornasse tão estritamente controladas. Pelo contrário, sentiram-se muito entusiasmados e patrióticos com o novo governo, que ignorantemente acreditavam que se preocupava muito com o seu povo. E, enquanto o cidadão médio trabalhasse arduamente, mantivesse a sua boca fechada e deixasse os seus filhos participarem na organização da Juventude Hitleriana, ficariam fora dos campos de concentração.

5.) A falsa invasão de Gleiwitz

No final da noite de Quinta-Feira, 31 de Agosto de 1939, agentes secretos alemães que fingiram ser terroristas polacos invadiram a estação de rádio Gleiwitz na região fronteiriça, entre a Alemanha e a Polónia: na Silésia. O programa de música da emissora sofreu um fim abrupto, seguido por vozes alemãs frenéticas anunciando que as formações polacas estavam a marchar em direcção à cidade. A Alemanha estava a ser invadida pela Polónia! Então, como uma má imitação do ano anterior da infame transmissão da Guerra dos Mundos, a transmissão foi morta por um momento de silêncio dramático. Em breve, as ondas de rádio apareceram e crepitaram para a vida novamente, e desta vez com vozes polacas a chamar por todos polacos na área de transmissão para pegarem em armas e atacar a Alemanha. Em pouco tempo, as estações de rádio em toda a maioria da Europa divulgaram a história. A BBC transmitiu esta declaração: “Há relatos de um ataque a uma estação de rádio em Gleiwitz, que fica do outro lado da fronteira polaca na Silésia.

A agência de notícias alemã relata que o ataque ocorreu por volta das 20h dessa noite, quando os polacos abriram caminho para o estúdio e começaram a transmitir uma declaração em polaco. Dentro de um quarto de hora, dizia o relatório, os polacos foram dominados pela polícia alemã, que abriram fogo contra eles. Muitos dos polacos foram mortos, mas os números ainda não são conhecidos “E assim, Hitler inventou uma desculpa para invadir a Polónia, que foi o que fez no dia seguinte, a 1 de Setembro de 1939, dia do inicio da Segunda Guerra Mundial.

O que realmente aconteceu? Alfred Helmut Naujocks recebeu as ordens de Heinrich Müller, chefe da Gestapo, para levar adiante um ataque terrorista encenado junto da estação de Gleiwitz. À disposição do Naujock estiveram os que foram baptizados pelos alemães com o cognome “enlatados”, que eram os dissidentes e criminosos que mantiveram vivos em campos de detenção até que a Gestapo precisasse de um corpo morto ainda quente. Para adicionar peso ao ataque de Gleiwitz, Naujocks trouxe um bom “enlatado”, Franciszek Honiok. Honiok, um alemão da região da Silésia, que era um simpatizante polaco conhecido. Antes de chegar à estação, a Gestapo deu-lhe uma injecção letal. De seguida, vestiram-no como um terrorista polaco e trouxeram-no para a frente da estação de rádio. Naujocks depois testemunhou que o homem estava inconsciente, mas que ainda não tinha morrido, quando foi baleado em cheio por rajadas de pistola. Quando a polícia e a Imprensa encontraram o corpo de Honiok, assumiram que ele tinha sido um dos terroristas polacos fictícios que atacaram a estação de rádio. Ao todo, foram efectuadas 21 acções terroristas falsas ao longo da fronteira, naquela mesma noite, muitos deles utilizando “enlatados” das prisões alemãs para que houvesse abundância de corpos na manhã, para evidenciar os atacantes polacos que tinham sido filmados em legítima defesa.

No dia seguinte, depois de uma longa noite cheia de falso terror, Hitler fez um discurso para o exército alemão, com uma raiva sintética: “O estado polaco recusou-se a uma solução pacífica das relações e fez um apelo às armas. Os alemães na Polónia são perseguidos com terror sanguinário e expulsos das suas casas. Uma série de violações da fronteira, intoleráveis para uma grande potência, provam que a Polónia não está mais disposta a respeitar a fronteira do Reich. A fim de pôr término a essa loucura, não tenho outra escolha senão combater a força com força a partir de agora. O exército alemão vai lutar a batalha pela honra e pelos direitos vitais da Alemanha renascida, com grande determinação. Espero que todos os soldados, conscientes das grandes tradições da eterna guerreira alemã, nunca permaneçam inconscientes de que são um representantes da nacional-socialista grande Alemanha. Longa vida ao nosso povo e ao nosso Reich!” Se não fosse pelos julgamentos de Nuremberga, em 1945, a verdadeira história por trás do ataque de Gleiwitz poderia nunca ter sido descoberta. Foi lá que o líder da operação, Alfred Naujocks, “abriu o jogo” numa declaração escrita.

6.) O mito de Pearl Harbor

Na manhã de domingo, 7 de Dezembro de 1941, os japoneses lançaram um ataque surpresa em Pearl Harbor, que dizimou a frota do Pacífico dos Estados Unidos e forçou estes a entrar na Segunda Guerra Mundial. Isso é o que à maioria de nós foi ensinado como se faz às crianças da escola… Mas, com excepção da data, tudo o que acabou de ler é um mito. Na realidade, não houve ataque furtivo. A frota do Pacífico ficou longe de ter sido destruída. E, além disso, os Estados Unidos efectuaram um grande esforço para provocar o ataque. Em 27 de Janeiro de 1941, Joseph C. Grew, o embaixador dos EUA no Japão, ligou para Washington avisando de que tomara conhecimento dos planos para um ataque surpresa que o Japão estava a preparar para Pearl Harbor. Em 24 de Setembro, um despacho dos serviços secretos navais japoneses para o cônsul geral do Japão em Honolulu foi decifrado.

A transmissão foi um pedido de uma grelha de localizações exactas dos navios em Pearl Harbor. Surpreendentemente, Washington optou por não compartilhar essas informações com os oficiais em Pearl Harbor. De seguida, em 26 de Novembro, o corpo principal da força de ataque japonês (que consiste em seis porta-aviões, dois navios de Guerra, três cruzadores, nove destroyers, oito navios-tanque, 23 submarinos da frota, e cinco mini-submarinos) partiram do Japão para o Hawaii. Apesar do mito de que a força de ataque manteve um rigoroso silêncio de rádio, os serviços secretos navais dos EUA interceptaram e traduziram muitos despachos. E, não havia escassez de despachos, Tóquio enviou mais de mil transmissões para a frota de ataque antes desta chegar ao Hawaii. Alguns desses despachos, em particular esta mensagem do almirante Yamamoto, não deixou dúvidas de que Pearl Harbor seria alvo de um ataque japonês: “O grupo de trabalho, ao manter o seu movimento estritamente secreto e mantendo estreita guarda contra submarinos e aviões, deve avançar para as águas hawaiianas, e sobre a própria abertura das hostilidades deve atacar a principal força da frota dos Estados Unidos e dar-lhe um golpe mortal. O primeiro ataque aéreo estava previsto para a madrugada do dia-x. A data exacta será dada por ordem mais tarde.” Mesmo na noite anterior ao ataque, os serviços secretos dos EUA descodificaram uma mensagem que apontava para domingo de manhã como sendo o prazo para algum tipo de acção perpetrada pelos japoneses. A mensagem foi entregue ao alto comando Washington mais de quatro horas antes do ataque a Pearl Harbor. Mas, como muitas mensagens anteriores, foi ocultada dos comandantes em Pearl Harbor. Embora muitos navios tenham sido danificados em Pearl Harbor, tratavam-se todos eles de navios velhos e lentos. Os principais alvos da frota de ataque japonês foram os porta-aviões da frota do Pacífico, mas Roosevelt fez com que estes estivessem a salvo do ataque. Em Novembro, mais ou menos ao mesmo tempo que a frota de ataque japonesa deixou o Japão, Roosevelt enviou o navio Lexington e o Enterprise para o mar. Enquanto isso, o Saratoga estava em San Diego. Porque é que Pearl Harbor aconteceu? Roosevelt queria uma fatia “do bolo” da guerra. Tendo falhado o isco a Hitler dando 50,1 milhões dólares em abastecimento de guerra à Grã-Bretanha, à União Soviética, França e China, como parte do programa Lend Lease, Roosevelt mudou o foco para o Japão. Porque o Japão tinha assinado um pacto de defesa mútua com a Alemanha e com a Itália, Roosevelt sabia que a guerra com o Japão era uma porta traseira legítima para se juntar à guerra na Europa. Em 7 de Outubro de 1940, um dos conselheiros militares de Roosevelt, o tenente-comandante Arthur McCollum, escreveu um memorando detalhando um plano de 8 passos que provocaria o Japão a atacar os Estados Unidos. Durante o ano seguinte, Roosevelt implementou todas os oito acções recomendadas.

No verão de 1941, os EUA juntaram-se à Inglaterra num embargo de petróleo contra o Japão. O Japão precisava de petróleo para a sua guerra com a China, e não tinha outra opção senão a de invadir as Índias Orientais e o Sudeste Asiático para obter novos recursos. E isso exigiria livrar-se da frota do Pacífico dos Estados Unidos primeiro. Embora Roosevelt possa ter conseguido mais do que esperava, deixou primeiro que o ataque a Pearl Harbor acontecesse, e até ajudou o Japão a fazer com que o seu ataque fosse uma surpresa. Fê-lo ao ocultar informações dos comandantes de Pearl Harbor e até mesmo assegurando que a força de ataque não fosse descoberta acidentalmente por tráfego marítimo comercial. Como o contra-almirante Richmond K. Turner afirmou em 1941: “Estávamos preparados para desviar o tráfego quando acreditamos que a guerra era iminente. Enviamos o tráfego para sul através do Estreito de Torres, de modo que a faixa do grupo de trabalho japonês estivesse livre de todo o tráfego”.

7.) Célula terrorista israelita descoberta no Egipto

Em Julho de 1954, uma célula terrorista foi activada dentro do Egipto. Os ataques que se seguiram, inteligentemente concebidos para parecerem como tendo origem árabe, explodiram e incendiaram alvos norte-americanos e britânicos. Em primeiro lugar, os terroristas bombardearam a agência de correios de Alexandria. De seguida, bombardearam as bibliotecas da agência de informação dos EUA: uma em Alexandria, e outra no Cairo. De seguida, bombardearam o teatro Metro-Goldwyn Mayer de propriedade britânica, um terminal ferroviário, a agência central dos correios, e mais alguns teatros… Para contrabandear as suas bombas no interior dos edifícios, os terroristas usaram dispositivos em forma de livros, escondendo-os dentro das capas de livros. Uma vez dentro, os sacos cheios com ácido foram colocados em cima das bombas de nitroglicerina. Após várias horas, o ácido “corroeu” através dos sacos e acendeu a nitroglicerina, causando explosões e  infernos ardentes.

No início dos anos de 1950, os Estados Unidos estavam a estabelecer relações de amizade com o Egipto, aproveitando o novo governo pan-árabe egípcio de Gamal Abdel Nasser. A relação quente entre os EUA e Egipto provocou um Israel muito inseguro, sentindo-se ameaçado. Nassar também tinha planos para nacionalizar o Canal do Suez, que tinha sido controlado pelos britânicos durante décadas. O Egipto tinha ficado conhecido por bloquear a navegação israelita através do canal e Israel temia que Nassar fizesse um bloqueio permanente. Depois do presidente norte-americano Eisenhower começar a incentivar os britânicos a deixar a zona do Canal do Suez, Israel começou a procurar uma maneira para fazer com que os britânicos ficassem, e uma maneira de se manterem os melhores amigos da América. E que melhor maneira de tratar o seu melhor amigo do que a apunhalá-los nas costas e dizer-lhes que um dos seus outros amigos o fez?

David Ben Gurion, primeiro-ministro fundador de Israel , pensou que os ataques terroristas egípcios contra os americanos seriam uma maneira perfeita para esfriar a crescente relação EUA / Egipto. Como não havia egípcios a planear ataques contra os americanos, os protegidos de Ben Gurion tomaram a melhor opção de seguida: recrutaram agentes israelitas para fingir ser terroristas egípcios. A célula terrorista israelita ultra secreta, Unidade 131, existia desde 1948. Em 1950, a direcção de serviços secretos militares israelita Aman foi criada e Israel enviou um agente disfarçado, o coronel Avraham Dar (apelido: John Darling, cidadão britânico da ilha de Gibraltar), para recrutar mais membros para a Unidade 131. Ele também os treinou em como construir bombas e aterrorizar os americanos e civis britânicos que trabalhavam e viviam no Egipto. Antes da célula terrorista ser activada, outro agente israelita chamado Avraham (Avraham Seidenberg) foi enviado para assumir o controlo de Avraham Dar. Seidenberg primeiro foi para a Alemanha para criar um apelido: ele assumiu o identidade de Paul Frank, um ex-oficial da SS, com conexões secretas Nazis. Por volta de 1954, a sua nova identidade estava em vigor e ele foi para o Egipto para assumir o comando da Unidade 131. Tudo estava a ir bem para os terroristas israelitas como parecia. Mas, havia algo que os membros da Unidade 131 não sabiam: a sua célula dormente terrorista tinha sido infiltrada pelos serviços secretos egípcios. O novo líder da Unidade 131 , Seidenberg, tinha-os traído para os egípcios.

Então, quando o membro da Unidade 131,  Philip Nathanson se dirigiu para bombardear o teatro Rio de propriedade britânica em Alexandria, não só estava a ser seguido, como os serviços secretos egípcios tinham um carro de bombeiros à espera para apagar as chamas. Como Nathanson ficou na fila do bilhete, a sua má sorte piorou quando uma das bombas no bolso inflamou e depois explodiu. Nathanson ficou queimado, mas não morreu. Como os pedestres nas proximidades gritavam por socorro e perguntavam-se se ele seria um bombista suicida, os policias egípcios entraram em cena, acalmaram a multidão, e identificaram Nathanson como sendo um dos terroristas que tinham explodindo edifícios americanos e britânicos. Nathanson foi interrogado pelos serviços secretos militares do Egipto e confessou todo o enredo, o que levou a mais detenções. Quando os espiões israelitas receberam um julgamento público, todos os detalhes da sua formação terrorista em Israel vieram ao de cima. O antigo primeiro-ministro israelita Ben Gurion e chefe da Aman de Israel, Binyamin Gibli, tentou acusar o seu próprio ministro da defesa, Pinhas Lavon. Até apresentaram documentos falsos como prova. A acusação funcionou por algum tempo, tanto que todo o incidente ainda é popularmente conhecido como o Caso Lavon. Lavon renunciou e Ben Gurion acabou por substituí-lo como ministro da defesa de Israel. No entanto, a verdade acabou por emergir. Em 1960, uma revisão da investigação descobriu os documentos falsos, bem como o perjúrio de Seidenberg. Uma comissão de sete membros do gabinete retirou as culpas de Lavon. Embora Ben Gurion nunca tenha admitido a culpa, renunciou ao cargo de ministro da defesa.

8.) Operação Northwoods

Em 1962, os chefes do estado maior das forças armadas dos Estados Unidos propuseram por unanimidade actos de terrorismo patrocinados pelo estado em solo americano, contra cidadãos americanos. O chefe de todos os ramos das forças armadas dos Estados Unidos deu autorização por escrito para afundar navios dos EUA, abater aviões americanos sequestrados e abater e bombardear civis nas ruas de Washington, e Miami. A ideia era culpar o terrorismo auto-infligido pelo líder de Cuba, Fidel Castro, de modo a que o público norte-americano implorasse e “gritasse” para que os fuzileiros navais invadissem Havana. O público aprendeu sobre a Operação Northwoods 35 anos depois, quando o documento extremamente secreto foi desclassificado pela John F. Kennedy Assassination Records Review Board. Entre outras coisas, a Operação Northwoods propôs: Fingir a queda de um avião de passageiros americano. O desastre era para ser realizado falsificando um voo comercial dos EUA para a Jamaica, e tendo sido o avião embarcado num aeroporto público por agentes da CIA disfarçados de estudantes universitários que iam em férias.

Um avião vazio conduzido através de controlo remoto iria seguir o voo comercial, quando este deixou a Flórida. Os pilotos do voo comercial utilizariam o rádio para a pedir ajuda, mencionando que tinham sido atacados por um guerrilheiro cubano, sendo que então aterraria em segredo em Eglin AFB. O avião vazio conduzido por controlo remoto , então, iria explodir em pleno voo e ao público seria dito que todos os pobres estudantes universitários a bordo estavam mortos. Utilizando um possível desastre da NASA (a morte do astronauta John Glenn) como pretexto para lançar a Guerra. O plano apelou para a “produção de diversos elementos de provas que sustentaria a interferência electrónica por parte dos cubanos” se algo de errado acontecesse com o terceiro lançamento espacial tripulado, da NASA. Ao explodir prédios em Washington e Miami, agentes cubanos (agentes da CIA disfarçados) seriam presos, e iriam confessar os atentados. Além disso, os documentos falsos que comprovariam o envolvimento de Castro nos ataques seriam “encontrados” e entregues à Imprensa. Atacariam a base militar americana em Guantánamo com recrutas da CIA disfarçados de mercenários cubanos. Tal envolvia explodir o depósito de munições e, obviamente, resultaria em danos materiais e muitos soldados americanos mortos. Como último recurso, o plano mencionou subornar um dos comandantes de Castro para iniciar o ataque a Guantanamo. Isso merece relevo: o Pentágono considerou o uso de dinheiro dos impostos para subornar militares de outro país para atacar as suas próprias tropas, a fim de instigar uma Guerra em grande escala.

A Operação Northwoods foi apenas um dos vários planos sob a tutela da Operação Mongoose. Pouco depois os chefes do estado maior assinaram e apresentaram o plano em Março de 1962. O presidente Kennedy, ainda a sofrer com o fiasco da Baía dos Porcos, declarou que ele nunca iria autorizar a invasão militar de Cuba. Em Setembro, Kennedy negou ao chefe do estado maior, o general Lyman Lemnitzer, um segundo mandato como mais alto oficial militar no ranking da nação. E no Inverno de 1963, Kennedy foi morto … morto, aparentemente, por um simpatizante de Cuba nas ruas de uma cidade americana.

9.) Fantasmas no Golfo de Tonkin

Em 2 Agosto de 1964, três navios torpedeiros norte-vietnamitas atacaram um navio destroyer dos EUA, o USS Maddox. Os barcos supostamente dispararam torpedos contra o navio americano em águas internacionais no Golfo de Tonkin, a cerca de 30 milhas ao largo da costa do Vietname. A 4 de Agosto, a marinha dos EUA informou um outro ataque não provocado ao navio USS Maddox e ao navio USS Turner Joy. Poucas horas depois, o presidente Lyndon B. Johnson ordenou um ataque de retaliação.

Como as bases para os navios torpedeiros norte-vietnamitas foram bombardeadas, Johnson foi à televisão e disse à América:

“Actos repetidos de violência contra as forças armadas dos Estados Unidos devem ser atendidos não só com alerta de defesa, mas com uma resposta positiva. Essa resposta está a ser dada enquanto falo hoje à noite.”

No dia seguinte, o secretário de defesa Robert McNamara assegurou na Colina do Capitólio que só o Maddox tinha realizado uma missão de rotina do mesmo tipo que é realizada em todo o mundo e a qualquer momento. McNamara afirmou que os dois navios não estavam de nenhuma maneira envolvidos com os recentes ataques de navios sul-vietnamitas contra alvos norte-vietnamitas. A pedido de Johnson, o congresso aprovou a Resolução do Golfo de Tonkin. A resolução pré-aprovava quaisquer acções militares que Johnson fosse tomar. Deu a Johnson um “bilhete grátis” para fazer uma guerra no Vietname tão grande quanto o presidente quisesse. E, fiel às suas grandes raízes texanas, Johnson obteve uma grande Guerra: em 1969, mais de meio milhão de soldados norte-americanos estavam a lutar na Indochina. Apesar do testemunho de McNamara ser contrário, o USS Maddox vinha a prestar apoio de inteligência para barcos sul-vietnamitas que realizavam ataques contra o Vietname do Norte. McNamara também tinha demonstrado que não havia “prova inequívoca” de uma “provocação” no segundo ataque contra o USS Maddox. De facto, o segundo ataque nunca ocorreu.

Na altura do segundo incidente, os dois destroyeres americanos interpretaram mal os sinais de radar e rádio como sendo ataques da marinha norte-vietnamitas. É sabido que não havia barcos norte-vietnamitas na área. Então, durante duas horas, os dois destroyeres americanos realizaram tiros de distância contra alvos de radar inexistentes e manobraram vigorosamente para evitar navios norte-vietnamitas fantasmas. Embora o segundo “ataque” apenas tenha envolvido dois navios americanos que se defenderam contra um inimigo inexistente, o presidente e o secretário de defesa utilizaram-no para forçar o congresso e o povo americano a começar uma Guerra que eles não queriam nem necessitavam. Após a Guerra do Vietname “ter-se transformado num atoleiro”, o congresso decidiu colocar limites sobre a autoridade do presidente para unilateralmente empreender a Guerra.

Assim, em 7 de Novembro de 1973, o congresso derrubou o veto do presidente Nixon, e passou a War Powers Resolution. A resolução exige que o presidente tem de consultar-se com o congresso antes de tomar decisões que envolvem as forças armadas americanas nas hostilidades. Está em vigor até hoje.

10.) Os ataques de 11 de Setembro de 2001

Como muitos edifícios construídos na década de 1970, as torres gémeas foram construídas com grandes quantidades de amianto causador de cancro. O custo da remoção do amianto das torres gémeas? O valor de um ano das receitas, no mínimo, possivelmente tanto como o valor dos próprios edifícios. O custo de desmontar torres gémeas andar a andar deveria ultrapassar os biliões de dois dígitos. Além disso, a autoridade portuária proibiu a demolição das torres porque o pó de amianto resultante cobriria toda a cidade, o que fez quando entrou em colapso, resultando em muitos tipos de cancro com uma ligação confirmada à poeira oriunda do World Trade Center. Apesar da sua condição questionável, em Janeiro de 2001, Larry Silverstein fez uma oferta de 3,2 mil milhões dólares para comprar o World Trade Center. Em 24 de Julho, a autoridade portuária aceitou a oferta. Silverstein fez então uma apólice de seguro que, compreensivelmente, cobria contra atentados terroristas que aconteceram sete semanas mais tarde. Até ao momento, Silverstein foi “premiado” em quase 5 biliões de dólares de nove companhias de seguros diferentes. O que era um pesadelo de amianto transformou-se num lucro de 1,8 biliões de dólares no prazo de sete semanas.

Donald Rumsfeld no Pentágono, afirmou na manhã de 10 de Setembro de 2001: “De acordo com algumas estimativas, não podemos verificar onde andam cerca de 2,3 triliões de dólares americanos nas transacções.” Essa notícia bombástica foi praticamente esquecida na manhã seguinte. Então, como uma recompensa pelo facto de se perder cerca de 8 mil dólares por cada homem, mulher e criança na América, os contribuintes patrioticamente ajudaram em 370 biliões de dólares para invadir o Iraque. Fiel à sua forma, o Pentágono rapidamente perdeu 9 biliões de dólares desse dinheiro, também.

Oito dias após os ataques, as 342 páginas do Patriot Act foram dadas ao congresso. Na mesma semana, cartas “armadas” com antrax de um laboratório militar dos EUA entraram em caixas de correio. Posteriormente, enquanto os gabinetes do congresso foram evacuados, inspeccionados, limpos e as fossas nasais esfregadas, o Patriot Act permaneceu praticamente sem alterações. Então, com pouco debate, o Patriot Act tornou-se lei, dando ao governo de Bush poder sem precedentes para aceder aos registos médicos das pessoas, registos fiscais, informações sobre os livros que compraram ou pediram emprestados e o poder de conduzir pesquisas residenciais secretas sem notificar os proprietários de que as suas casas foram investigadas.

No início de 2001, os executivos da Shell, BP, e Exxon reuniram-se com o grupo de trabalho do sector energético de Dick Cheney enquanto ele estava a desenvolver a sua nova Política energética nacional. Mais tarde, as empresas admitiram livremente interesse em lucrar com os campos de petróleo do Iraque, antes mesmo dos EUA terem-no invadido. E agora? A nova lei de hidrocarbonetos do Iraque esperada para ser aprovado em Março de 2007 abriu a porta aos investidores internacionais, liderados pela BP, Exxon e Shell, para desviar 75 por cento da riqueza do petróleo do Iraque nos próximos 30 anos.

De acordo com declarações de  Anthony Shaffer, tenente-coronel receptor da estrela de bronze com 22 anos de experiência em operações de inteligência, um programa de inteligência classificada com nome de código Able Danger tinha descoberto duas das três células terroristas do 11 de Setembro um ano antes dos ataques e tinha identificado quatro dos piratas do ar. Shaffer alertou o FBI em Setembro de 2000, mas as reuniões que ele tentou estabelecer com funcionários do departamento foram repetidamente bloqueadas por advogados militares. Quatro testemunhas credíveis apresentaram-se para confirmar as alegações de Shaffer. Em Agosto de 2001, um instrutor da Pan Am Flight International Academy alertou o FBI de que um aluno (Zacarias Moussaoui) poderia utilizar um avião comercial carregado com combustível como arma. O instrutor perguntou: “Você compreende que um Boeing 747 carregado com combustível pode ser usado como uma bomba?” Moussaoui foi preso sob a acusação de imigração, mas, apesar da insistência repetida da escola e agentes locais, a sede do FBI recusou efectuar uma investigação mais profunda.

Os Estados Unidos da América também receberam dezenas de avisos detalhados (nomes, locais, datas) das agências de inteligência da Indonésia, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Egito, Jordânia, Índia, Argentina, Marrocos, Rússia, Israel, França e até mesmo dos Taliban. Parece que o mundo inteiro estava a estragar o trabalho dos sequestradores sauditas e um pouco perplexos por os EUA não estarem a tomar acções preventivas. Mas em cada um dos casos os EUA  optaram por não investigar. Em vez disso Condoleezza Rice, a 16 de Maio de 2002, declarou: “Eu não acho que ninguém poderia ter previsto que essas pessoas iriam tomar de assalto um avião e embatê-lo contra o World Trade Center, sequestrar ainda outro e embatê-lo contra o Pentágono.” Também se sabe que na manhã de 11 de Setembro, vários jogos e exercícios de Guerra da força aérea estavam a decorrer. Os sequestradores nunca teriam chegado aos seus alvos sem esses jogos de Guerra. A operação Northern Vigilance garantiu que muitos caças a jacto que normalmente patrulham a costa leste voavam sobre o Alasca e norte do Canadá num exercício que simulava um ataque aéreo russo, completado com falsos blips de radar.

Notavelmente, a operação Vigilant Guardian simulava aviões sequestrados no sector oriental norte, enquanto piratas do ar reais estavam no mesmo espaço aéreo. Este exercício teve a NORAD e a força aérea a reagir a falsos blips sobre as telas de radar da FAA. Alguns destes blips corresponderam a aeronaves militar reais no ar a agir como aviões sequestrados. Por isso, quando oficial de controlo de bordo da NORAD, o tenente-coronel Dawne Deskins, ouviu Boston afirmar que tinha havido um avião sequestrado, as suas primeiras palavras foram: “Deve ser parte do exercício.”

Alterando as cores

Se se seguir o dinheiro, pode verificar-se que as pessoas que tinham mais a ganhar com a situação, ocuparam as posições militares e civis fundamentais para ajudar a que o evento de 11 de Setembro acontecese, assim como para encobrir o crime. Essa é a marca das operações de Falsa Bandeira ao longo da História. Mas a incrível escala da farsa do 11 de Setembro, e o grande número de pessoas que ainda se recusam a admitir ver a montanha de aspectos não explicados à frente dos seus olhos… isso é o que faz com que os ataques do 11 de Setembro de 2001 sejam a maior operação de Falsa Bandeira de todos os tempos. Hermann Göring declarou: “Naturalmente, as pessoas comuns não querem a Guerra, nem na Rússia, nem na Inglaterra, nem na América, nem na Alemanha. Isto é bem compreendido. Mas afinal de contas, são os líderes do país que determinam a Política, e é sempre uma simples questão de arrastar o povo, seja numa democracia ou numa ditadura fascista, ou num parlamento ou numa ditadura comunista… Com voz ou sem voz, as pessoas sempre podem sempre ser trazidas de encontro à vontade dos seus líderes. É fácil. Tudo que se tem a fazer é dizer-lhes que estão a ser atacados, e denunciar os pacifistas por falta de patriotismo, expondo o país ao perigo. Isto funciona da mesma forma em qualquer país”. Adolf Hitler no Mein Kampf, livro ainda proibido em alguns países, escreveu: “No tamanho da mentira está sempre contido um determinado factor de credibilidade, uma vez que para as grandes massas do povo… será mais fácil serem vítimas de uma grande mentira do que de uma pequena”.


Referencia para consulta:
http://realitieswatch.com/10-false-flags-operations-shaped-world/

DEPOIS DO FIM DO BRASIL...

Só nos restara recessão e crise...

Parece título de filme apocalíptico, mas, depois de “O Fim do Brasil”, enfrentaremos “Dez Anos de Recessão”. A avaliação é do economista Felipe Miranda, sócio da Empiricus, a casa de análises independente que causou urticárias nos militantes mais aguerridos do PT, durante a campanha eleitoral de 2014. Em junho daquele ano, Miranda lançou a primeira versão da análise “O Fim do Brasil”, em que previa que o modelo desenvolvimentista adotado após 2008 levaria o País à crise. Processado pelo partido da presidente – e então candidata à reeleição – Dilma Rousseff, Miranda foi inocentado pela Justiça e viu a crise chegar a números piores que as suas previsões. Agora, ele afirma que estamos diante de uma década de carestia.

Em um vídeo veiculado no site da Empiricus e no YouTube, Miranda afirma que a maior bolha de ativos financeiros da história global está prestes a estourar. Ela foi criada pela ação dos bancos centrais de todo o mundo, após a crise de 2008. No afã de estimular as economias locais, as autoridades monetárias injetaram maciças doses de dinheiro no sistema, a taxas de juros muito baixas – ou até mesmo, zeradas. Segundo Miranda, cerca de US$ 12 trilhões entraram em circulação desde aquele ano, para evitar que a crise financeira se aprofundasse.

“Os preços inflados estão na raiz do problema”, diz o economista. Por trás da sofisticação dos jargões e das contas, o raciocínio é simples. Se há muito dinheiro em circulação, o crédito fica mais acessível e mais barato. As pessoas começam a se endividar para consumir. A demanda eleva os preços – de carros a imóveis, passando por qualquer coisa. No mercado financeiro e de capitais, ocorre o mesmo. Bancos e investidores continuam tendo acesso a crédito farto e barato. O dinheiro é usado para comprar ações, títulos de dívida de países e empresas, imóveis.

Bolhas

A bolha se forma, quando o valor desses bens e investimentos se descola da realidade. Como medir isso? Um exemplo é comparar o preço das ações com o quanto as empresas lucram. Segundo Miranda, o S&P 500, um dos principais indicadores da Bolsa de Nova York, mostra a maior distância entre o valor das ações que compõem o índice e o retorno que as empresas geram, desde 2008.

Outro exemplo é a capacidade de pagamento dos bancos centrais. Somente o Federal Reserve, dos Estados Unidos, tem obrigações de US$ 4,3 trilhões em títulos de dívida circulando pelo mercado. O problema é que seus ativos (a soma dos bens que possui) totalizam apenas US$ 56 bilhões. Antes da crise de 2008, o nível de alavancagem do Fed era de 22 para 1. Agora, está em 77 para 1. Isso significa que, para cada 1 dólar de capital próprio, o banco central americano possui 77 dólares em dívidas contraídas. De prático, apenas parte dos investidores desconfiarem que o Fed não terá condições de pagar seus compromissos e decidirem antecipar a cobrança para se garantir, o banco quebra.

A China também é destaque, entre as preocupações de Miranda. A economia chinesa vem desacelerando e muitos apontam que o país vive uma “fraude do crescimento”. O motivo seria o impulso artificial da construção civil. Antes da crise, em 2008, a construção respondia por 17% do PIB dos Estados Unidos. Na China atual, o porcentual é de 50%. Além disso, às vésperas do estouro da crise das hipotecas americanas, um cidadão demorava, em média, 4,3 anos para quitar sua casa. Para os chineses, esse tempo é de 18 anos. Traduzindo: a construção tem mais peso, com dívidas mais longas, no Oriente.

Nas sombras

Além de tudo, grande parte do dinheiro que gira a economia chinesa passa pelo que os especialistas chamam de “shadow banks”, ou bancos obscuros. Trata-se de instituições fora do sistema financeiro regulamentado, uma espécie de agiotas mais sofisticados. Estima-se que, em 2012, 69% do PIB do país fosse movimentado por esses mecanismos paralelos. Isso torna difícil, por exemplo, mensurar o real impacto de uma desaceleração na economia local.

E o que tudo isso tem a ver com uma possível nova década perdida para o Brasil? Miranda afirma, no vídeo, que o estouro da bolha de ativos gerada pelos bancos centrais vai gerar uma “crise sem precedentes em esfera global”, com o “colapso generalizado” do sistema financeiro. O estouro seria traduzido pela reavaliação do preço desses investimentos. Ou seja: se o mercado entender que os governos não têm condições de honrar os títulos que venderam, o preço desses papéis vai despencar, arrastando todos os outros.

Os efeitos globais dessa desconfiança serão a queda de cerca de 50% no valor das ações em todo o mundo; a insolvência de bancos; o desmantelamento da Zona do Euro; o estouro das bolhas de crédito e imobiliária na China; uma crise de capacidade de pagamento de dívidas de diversos países; a pulverização das moedas de nações emergentes e o fim do fluxo de capitais para essas regiões.

Brasil

Haveria vários canais de contaminação do Brasil. O primeiro é que a China é, atualmente, nossa maior parceira comercial, respondendo por 20% das exportações. O segundo é que dependemos de capital externo para financiar projetos importantes no País, como obras de infraestrutura e o pré-sal. Por isso, Miranda afirma que os dez anos de recessão serão antecedidos por alguns sinais: a) forte desvalorização do dólar, que pode bater em R$ 4; b) perda do grau de investimento do Brasil; c) aumento dos juros pagos pelo Brasil para captar dinheiro; d) forte queda no valor das ações; e) aumento do desemprego; f) queda dos salários e deterioração dos indicadores de distribuição de renda. “Os avanços sociais conquistados desde os anos 90 estarão em risco”, afirma, no vídeo.

Os prognósticos não são agradáveis e já despertam críticas de militantes políticos em redes sociais. O ponto, porém, é que, até aqui, Miranda acertou suas projeções, apesar do terremoto que causou com “O Fim do Brasil”. Em junho do ano passado, quando o publicou, o economista previa uma alta do dólar para R$ 2,60, a queda do superávit primário para cerca de 1% do PIB e um crescimento da economia da ordem de 1,3% para 2014. A realidade, porém, mostrou-se bem mais sombria: a moeda americana fechou cotada a R$ 3,246 nesta segunda-feira 16. As contas do governo fecharam com um rombo (déficit primário) de 0,63%, o primeiro em mais de dez anos; e já há quem projete uma queda do PIB do ano passado, a ser divulgado no fim de março.

Miranda afirmou que a deterioração do cenário “foi pior do que imaginava”. Antigamente, dizia-se que um resfriado na economia global gerava uma pneumonia no Brasil. Com a economia enfraquecida, o risco de cair de cama novamente está cada vez maior. Diante da nova previsão de uma década perdida, a maior preocupação é de que, novamente, a realidade seja pior do que as estimativas.

Turquia insiste em guerra e quer EUA invadindo Siria e batendo de frente com a Russia....

Ancara recupera proposta de criação de uma "zona tampão" para travar o avanço das milícias curdas na zona de fronteira, e diz que só uma intervenção militar terrestre liderada pelos EUA pode parar a guerra na Síria(O aviso da Russia sobre uma guerra mundial na possibilidade disto acontecer parece não sensibilizar os turcos).

Enquanto enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, procura em Damasco estabelecer as condições para o cumprimento de um acordo de cessar-fogo nacional, o Governo da Turquia tenta convencer os seus aliados, principalmente os Estados Unidos, da necessidade de intervir militarmente em território sírio, citando as incursões aéreas da Rússia e os avanços das milícias curdas do YPG (Unidades de Defesa do Povo) em direcção à fronteira como ameaças iminentes (O curioso e que os Curdos são aliados dos americanos tambem.... que enrascada nao?).

Queremos uma operação terrestre [na Síria] e estamos a discutir essa possibilidade com os nossos aliados”, informou um dirigente turco, citado sob anonimato pelas agências internacionais. “Naturalmente a Turquia não tomará nenhuma iniciativa unilateral, mas se houver consenso, garantimos a participação do nosso Exército”, prosseguiu o mesmo responsável, considerando que “sem uma intervenção ninguém conseguirá parar a guerra”.(E com a mesma uma guerra entre EUA e Russia é inevitavel..... a questão e que para Arabia Saudita e Turquia "parar" a guerra significa esmagar os curdos e depos Assad).

Antes da Turquia, já a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos tinham defendido o envio de tropas internacionais para o teatro de guerra na Síria. Tal como Ancara, Riad manifestou prontidão para integrar uma coligação, desde que os EUA assumissem a liderança das operações – no entanto, enquanto a Arábia Saudita justifica a entrada no conflito com a luta contra o Estado Islâmico, a Turquia está preocupada com a “operação brutal” em curso junto à sua fronteira.

Neste momento, a Rússia, ao lado do regime de Bashar al-Assad, está a desenvolver uma operação brutal contra civis. Estes ataques destinam-se a criar uma faixa para a infiltração das forças do YPG. Por isso, gostaria de recordar aos nossos aliados ocidentais: são organizações terroristas, e aqueles que os apoiam não serão perdoados pela História”, declarou o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.(OBS: A ironia nesta declaracao é que justamente a Turquia apoia o Estado Islamico enquanto a Arabia Saudita apoia o Al-Qaeda).

Para além da incursão terrestre sobre a Síria, Ancara voltou a defender a criação de uma “zona tampão” junto à fronteira, para acolher os milhares de refugiados que procuram escapar dos combates na província de Alepo. Essa ideia foi rejeitada, há meses, pelo Presidente dos EUA, Barack Obama, por implicar não só a criação (em paralelo) de uma zona de exclusão aérea como exigir o destacamento de tropas para o terreno.

Mas o aprofundamento da crise humanitária na fronteira, para onde convergiram centenas de milhares de refugiados em fuga dos bombardeamentos russos, já levou por exemplo a chanceler alemã, Angela Merkel, a reconsiderar a proposta. Para a Turquia, essa zona de segurança, que pode esticar-se por mais de dez quilómetros, ganhou uma nova importância estratégica, uma vez que serviria de travão aos avanços das milícias curdas do YPG, que Ancara classifica como forças rebeldes e acusa de conluio com a aviação russa. “Os combatentes do YPG são mercenários pagos pela Rússia”, acusou o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, no Parlamento(Mesmo? e o que a Turquia diria do envio de armas para os rebeldes sirios efetuados pela turquia?).

Pelo quarto dia consecutivo, a artilharia turca disparou contra as unidades turcas no lado sírio da fronteira. Ancara quer proteger as localidades de Azaz e Tal Rifaat, que são o último elo de ligação entre as forças anti-Assad – e podem cair a qualquer momento para os curdos ou o exército sírio.

Atendendo aos últimos desenvolvimentos, o compromisso alcançado em Munique no final da semana passada para uma “cessação das hostilidades” na Síria parece impraticável, desde logo porque a Rússia – que em Setembro iniciou uma campanha aérea que devolveu a iniciativa ao Presidente sírio depois de cinco anos de guerra – se manifestou “desobrigada” de suspender os seus ataques contra alvos jihadistas.

Interpretações de Assad

O Presidente da Síria não perdeu tempo a lançar suspeitas sobre uma pausa no conflito. “Ouvimos dizer que querem uma trégua. Muito bem. E quem é capaz de garantir as condições para que isso aconteça dentro de uma semana? Ninguém”, afirmou, citado pela CNN. Segundo a agência estatal síria SANA, o acordo de cessar-fogo “não exige a paragem das operações de contra-terrorismo”, que na interpretação do Presidente são aquelas que se destinam a derrotar “quem levanta armas contra o Estado ou ataca o povo sírio”.

Turquia invade espaço aéreo grego antes de operação da Otan

Esta é boa, vocês se lembra da Turquia, aquele pais que abateu o jato russo que combatia o estado islâmico alegando que este havia invadido seu espaço aereo por alguns segundos? Bem.... leiam esta que saiu na folha....

Aviões de combate turcos invadiram diversas vezes o espaço aéreo grego nesta segunda-feira (15), anunciou a agência pública grega ANA, às vésperas de uma operação da Otan contra traficantes de seres humanos no mar Egeu.
De acordo com esta fonte, dois dos aparelhos estavam armados, e foram caçados duas vezes por aviões gregos.
Os incidentes acontecem no momento em que uma força naval da Otan está prestes a lançar suas patrulhas para impedir traficantes de organizar a travessia de milhares de migrantes que fogem de conflitos, principalmente na Síria e no Iraque.
A Grécia teme que o governo turco aproveite a crise dos migrantes para reforçar sua presença no mar Egeu, onde dois países disputam a soberania de algumas ilhas.
Em 1996, um incidente na pequena ilha de Kardak (Imia em grego), perto da costa ocidental turca, quase provocou um conflito armado.
A Grécia se diz disposta a colaborar com a Turquia na luta contra traficantes de seres humanos, mas pede para que Ancara aplique o acordo bilateral de retorno dos migrantes que chegam em solo grego.
Milhares de migrantes continuam atravessando diariamente o mar Egeu da Turquia rumo à Grécia, sendo que muitos já perderam a vida.
A Europa vive a pior crise migratória desde a segunda guerra mundial, com a chegada de mais de um milhão de migrantes em 2015, 850 mil deles pelo mar Egeu.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Financial Times: Rússia acabou com a farra dos EUA no Oriente Médio Leia mais: http://br.sputniknews.com/opiniao/20160215/3584680/russia-acabou-com-farra-eua-oriente-medio.html#ixzz40LRmEUAs

Washington conseguiu sair impune de mais de uma "primavera árabe", mas, na Síria, a Rússia mostrou claramente que os EUA não podem continuar derrubando todo e qualquer regime que se recusar a seguir suas ordens, escreve o Financial Times.

Com o apoio da aviação russa, os exércitos do governo sírio conseguiram entrar na cidade de Aleppo, até então controlada por terroristas, e, agora, Moscou parece ter todas as vantagens para reverter a situação do conflito naquele país. Se as forças do presidente sírio Bashar Assad retomarem por completo Aleppo, a Rússia poderá promover as suas fichas nas negociações sobre o cessar-fogo, marcadas para sexta-feira (19), em Munique, destaca a publicação.
Pondo fim a um dos mais sangrentos conflitos dos últimos anos, Moscou poderá incluir a regulação da crise síria na lista de suas maiores vitórias na área de política externa. O artigo aponta que, desde o início da operação da Força Aérea russa na Síria, a Rússia mostrou estar em pé de igualdade com os EUA no papel de uma potência influente no Oriente Médio.
Junto a isso, ao assumir uma participação mais ativa na arena internacional, Moscou tem recuperado a sua iniciativa estratégica outrora perdida para o Ocidente nos primeiros anos de pós Guerra Fria, forçando os EUA a reconhecerem o fato de os problemas globais, incluindo a luta contra o terrorismo, não mais poderem ser resolvidos sem a participação da Rússia, destaca o autor do artigo.
É possível que, além do combate ao Daesh (Estado Islâmico), Moscou também possua objetivos próprios na região, e que são malvistos por líderes ocidentais, diz a publicação. No entanto, vale destacar que, impedindo a derrubada de Assad, a Rússia acabado com a estratégia dos EUA em derrubar regimes indesejáveis a eles e mostrado que Washington não pode mais simplesmente se livrar de líderes, como o fez com Muammar Gaddafi em 2011, conclui o Financial Times.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Ironia: Ataque a hospital na Síria foi realizado por jatos dos EUA

O ataque aéreo desta segunda-feira (15) contra um hospital mantido pela instituição de caridade Médicos Sem Fronteira (MSF) na Síria foi realizado por jatos norte-americanos, disse à TV Rossiya 24 o embaixador sírio em Moscou, Riad Haddad.

No total, ao menos cinco estabelecimentos médicos e duas escolas foram atingidos em Aleppo e Idlib, no norte da Síria nesta segunda, de acordo com a ONU. Disparos de mísseis "mataram quase cinquenta civis, incluindo crianças, e fizeram muitos feridos" nesses locais, diz um comunicado da organização.
O hospital mencionado pelo embaixador Riad Haddad fica na cidade de Maaret al-Numan, em Idlib. A MSF confirmou que no ataque a este hospital sete pessoas morreram e outras oito estão desaparecidas, embora "presumivelmente mortas".
"(O hospital) foi destruído pela Força Aérea Americana. A Força Aérea Russa não tem nada a ver com isso", disse o embaixador Riad Haddad.

Ele disse que Damasco espera que as conversações de paz sejam retomadas em 25 de fevereiro, mas que a Turquia está interferindo no país para apoiar militantes do Estado Islâmico.

Até o momento os Estados Unidos não comentaram a acusação do embaixador, mas condenaram os bombardeios contra os hospitais no norte da Síria e criticaram mais uma vez o regime sírio e sua aliada, a Rússia. O secretariado de Estado criticou em duro comunicado "a brutalidade do regime de Assad"(Como se os regimes apoiados por Washington fosse exemplos de humanidade) e colocou "em dúvida a vontade e a capacidade da Rússia de ajudar a detê-la"(humm......Arrogancia americana über Alles).
Em comunicado, a ONG precisou que os mortos são cinco pacientes, uma cuidador e um guarda do centro de saúde, situado na zona de Maarat al Nuaman, na província setentrional de Idlib.

"Este foi um ataque deliberado contra um estabelecimento de saúde", disse Massimiliano Rebaudengo, chefe da missão local da entidade. "A destruição deste hospital priva cerca de 40 mil pessoas de tratamentos nesta zona de conflito".
O hospital foi atingido por quatro mísseis em dois ataques com poucos minutos de intervalo, disse um funcionário do local.
A instituição não identificou a origem dos ataques aéreos que pode ter sido a Rússia ou o governo sírio, segundo a Reuters.
O hospital, que tem 54 funcionários e 30 leitos, é financiado pelo MSF, que também fornece remédios e equipamentos às suas instalações.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou os ataques "como violação flagrantes do direito internacional", segundo o porta-voz adjunto das Nações Unidas, Farhan Haq.

Bombardear hospital ja virou caracteristica americana

03/10/2015 - Um bombardeio feito pelos EUA, atingiu neste sábadoum hospital da organização Médicos Sem Fronteiras (sempre o MSF... os EUA devem adora os MSF) em Kunduz, no norte do Afeganistão, matando pelo menos 19 pessoas. Entre os mortos estavam 12 funcionários da organização, quatro pacientes adultos e três crianças. Outras 37 pessoas ficaram feridas - entre elas 19 funcionários.

(Apenas a nivel de relembrar a memória... a bomba atômica lançada pelos EUA sobre a cidade de Hiroshima/Japão durante a segunda grande guerra foi sobre...... um hospital).