quinta-feira, 27 de março de 2014

Força em alerta...Steven Seagal defende Russia.

Putin & Seagal
O ator americano de filmes de ação, Steven Seagal, tem mostrado aproximação com o governo russo há algum tempo, e algumas manifestações do americano - em relação a Vladimir Putin - provocaram repercussões.

Em uma entrevista recente, Seagal declarou ao jornal russo Rossiskaya Gazetaque considera razoável a intervenção de Putin na Crimeia, para “proteger as pessoas que falam russo, seus bens e sua base naval”.

Apaixonados por artes marciais, o presidente e o ator participaram de alguns treinamentos de atletas olímpicos da Rússia e têm aparecido frequentemente juntos na imprensa.

Seagal já revelou que não quer perder sua cidadania americana, porque acredita em seu país, mas que espera “conseguir a cidadania russa algum dia”. Além disso, disse que gosta de “considerar Putin como um irmão”.

Além dos elogios a Putin, o ator tem criticado bastante a política do Ocidente - principalmente americana e europeia - em relação à Ucrânia. Segundo o site Buzzfeed, o ator teria citado a líder britânica Margareth Thatcher ao comentar a política agressiva da União Europeia. “Lembrem-se que Thatcher foi uma das líderes mais poderosas da Grã-Bretanha e ela tentou parar a União Europeia e impedir que entrasse em seu país”.
Sobre sua amizade com Putin, o ator resumiu que admira o líder russo por ser uma pessoa “inacreditavelmente forte (...) toda vez que vou a Rússia é melhor e sinto mais prazer”.

Steven Seagal é faixa preta 7º Dan de aikido, tendo estudado a arte no Japão. Foi o primeiro ocidental a abrir uma academia de artes marciais no país.

quarta-feira, 26 de março de 2014

OBAMA o pai da demagogia


O presidente Barack Obama afirmou nesta quarta-feira (26/03/14) que a Rússia vai acabar entendendo que não alcançará seus objetivos recorrendo à "força bruta" na Ucrânia.
"Com o tempo, enquanto nos mantivermos unidos, o povo russo reconhecerá que não pode alcançar a segurança, a prosperidade e o status que aspira através da força bruta", afirmou Obama em um discurso no Museu de Belas Artes de Bruxelas.
Antes, Obama declarou que a Rússia está sozinha na crise da Ucrânia, ao realizar sua primeira visita nesta quarta-feira à sede da União Europeia, consolidando a oposição ocidental à anexação da Crimeia.
"A Rússia está sozinha, os 28 membros da União Europeia estão unidos, os membros da Otan estão unidos"
O governante afirmou que o sistema internacional que protege os direitos das nações e dos cidadãos tem que ser aplicado e, por isso, a "violação da Rússia da lei internacional e o assalto à soberania e a integridade territorial devem ser condenados".
No discurso, acompanhado de um camarote pelos reis Felipe e Matilde da Bélgica, Obama reiterou que no "século XXI as fronteiras da Europa não podem ser redesenhadas através da força" e que um país grande não pode "acossar os menores para conquistar seus objetivos".
O presidente afirmou que "a crise na Ucrânia refuta os ideais" defendidos durante anos por americanos e europeus.
E encerrou com a cereja do bolo: "o mundo é mais seguro e justo quando a Europa e os Estados Unidos são solidários".

Fontes: 

Alguns comentarios sobre Obama:

1- Com o tempo, enquanto nos mantivermos unidos, o povo russo reconhecerá que não pode alcançar a segurança, a prosperidade e o status que aspira através da força bruta.
Vamos relembras APENAS os ultimos 20 anos?

1994/1999 – Haiti – Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;
1996/1997 – Zaire (ex-República do Congo) – Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
1997 – Libéria – Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;
1997 – Albânia – Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros; 
2000 – Colômbia – Marines e “assessores especiais” dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o “gás verde”);
2001 – Afeganistão – Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje;
2003 – Iraque – Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de “Operação Liberdade do Iraque” e por Saddam de “A Última Batalha”, a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.
Sem maiores comentários...

2- A Rússia está sozinha, os 28 membros da União Europeia estão unidos, os membros da Otan estão unidos.
Neste mundo da qual Obama se refere, não existe o continente americano (incluindo america central e do sul), Africa, Oceânia nem Asia... existem tão somente Europa e Estados Unidos.
Este comentário realmente nos mostra como EU e EUA veem o resto do mundo...

3- violação da Rússia da lei internacional e o assalto à soberania e a integridade territorial devem ser condenados
Isto esta vindo realmente do pais que dividiu Coreia e Alemanha em duas e que faz vistas grossas para as operacoes de Israel na Palestina? Sem falar de Iraque e Afganistão....
Sem maiores comentários...

4- século XXI as fronteiras da Europa não podem ser redesenhadas através da força
Humm..... a Criméria realizou um referendo que teve mais de 96% de aprovação ou estou errado?

5- o mundo é mais seguro e justo quando a Europa e os Estados Unidos são solidários...
hum..... kakakakakakakakakakakakakkakakakaka

Destino Manifesto: EUA desde 1846 a violar a soberania das nações (e ainda falam da Criméia)


Em 26/03/2013,  discursou para 2.000 na Bélgica (contando com a presença da familia real), e em reação a crise na Criméia declarou:
"Com o tempo, enquanto nos mantivermos unidos, o povo russo reconhecerá que não pode alcançar a segurança, a prosperidade e o status que aspira através da força bruta" e "a violação da Rússia da lei internacional e o assalto à soberania e a integridade territorial devem ser condenados"

Bem se formos falar realmente do pais que mais utilizou de violencia e força bruta em prol de seus próprios interesses e menos respeitou a soberania das nações, o Sr.Obama realmente deixou claro que não conhece a própria história de seu pais (será que é mesmo? video o video abaixo).
Segue abaixo uma lista, incompleta mas mesmo assim extensiva,  que serve para obviar a profunda hipocrisia dos defensores da soberania ucraniana frente à invasão russa. Quando comparada com a lista abaixo, concluimos que os russos, no que toca à invasão de países soberanos, são umas meninas de coro comparados com os EUA.

  • 1846/1848 – México – Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;
  • 1890 – Argentina – Tropas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos;
  • 1891 – Chile – Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;
  • 1891 – Haiti – Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
  • 1893 – Hawai – Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;
  • 1894 – Nicarágua – Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;
  • 1894/1895 – China – Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;
  • 1894/1896 – Coréia – Tropas permanecem em Seul durante a guerra;
  • 1895 – Panamá – Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;
  • 1898/1900 – China – Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;
  • 1898/1910 – Filipinas – Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos mortos;
  • 1898/1902 – Cuba – Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;
  • 1898 – Porto Rico – Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje ‘Estado Livre Associado’ dos Estados Unidos;
  • 1898 – Ilha de Guam – Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;
  • 1898 – Espanha – Guerra Hispano-Americana – Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;
  • 1898 – Nicarágua – Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;
  • 1899 – Ilha de Samoa – Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;
  • 1899 – Nicarágua – Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);
  • 1901/1914 – Panamá – Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção;
  • 1903 – Honduras – Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;
  • 1903/1904 – República Dominicana – Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;
  • 1904/1905 – Coréia – Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;
  • 1906/1909 – Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições;
  • 1907 – Nicarágua – Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;
  • 1907 – Honduras – Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
  • 1908 – Panamá – Fuzileiros invadem o Panamá durante período de eleições;
  • 1910 – Nicarágua – Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;
  • 1911 – Honduras – Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem Honduras;
  • 1911/1941 – China – Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;
  • 1912 – Cuba – Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;
  • 1912 – Panamá – Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;
  • 1912 – Honduras – Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano;
  • 1912/1933 – Nicarágua – Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;
  • 1913 – México – Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;
  • 1913 – México – Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;
  • 1914/1918 – Primeira Guerra Mundial – EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;
  • 1914 – República Dominicana – Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;
  • 1914/1918 – México – Marinha e exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas;
  • 1915/1934 – Haiti – Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos;
  • 1916/1924 – República Dominicana – Os EUA invadem e estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;
  • 1917/1933 – Cuba – Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
  • 1918/1922 – Rússia – Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;
  • 1919 – Honduras – Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;
  • 1918 – Iugoslávia – Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;
  • 1920 – Guatemala – Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;
  • 1922 – Turquia – Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;
  • 1922/1927 – China – Marinha e Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;
  • 1924/1925 – Honduras – Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional;
  • 1925 – Panamá – Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos;
  • 1927/1934 – China – Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;
  • 1932 – El Salvador – Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional – FMLN - comandadas por Marti;
  • 1939/1945 – II Guerra Mundial – Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki;
  • 1946 – Irã – Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã;
  • 1946 – Iugoslávia – Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;
  • 1947/1949 – Grécia – Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas “eleições” do povo grego;
  • 1947 – Venezuela – Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;
  • 1948/1949 – China – Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;
  • 1950 – Porto Rico – Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;
  • 1951/1953 – Coréia – Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul;
  • 1954 – Guatemala – Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;
  • 1956 – Egito – O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;
  • 1958 – Líbano – Forças da Marinha invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil;
  • 1958 – Panamá – Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos;
  • 1961/1975 – Vietnã. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;
  • 1962 – Laos – Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;
  • 1964 – Panamá – Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;
  • 1965/1966 – República Dominicana – Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;
  • 1966/1967 – Guatemala – Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses econômicos do capital americano;
  • 1969/1975 – Camboja – Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja;
  • 1971/1975 – Laos – EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana;
  • 1975 – Camboja – 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
  • 1980 – Irã – Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;
  • 1982/1984 – Líbano – Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos no país logo após a invasão por Israel – e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;
  • 1983/1984 – Ilha de Granada – Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;
  • 1983/1989 – Honduras – Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem o Honduras;
  • 1986 – Bolívia – Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;
  • 1989 – Ilhas Virgens – Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano;
  • 1989 – Panamá – Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.
  • 1990 – Libéria – Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil;
  • 1990/1991 – Iraque – Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de “Operação Tempestade no Deserto”. As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;
  • 1990/1991 – Arábia Saudita – Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque;
  • 1992/1994 – Somália – Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país;
  • 1993 – Iraque – No início do governo Clinton é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;
  • 1994/1999 – Haiti – Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;
  • 1996/1997 – Zaire (ex-República do Congo) – Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
  • 1997 – Libéria – Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;
  • 1997 – Albânia – Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;
  • 2000 – Colômbia – Marines e “assessores especiais” dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o “gás verde”);
  • 2001 – Afeganistão – Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje;
  • 2003 – Iraque – Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de “Operação Liberdade do Iraque” e por Saddam de “A Última Batalha”, a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.
Fonte:
http://5dias.wordpress.com/2014/03/05/eua-desde-1846-a-violar-a-soberania/


Barack Obama não é nem americano...


Timoshenko: russo bom é russo morto...

A ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Timoshenko denunciou nesta terça-feira a difusão na internet do conteúdo de uma conversa telefônica gravada ilegalmente na qual fala dos russos de forma muito violenta. Segundo a gravação, Timoshenko diz em certo momento, ao que parece se referindo ao presidente russo, Vladimir Putin: "Eu mesma estaria disposta a pegar uma metralhadora e disparar contra este bastardo na testa!".

Na gravação, quando perguntada o que fazer com os oito milhões de russos que vivem na Ucrânia, pode-se ouvir Timoshenko dizer que os "malditos" russos deveriam ser "destruídos por armas nucleares".

Timoshenko admitiu em sua conta no Twitter que a conversa ocorreu, mas denunciou que a menção aos russos era uma montagem.

"Na realidade disse que os russos na Ucrânia são ucranianos. Olá FSB", afirmou em um tuíte, se referindo aos serviços secretos russos, que ela acredita que estejam por trás da gravação da conversa telefônica. Em outra parte da conversa, cuja autenticidade a ex-primeira-ministra não desmentiu, Timoshenko diz que espera que "da maldita Rússia não reste nem um campo queimado".

Quem é?

 Iúlia Volodimirivna Timochenko (27 de novembro de 1960) é uma política ucraniana. Foi primeira-ministra de seu país de 24 de janeiro a 8 de setembro de 2005, e de 18 de dezembro de 2007 a 3 de março de 2010. É líder do partido Batkivshchina (Батьківщина, "Pátria") e do Bloco Iúlia Timochenko. Anteriormente, era uma executiva de empresa bem-sucedida na indústria de petróleo e gás e logo se tornou uma das pessoas mais ricas da Ucrânia.(Que coincidencia Arseniy Yatsenyuk, outro protagonista do golpe e atual primeiro-ministro é um banqueiro que tambem é um dos homens mais ricos da Ucrânia ).

Antes de ser primeira-ministra, Iúlia foi considerada a aliada mais importante do então líder da oposição Viktor Yushchenko. Ela ganhou extrema visibilidade durante as eleições ucranianas de 2004, quando um golpe civil levou à anulação do pleito, vencido pelos governistas, e acabou alçando Yushchenko ao poder (episódio que ficou apelidado como Revolução Laranja). Durante esse período, os meios de comunicação ucranianos a chamavam de "Joana d'Arc da Revolução Laranja". Em 2010, Timochenko perdeu as eleições presidenciais e foi posteriormente deposta do governo com uma moção de desconfiança, a 4 de março daquele ano.

Viktor Yushchenko, atual presidente ucraniano
Curiosidade:

 Em 2008,  Yulia Timoshenko, falou sobre o papel desempenhado por George Soros na política ucraniana e os conselhos que ele deu após a crise financeira.

"Isso levantou suspeitas de que através de tal conselho de George Soros eles poderiam influenciar a taxa da moeda nacional ucraniana em seus próprios interesses especulativos. Vários funcionários da administração do presidente Yushchenko disseram que queriam lançar uma investigação sobre as atividades da Ucrânia por Soros, mas isso não aconteceu ", RT.com relatado em 2011.

Em 2010, o Serviço de Segurança do Estado ucraniano começou a monitorar as atividades do Soros patrocinando e financiando Vozrozdeniye ("Renaissance") uma fundação e sua conexão com outras ONGs que operam no país.

Em resposta às acusações feitas por Aleksandr Yefremov, a Fundação Soros ", disse em uma declaração especial que todos os recursos alocados para programas ucranianos estão a serem gastos com o desenvolvimento da sociedade aberta e democrática e também para ajudar os cidadãos ucranianos, que sofreram com os efeitos da crise financeira internacional " (*que Soros e seus amigos criaram).

Instituto 'Open Society Soros, agora conhecido como Open Society Foundations (OSF), distribui doações a ONGs ativistas na Europa Central e baseia-se e continua a obra da Fundação Ford.Desde o início dos anos 1950, a CIA usou a Fundação Ford como uma tampa de financiamento.Soros e um punhado de organizações norte-americanas como a National Endowment for Democracy desestabilizaram e derrubaram governos, tarefas anteriormente realizadas pela CIA.

A desestabilização do governo ucraniano faz parte de um movimento geoestratégico em curso pelos globalistas para minar qualquer desafio a seus projetos hegemônicos. Líbia sofreu o resultado do que é essencialmente uma ordem no plano de caos. Um plano semelhante na fronteira da Rússia está em andamento.

terça-feira, 25 de março de 2014

Por que os EUA estão tão interessados na Ucrânia? E qual foi o alerta de Snowden a Putin?


A declaração de independência por Crimeia veio como uma bomba para os EUA. Seus objetivos mais amplos para penetrar na zona de influência russa tomou um revés. 
A Ucrânia na UE foi uma extratégia européia (com apoio americano) para a expansão da influencia de ambos para as portas da Rússia e derrotar de antemão o sonho de União Eurásia de Putin, tendo a Russia como cabeça a fim de equalizar a influência dos EUA e seus paises satelites (europa, Canadá,etc) na politica mundial.
Os problemas econômicos internos da Ucrânia foram bastante propício para a UE para atrair a juventude do país. Em conseguiu muito mais do que os protestos que se seguiram, foi plantado um terreno fértil para os EUA para entrar no meio complexo emergente na Ucrânia. Visita de senadores e dignitários políticos e oficiais são testemunho disso.Uma análise realista sugere que a proposta da UE foi para uma associação comercial , era natural que, em devido tempo,  seria oferecido à Ucrânia, uma cadeira para a União Europeia .Os 28 membros da UE, são uma clara personificação do socialismo de elite fabiano, que significa bem os postulados teóricos do Fim da História o fim de ideologia. UE e EUA ambos estão ansiosos para expandi-lo para o nível máximo possível na Europa e no mundo (utilizando ONGs e Fundacoes 'filantropicas' tambem para este fim).UE tem a sua agenda de expansão. EUA tem seus interesses políticos maiores, ou seja, para conter a Rússia em sua operação e negar os seus esforços para ressurgir como o poder que poderia igualar-lo.O envolvimento da OTAN também não pode ser discontinuado, pois é o braço militar do EUA . Ele serve os interesses dos EUA em nível global. EUA tem duas estruturas militares, a primeira é o seu próprio militar , que é altamente avançado e moderno sem paralelo no mundo . Em segundo lugar está a OTAN que foi estabelecido durante a idade da guerra fria , em 1949 , mas não foi dissolvida após o fim da guerra fria , apesar de Varsóvia pacto sua resposta pelos estados comunistas ser dissolvida após a dissolução da URSS e o fim da guerra fria.OTAN é a associação militar de 28 estados com poder militar imenso. Este é o mais alto nível do poder militar dos EUA, que é usado no nível global . Seu uso no Afeganistão pelos EUA no Afeganistão é bem evidenciado . Uso da OTAN na guerra contra o terror era justificada (o WTC foi a desculpa perfeita para isto).  A OTAN no futuro próximo pode mudar não só para incluir a Ucrânia como seu membro, mas também Geórgia e outros países da região, com objetivo único de cercar a Rússia. Daí a evolução da Ucrânia e da Criméia são de importância específica para EUA, UE e OTAN. Existe um programa bem pensado EUA, e a oferta da UE é apenas uma partida . EUA -UE -OTAN pode, em devido tempo, mover-se para atrair população russa , que também está sob pressão econômica e pode procurar pastos atraentes e verdes na União Europeia.No pos Guerra Fria, duas décadas depois , o mundo testemunhou casos em que países podem ser conquistados apenas utilizando de benefícios econômicos . O papel da UE é exemplo disso , onde o poder militar não é obrigatório, mas os dividendos econômicos são lançados como novos atrativos potentes , que são patrocinadas pelos EUA e OTAN.A mensagem é clara que os EUA está usando a UE e a OTAN, tanto para servir os seus interesses maiores da região russa. Este é o status do poder de polícia dos EUA no mundo , onde quer que ninguém mais para decidir o curso de forma independente, ele permite que apenas aqueles que traçar o caminho que estar de acordo com sua política declarada e metas de longo prazo .O comportamento dos EUA durante a crise Ucrânia sugere que o mundo pode se mover em uma nova direção , onde uma nova guerra fria pode surgir. O papel dos EUA na Síria foi contrabalançado pela Rússia e pela China, mas na Ucrânia, os EUA e a Rússia vieram em confronto direto. A dinâmica da política global é imprevisivel.  O Presidente Obama talvez se esqueça que o mundo espera atitudes diferentes dele (afinal ele não deixa de ser um nobel da paz). Suas habilidades de liderança são em teste. Ele deve saber que a Ucrânia não é como a Síria ou Líbia. É uma questão que envolve uma área mais ampla devido ao envolvimento de interesses russos na forma explícita e autêntica . Por isso , em vez de privilegiar determinados outros interesses com a ajuda da UE e da OTAN , deve promover os interesses genuínos que podem ser úteis para a civilização.

Dr. Vivek Kumar Srivastava tem vinte anos de experiência de ensino de nível universitário da CSJM Kanpur University.

quinta-feira, 20 de março de 2014

UCRÂNIA URGENTE, GLOBALISTAS, GEORGE SOROS E A CIA POR TRAS DA GOLPE


NeoNazistas em apoio ao golpe ucrâniano

Víktor Yanukóvych

Os protestos

Tudo começou em novembro de 2013, quando o então presidente eleito Víktor Yanukovych decidiu recusar um acordo que aprofundaria os laços do país com a União Europeia (UE) e era negociado havia três anos. Em troca, o presidente preferiu se aproximar da Rússia.

...os protestos começaram logo depois.

Porem, os confrontos diminuíram depois que os manifestantes saíram dos prédios oficiais que estavam ocupando e após o governo garantir que daria anistia a todos. Mas os acampamentos de protesto continuaram pelas ruas de Kiev e a oposição pró-UE*  continuou a exigir a renúncia do presidente.Em janeiro de 2014, os protestos ficaram ainda mais violentos na capital, quando o governo adotou novas leis com o objetivo de frear as manifestações. No fim de janeiro, três manifestantes morreram após confronto com a polícia. Foram as primeiras mortes da crise.
Os conflitos de fevereiro deixaram quase 100 mortos e centenas de feridos nos últimos dias. Os choques entre manifestantes e a polícia se tornaram constantes, especialmente em Kiev.
Vladimir Putin, vindo ao resgate...
O Kremlin então se aliou firmemente com o presidente Viktor Yanukovych.

Entra a Russia...

O Ministro de Relações Exteriores russo descreveu a violência nos protestos que tomaram conta do país como uma "tentativa de golpe" e exigiu que os líderes da oposição na Ucrânia "dessem um fim ao derramamento de sangue".
O presidente russo, Vladimir Putin, se manteve em contato por telefone com Yanukovych. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi cuidadoso ao insistir que o presidente russo não ofereceu qualquer conselho ao governo, mas afirmou que a Ucrânia era um "Estado irmão e amigo e um parceiro estratégico" e que a Rússia usaria toda sua influência para reestabelecer a paz e a ordem.
Porem as manifestações alcançaram o apice, o  que resultaram na destituição de Yanukovich, em fevereiro. Ele fugiu para a Rússia e deixou um país dividido: a metade ocidental é pró-europeia, enquanto a metade oriental é ligada à Rússia, inclusive etnicamente (o russo é falado tanto como o proprio ucrâniano no leste do pais).

Crimeia, Carcóvia, Transnístria, e por ai vai...



Insatisfeira com o ocorrido (ninguem foi consultado ou nenhum referendo feito para a união com a UE e EUA, bastou a vontade a vontade da oposição pró-UE*), dai um referendo realizado na Crimeia, que  aprovou com 96,8% dos votos a adesão da região à Federação Russa. Apesar da aprovação por absoluta maioria, o referendo não foi reconhecido pela Ucrânia nem pela maior parte dos países ocidentais (enquanto o novo governo o foi mesmo sem ter tido respaldo do povo, não houve votação, simples assim!) incluindo a União Europeia e os Estados Unidos, que ameaçaram a Rússia com sanções caso ela siga com a anexação da Crimeia.

A OPOSIÇÃO PRÓ-UNIÃO EUROPEIA E ESTADOS UNIDOS, QUEM SÃO?

Yanukovich foi derrubado da Presidência por um golpe de estado desferido pelo parlamento, e apoiado na mobilização dos partidos de direita, dos quais Udar e Pátria são os principais, e de partidos nazistas, como o “Partido da Liberdade” (Svoboda), o “Causa Comum” e o “Setor Direito”, uma torcida organizada do clube de futebol Dínamo, que atuou como tropa de choque das manifestações da Praça da Independência (Praça Maidan), e de várias outras correntes políticas da forte extrema direita ucraniana.
E foram apoiados fortemente pelo ocidente....GEORGE SOROS E A CIA.... que estão fazendo com a Ucrânia neste momento o que Henry Ford, fez com a Alemanha Nazista na segunda guerra, uma barreia anti-Russia, o melhor escudo anti Russo possivel (alem de reativar a industria armamentista dos EUA).

Vejamos o principal nome desta união pró-ocidente:


Arseniy Yatsenyuk
Arseniy Yatsenyuk é o nome, que ja tem declarado todo o apoio da casa branca, formado em economia é um ex-banqueiro milionário que já atuou como ministro da Economia e das Finanças antes de Víktor Yanukóvych assumir a Presidência. Desde o 27 de fevereiro de 2014 é o atual primeiro-ministro da Ucrania. Entre dezembro de 2007 e setembro de 2008, ele foi presidente do Parlamento ucraniano (Verkhovna Rada). Yatsenyuk é líder do partido Batkivshchina (Батьківщина, "Pátria") e do Bloco Iúlia Timochenko de Iúlia Timochenko no parlamento e atuou como negociador chefe durante os protestos. E não para por ai, ele é o fundador junto com Zbigniev Drzymala da Open Ukraine Foundation, organização "filantropica" (no estila do open society, se é que me entendem), Seus programas principais incluem 'Diálogo Internacional', 'Migração Hoje', 'Horizontes Culturais', 'Juventude' e 'Ucranianos no Exterior', resumindo, a agenda GLOBALISTA COMPLETA!!!!

Bem uma imagem fala mais que mil palavras, então vamos ver os parceiros da Open Ukraine Foundation, na própria página da organizacao (http://openukraine.org/en/about/partners):


  • Victor Pinchuk foundation - Fundação internacional, privada, filantrópica com sede na Ucrânia. A Fundação foi criada em 2006 pelo empresário e homem público Victor Pinchuk, associada a.......ISTO MESMO....A OPEN SOCIETY DE GEORGE SOROS***, SINCERAMENTE POR QUE AINDA ME SURPREENDO EM ACHAR MR.SOROS POR TRAS DE TUDO????????? (E ainda o veremos mais abaixo) *** http://pinchukfund.org/en/about_fund/partners/
  • Black Sea Trust - Promove a cooperação regional ea boa governação na região do Mar Negro, uma seguência do Plano Marshall que levantou a Europa Ocidental porem capturou em troca sua alma para os EUA.
  • Chatham house - Anteriormente conhecida como Royal Institute of International Affairs, é uma organização sem fins lucrativos, não governamental,(NOVAMENTE ONGS SEM FINS LUCRATIVOS...JA PERCEBERAM O PODER QUE ESTAS ONGS VEEM ADQUIRINDO ULTIMAMENTE NO BRASIL E NO MUNDO?) sediada em Londres, cuja missão é analisar o conhecimento e promover uma melhor compreensão dos principais temas políticos internacionais.
    Curiosidade:

    O Chatham House Prize é um prêmio anual concedido ao estadista eleito pelos membros da Chatham House como sendo aquele que deu a mais significativa contribuição para a melhoria das relações internacionais, naquele ano. No ano de 2009 o estadista premiado com o Chatham House Prize foi o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (OHHH.... alguem surpreso na platéia?).
  • International Renaissance Foundation - VEREMOS ABAIXO**
  • Organização do tratado do atlantico Norte - Aliança militar intergovernamental baseada no Tratado do Atlântico Norte, formada básicamente por Europa ocidental e EUA, criada para defender militarmente interesses comuns....e uma das metas do governo golpista da Ucrânia.
    Departamento de estado dos EUA - Nem comentarei... pelo contrario me pergunto como ninguem reparou até agora neste "apoio" a organização do Sr.Yatsenyuk, mesmo em epocas anteriores a crise.
  • SwedBank -É um banco da Suécia. Foi fundado em 2006 e tem a sua sede em Estocolmo.
  • Embaixada Polonesa - Interessada na separação da Ucrania da influencia Russai.
  • National endowment for democracy - Teoricamente é uma fundação privada, sem fins lucrativos dedicada ao crescimento e fortalecimento das instituições democráticas em todo o mundo.
    Porem na realidade:
    Por 30 anos, o National Endowment for Democracy (NED) é responsável pela parte legal das operações ilegais da CIA. Sem levantar suspeitas, foi a criação de uma extensa rede global de corrupção, a compra de sindicatos-empregadores de trabalho, bem como os partidos políticos de esquerda e direita para defender os interesses dos Estados Unidos e não os interesses de seus próprios membros.
  • Horizon Capital -  Prestem atenção a este nome, pois é uma empresa especuladora de fundos de capital que costumam ganhar muito dinheiro em paises em crise......bem ao estilo, bem ao estilo 'Rothschild' de ser....curioso este "parceiro" nao?
(**)AGORA VOLTANDO AO INTERNATIONAL RENAISSANCE FOUNDATION
Vide: http://www.irf.ua/index.php?option=com_content&view=article&id=3530&Itemid=16


BINGO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OPEN SOCIETY GEORGE SOROS.....
O GOLPE NA UCRÂNIA FOI PATROCINADO PELA MESMA TURMA DE NOSSAS PROPRIAS MANIFESTACOES AQUI NO BRASIL E MESMO NA VENEZUELA...... GEORGE SOROS  & CIA
COM A OPEN SOCIETY ATUANDO COMO FACHADA DA MESMA FORMA QUE A FUNDAÇÃO FORD ATUAOU DURANTE DECADAS!!!!!!

That's all folks!!!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Depois da Crimeia....A Transnístria.


Outro caso que pode ter paralelos com a atual crise da Crimeia é o do enclave chamado Transnístria, território separatista entre a Moldávia e a Ucrânia.
Na prática, a Transnístria se separou da Moldávia e a maioria de sua população fala russo. Há relatos de que as autoridades locais pediram ao Parlamento russo por uma anexação, e um referendo em 2006 respaldou a intenção de pertencer à Rússia.
A comunidade internacional não reconhece sua independência, e o território, que mantém um tenso enfrentamento com a Moldávia, é tido como uma região dominada pelo crime organizado e pelo contrabando.
A Transnístria tem moeda, Constituição, hino, bandeira e Parlamento próprios. E, assim como na Crimeia, a Rússia tem milhares de soldados ali.
A relação de Moscou com a Moldávia é marcada pelo ponto fraco do pequeno país, a economia (semelhante à relação entre Moscou e Ucrânia).

Ainda com relacao a Criméia:
  1. O governo Ucraniano foi deposto por movimentos pró-UE, sendo que em momento algum houve referendo ou outra forma de consulta popular para saber se a maioria do povo Ucrâniano era a favor desta aproximação com o ocidente, e o leste Ucrânia em sua maioria é pró-Russia.(Para efeito de comparação, imaginem que no auge das manifestações de 06/2013, os manifestante conseguissem depor o governo e assumissem seu lugar, editando regras sem consultar a população).
  2. Como a Criméia (assim como outras regiões da Ucrânia) sequer foi consultado sobre este novo posicionamento pró-UE e possuia laços reais com a Russia (até 1952 a Criméia pertencia a Russia e foi 'doada' a Ucrânia, sendo que após a queda da URSS ela optou por ser uma republica AUTONOMA aliada da Ucrânia), optou por realizar um referendo com a populacao sobre ficar com a Ucrania ou com a Russia.
  3. Por votação absoluta (96,6% a favor) , foi decidida a anexação pela Russia.
  4. Extranhamente (até parece...) a UE e os EUA, não aceitaram o referendo, indepedentemente do povo Crimeiano deixar claro a sua posicao pró-Russia,  demonstrando por parte da UE e EUA total desrespeito pela carta de "autodeterminação dos povos" da ONU.
  5. Constatação final, UE e EUA apoiam os rebeldem pró-ocidente que derrubaram um governo eleito e assumiram o governo, e chamam de invalido um referendo popular...

sexta-feira, 14 de março de 2014

Depois da Crimeia agora é a vez da Carcóvia


Carcóvia prepara referendo para se separar da Ucrânia

Brasão de armas Carcóvia
O governador da região convocou uma reunião extraordinária com os responsáveis pela segurança e pediu que os moradores evitem as reuniões sobre a votação
A tensão aumentou ainda mais no leste da Ucrânia nesta sexta-feira, com o anúncio feito por militantes pró-Rússia da cidade de Carcóvia de que no domingo um referendo também será realizado concomitantemente com o da Crimeia.
Os simpatizantes de Moscou estão no mesmo embalo do "premiê" separatista pró-Rússia da península ucraniana da Crimeia, Serguei Axionov. Ele acaba de convidar lideranças russófonas do leste a organizar referendos nos moldes do que será realizado neste domingo na Crimeia, que tratará da adesão à Rússia.
A petição feita pelo movimento pró-russo de Carcóvia, que anuncia também uma série de reuniões neste sábado nesta cidade, em Lugansk, Donetsk, Mariupol e Odessa, propõe uma votação inspirada na que ocorrerá na Crimeia, com duas opções: maior autonomia ou adesão à Rússia.
Os signatários do documento anunciam a instalação de 100 a 200 urnas em Carcóvia e se propõem também a "assumir o poder" e "pedir a ajuda da Rússia".
A iniciativa preocupou o governador da região, Igor Baluta, que convocou uma reunião extraordinária com os responsáveis pela segurança e lançou um apelo aos moradores para que evitem as reuniões, alertando para "possíveis atos terroristas".
No final da tarde (horário local) o tribunal administrativo de Carcóvia, tomado pelo Conselho Municipal, proibiu a realização das reuniões neste domingo.
Um dos principais líderes da coalizão que está no poder atualmente, o ex-lutador de boxe Vitali Klitschko, pediu para que os serviços de segurança interviessem na organização destes "referendos", chamando a atenção para possíveis provocações russas.
Após a morte de um manifestante na cidade de Donestk nesta quinta-feira, 13, as iniciativas de votação preocupam Kiev. Situada no leste, a proteção da cidade de Donestk já foi garantida pela Rússia, pronta a zelar por seus "cidadãos e compatriotas".
Antes da declaração feita pelo ministério das Relações Exteriores russo, acompanhada de manobras militares na região da fronteira com a Ucrânia, muitos ucranianos se questionam se as demonstrações de poder russas vão se restringir apenas à fronteira com a Crimeia.
A partir de agora, a ameaça se tornou mais clara. Do lado ucraniano, a primeira reação consistiu em fazer o possível para evitar separatistas pró-Rússia e simpatizantes da unidade do país.
Apesar de alguns grupos de apoio a Kiev terem reforçado o pedido de Lukiantchenko, outros mantiveram de pé a intenção de manifestar.
O homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, cujo império industrial tem sede em Donbass - região cuja capital é Donestk - fez um apelo a todos os habitantes da região para que "se abstenham de acertar suas contas nas ruas" e "não cedam às emoções".
"Nós somos a família unida de Donbass e devemos permanecer assim, família unida de Donbass numa Ucrânia unida e inteira", lembrou.
Em Kiev, a oposição parlamentar pró-Rússia propôs uma solução para a crise. O partido da região do presidente destituído Viktor Yanukovytch - que se distanciou após sua queda e sua fuga para a Rússia - pediu para que o russo vire a segunda língua oficial da Ucrânia e que as regiões pró-russas tenham mais autonomia.

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/carcovia-prepara-referendo-para-se-separar-da-ucrania,3b622fced1db4410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Em destaque Simferopol(Crimeia) e Karkiv(Carcóvia)

Posição do Blog.

A autodeterminação dos povos é o princípio que garante a todo povo de um pais o direito de se autogovernar, tomar suas escolhas sem intervenção externa, ou seja, o direito à Soberania, ou seja, de um determinado povo de determinar seu próprio status político. Em outras palavras, seria o direito que o povo de determinado país tem de escolher como será legitimado o direito interno sem influência de qualquer outro país. (Este principio consta na carta das nações unidas de 1945)

O leste da Ucrânia é Russo e não foi consultado sobre a união a UE, foi uma decisão arbitraria de grupos pro-ocidentais de Kiev (neonazistas, interesses extrangeiros e economicos), por que então havia de concordar com a adesão a UE? Eles tem o direito a decidirrem seu destino via consulta popula (o que o lado ocidental por sinal não realizou), istó é assim tão errado?

Em 2007 Gorbachev já anunciava o que viria...

Gorbachev acusa EUA de alimentar desordem no mundo - 27/07/2007


O ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev criticou na sexta-feira os Estados Unidos e em especial o atual presidente norte-americano, George W. Bush, acusando-os de alimentar a desordem no mundo ao buscarem construir um império.

Gorbachev, que liderava a União Soviética quando da desintegração dela, disse que, desde o final da Guerra Fria, o governo dos EUA busca montar um império, mas que não consegue entender um mundo em constante mudança.

"Os americanos deram à luz, então, a idéia de um novo império, de que o mundo seria liderado por uma única potência. E o que se seguiu?", perguntou o ex-dirigente a repórteres durante uma entrevista coletiva concedida em Moscou.

"O que se seguiu foram ações unilaterais, o que se seguiu foram guerras, o que se seguiu foi ignorar o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), ignorar as leis internacionais e ignorar a vontade dos povos, entre os quais, até mesmo, os americanos."

O atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Bush afirmam ser amigos, mas a relação entre os dois viu-se abalada devido aos planos dos EUA de instalar parte de um escudo de defesa antimíssil no Leste Europeu, a desavenças em relação a Kosovo e à guerra no Iraque, além da competição por aliados em áreas antes ocupadas pela União Soviética.

Muitos russos vêem nos EUA um país rival e um inimigo.

Gorbachev, 76, que abandonou a política após o colapso da União Soviética, em 1991, não conta com bons índices de popularidade na Rússia. Ali, o ex-dirigente é acusado de ter feito naufragar o império soviético e de ter atirado milhões de pessoas na miséria.

"Não acredito que o atual presidente dos EUA e o governo dele serão capazes de mudar a situação verificada hoje (no mundo) -- uma situação bastante perigosa", afirmou.

Segundo Gorbachev, a esperança da Rússia de aprofundar os laços com o governo norte-americano perdeu força diante dos esforços dos EUA para construir um império.

"Trata-se de um erro estratégico de grandes proporções. Nenhum centro único será capaz de comandar o mundo", afirmou o ex-líder soviético.

Gorbachev disse que o governo norte-americano mostra-se aparentemente incapaz de adaptar-se a um mundo em constante mudança e vem ignorando -- ou não tem conseguido ver -- a ascensão do Brasil, da Rússia, da Índia e da China na qualidade de potências econômicas.

Pai da "glasnost" (abertura), Gorbachev afirmou ser favorável às políticas de Putin. Mas observou que o partido Rússia Unida, do governo, vem minando os princípios democráticos em vigor no país.

segunda-feira, 10 de março de 2014

A Crimeia é Russa!


Alguns pontos importantes: Mesmo que por manipulação de Soros/Cia/EUA, os jovens Ucrânianos conseguiram depor o presidente Viktor Yanukovich, que era pró-Russia, para dar sequência a adesão a União Europeia e a OTAN, porem para surpresa de todos, incluindo ai os EUA e UE, a Crimeia optou por se tornar Russia, ou se unir a Russia, e a Crimeia simplesmente tem este direito.

Autodeterminação dos povos, é  o direito de um povo decidir sobre sua própria vida comunitária, suas leis e suas regras, suas instituições, seus símbolos, seu próprio destino político. É um princípio que decorre do direito à existência inerente a cada Estado. Isso tem a ver com o conceito de soberania do próprio povo.
Para as Nações Unidas, todos os povos têm o direito inalienável à autodeterminação. "A Conferência Mundial sobre Direitos Humanos considera que a negação do direito à autodeterminação constitui uma violação dos direitos humanos e enfatiza a importância da efetiva realização desse direito", diz a declaração de Viena, assinada em 1993.

Pois bem, A Crimeia é uma república autônoma da Ucrânia. A região já pertenceu à Rússia, e foi anexada pela Ucrânia em 1954 que o então líder soviético Nikita Khrushchev, que era de origem ucraniana, deu a região como presente. Diferente do resto da Ucrânia, a maioria da população na região é de origem russa. Resumindo ela possui vinculos culturais e etnicos mais extreitos com a Russia do que com relação a Ucrania, portanto se sua população optar por se unir a Russia terá o direito para tal, é decisão unica e exclusiva do povo da Crimeia assim como se unir a UE é decisão do povo Ucrâniano (que curiosamente ao contrario da Crimeia, fora as manifestações, não fez referendo sobre o assunto).

sábado, 8 de março de 2014

Ucrania: Ventos de guerra sopram forte... levados por ameaças, rusgas e complos....veja todos os lados da historia.


Ucrânia coloca tropas em alerta e adverte para chance de guerra

A Ucrânia colocou suas Forças Armadas em alerta de combate neste sábado(08/03/2014) e avisou a Rússia de que qualquer intervenção militar no país poderá levar a uma guerra.
Após uma reunião de mais de três horas com chefes de segurança e defesa, o presidente interino do país, Oleksander Turchinov, disse que não há justificativa para o que chamou de "agressão russa contra o seu país".
Ao lado de Turchinov, o primeiro-ministro, Arseny Yatseniuk, afirmou que já pediu à Rússia que recue suas tropas para a base na região da Crimeia durante uma conversa por telefone com o premiê russo, Dmitry Medvedev, e pediu negociações. "A intervenção militar seria o começo da guerra e o fim de qualquer relação entre a Ucrânia e a Rússia", disse Yatseniuk a um repórter.



Parlamento da Crimeia pede anexação à Rússia

O Parlamento da Crimeia votou unanimamente a favor de se tornar parte da Rússia nesta quinta-feira (6), informou a agência de notícias RIA. Pouco antes da decisão, o vice-premiê da região afirmou que um referendo sobre o status da região será realizado em 16 de março.
Segundo o texto aprovado pelo Parlamento, foi acertado "entrar na Federação Russa com os direitos de um sujeito da Federação Russa".
Segundo o vice-premiê da Crimeia, Rustam Temirgaliev, no referendo de 16 de março os eleitores poderão escolher entre uma união a Rússia ou uma autonomia maior a respeito de Kiev.
Segundo informaram fontes do Governo pró-Rússia da Crimeia, a pergunta que será feito na consulta será: "Você é a favor da reunificação da Crimeia com a Rússia como parte da Federação Russa?".
A consulta terá uma segunda questão: "Você é a favor que volte a vigorar a Constituição da Crimeia de 1992 e o status da Crimeia como parte da Ucrânia?".




China diz que apóia Rússia contra EUA e União Européia.

Apesar de também advertir a Rússia para que encontre uma solução pacífica para o problema na Ucrânia, a  China declarou horas antes que está apoiando a Rússia no sentido de garantir que não haverá 'tumulto' na região afim de evitar que um conflito maior aconteça.
Para confirmar o apoio à Rússia, autoridades chinesas enviaram documento para a Casa Branca dizendo que, se os EUA não desistirem de intervir na Ucrânia, a China exigirá o pagamento imediato da dívida norte-americana com o país, em ouro. Além disso, fizeram questão de ressaltar que a China possui uma arma nova, até então mantida em segredo e que tem o maior exército do mundo com quase 1 bilhão de soldados disponíveis, caso precise.

Três, foram os pontos comunicados aos EUA:
  • A China vai exigir o reembolso das dívidas dos Estados Unidos em ouro.
  • A China supostamente chegou a um acordo com a Turquia para proibir embarcações da Otan de entrar no mar Negro via Estreito de Bósforo, em Istambul,
  • A China deixou claro que vai usar seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para bloquear qualquer ação da ONU contra a Rússia.

Russia ira retaliar se EUA adotarem sanções contra Moscou.

A Rússia afirmou nesta terça-feira que vai retaliar se os Estados Unidos adotarem sanções devido às ações de Moscou na Ucrânia.
"Teremos que responder", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Alexander Lukashevich, em comunicado.
"Como sempre em tal situação, provocada por ações apressadas e irresponsáveis de Washington, destacamos: essa não é nossa escolha."
"Explicamos frequentemente aos norte-americanos...porque sanções unilaterais não se encaixam nos padrões de relações civilizadas entre Estados", disse Lukashevich.
Lukashevich não descreveu nenhuma medida que Moscou possa impor em retaliação, mas disse que a resposta russa não vai necessariamente refletir as sanções norte-americanas.
O Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA está consultando a administração Obama sobre possíveis medidas, incluindo proibições de vistos e congelamento de ativos de pessoas, suspensão da cooperação militar e sanções econômicas.
Em Kiev nesta terça-feira, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, condenou o "ato de agressão" da Rússia na Ucrânia e disse que Moscou, que tomou o controle da região da Crimeia, está buscando um pretexto para invadir mais o país




EUA ampliam punições contra a Rússia após invasão na Crimeia

Os Estados Unidos ampliaram as punições contra a Rússia e afirmaram que o referendo convocado pelo Parlamento da Crimeia fere as leis internacionais.
O presidente americano afirmou que os Estados Unidos não vão reconhecer o resultado do referendo convocado pelo Parlamento da Crimeia. Barack Obama disse que os dias em que fronteiras podiam ser redesenhadas sem respeitar os líderes democráticos ficaram para trás.
"O referendo violaria a Constituição ucraniana e as leis internacionais. Qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia deve incluir o legítimo governo da Ucrânia", disse Obama.
Os Estados Unidos continuam buscando uma solução negociada para o conflito, mas decidiram ampliar as punições. O presidente Obama assinou um decreto que proíbe o financiamento de empresas e a emissão de vistos para pessoas que ameacem a soberania da Ucrânia, entre eles militares e funcionários russos e ucranianos. As sanções incluem ainda o bloqueio de bens nos Estados Unidos.

UE ameaça sanções à Rússia por impasse na Crimeia

A União Europeia ameaçou congelar a liberação de vistos e as negociações de cooperação econômica, além de boicotar a cúpula do G-8 em Sochi, na Rússia, se Moscou não encontrar uma solução para o impasse na península ucraniana da Crimeia até quinta-feira.
O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que o prazo oferecido pela UE para a Rússia mostrar sinais claros de boa vontade, incluindo a disposição de abrir negociações e o recuo das tropas russas na Crimeia, se estenderia até a reunião de emergência de líderes do bloco, que será realizada na quinta-feira.
Caso essa medidas não sejam adotadas pela Rússia, Fabius disse que a UE começará a implementar medidas punitivas.

quarta-feira, 5 de março de 2014

ALGUMAS VERDADES SOBRE O ANARQUISMO E O BLACK BLOC (BASES TEORICAS).


Não confunda Black Bloc com anarquista...

Vendo a tremenda repercução negativa de toda as truculentas e fundamentalistas ações do Black Bloc, em toda manifestação em que eles se infiltram (o black bloc em si não organiza manifestações, ele se infiltra em manifestacoes de terceiros), e sendo eu mesmo um anarquista, me sinto na obrigação moral de tentar expor que Anarquismo não significa CAOS, não se baseia em violencia e demonstram, na realidade quem existem varias linhas de pensamento denominadas "Anarquistas".
(*) Embora a infiltração dos BB, neste caso, atendam a outros interesses, porem entrarei em detalhes sobre isto no meu proximo topico sobre CMI, Soros e Black Bloc.

Como disse existem diversas vertentes do anarquismo, porem black bloc nao é uma delas, black bloc é uma tatica de protesto de rua, onde os participantes se utilizam de roupa preta, máscaras, capacetes, e outros itens que escondem o rosto. Essas vestimentas tem a finalidade de proteger tanto sua integridade física quanto identidade, visando o anonimato. Participantes de um black bloc são frequentemente associados ao anarquismo porem não nescessariamente o são, embora sejam em sua maioria esmagadora compostos de anti-capitalistas, de todo o tipo, e não apenas anarquistas.
Alguns também consideram um equívoco considerar o bloc como violento. Pois para eles não se pode falar em violência contra objetos: por exemplo não se violenta uma mesa, cadeira ou vidraça, pois a violência só pode ser exercida contra outros seres vivos, pois o black bloc visa destruir os símbolos do capitalismo selvagem, da exploração, da globalização, como lojas, caixas automáticos, carros de luxo.

Para mim esta visão esta incorreto quando nao se tem objetivos pre-definidos e a "destruicao" no caso nao tera funcao pratica alguma, pelo contrario, apenas funcionara para inspirar medo, o que inclusive afastara o apoio popular do movimento, destruir por destruir... e qualquer manifestação ou extrategia que nao leva em consideracao o apoio popular esta fadada ao fracasso.

A visão original do anarquismo...


Piotr Kropotkin
"Godwin foi o primeiro a formular os conceitos políticos e econômicos do anarquismo, mesmo nãoadotando tal denominação em sua obra"
(Piotr Kropotkin)

Sigo uma corrente anarquista definida como "Anarquismo filosofico", fundado por William Godwin, considerado a primeira expressão do pensamento anarquista moderno, e fortemente influenciado pelo individualismo.
O anarquismo filosófico postula que o Estado não possui legitimidade moral; que não há obrigações individuais ou o dever de obediência ao Estado, e consequentemente o Estado não detém o direito de comandar indivíduos, os indivíduos devem agir de acordo com seu próprio julgamento e permitam a todos os outros indivíduos a mesma liberdade.
Neste Godwin se opõe à ação revolucionária e vê o Estado mínimo como um "mal necessário" no presente que se tornaria cada vez mais fraco e irrelevante diante da propagação gradual do conhecimento, entao ao invés de lançar bombas ou pegar em armas para derrubar o Estado, os anarquistas filosóficos "trabalharam por uma mudança gradual para libertar os indivíduos do que acreditavam ser leis opressivas e limitações sociais do Estado moderno e permitir que os indivíduos se tornassem autogovernados e criadores de valores".
O AF se opõe à eliminação violenta do Estado devido à preocupação de que uma estrutura mais opressiva e arbitrária ocupe o vácuo de poder; isto é especialmente verdadeiro entre aqueles anarquistas que consideram violência e Estado como sinônimos, ou que acreditam ser contraproducente a reação pública à violência na forma de leis mais severas.

E existe outras correntes e pensamentos anarquistas validos:

O mutualismo de Pierre-Joseph Proudhon, que trata da reciprocidade, liberdade de associação, contrato voluntário, federação, e da reforma do crédito e do sistema monetário.
Creen que num mercado sem intervenções do governo, haveria a tendencia de reduzir os preços aos valores de custo, eliminando o lucro e os juros de acordo com a Teoria do valor-trabalho.

O AnarcoCapitalismo de Murray Rothbard, tem como postulado que as formas de governo, principalmente as concepções estatais, são prejudiciais e desnecessárias defende o livre mercado, ou capitalismo laissez-faire, como a forma de organização mais eficiente e rejeita qualquer tipo de controle governamental, impostos ou regulamentos. Considera que a segurança e a justiça são serviços como quaisquer outros, e que um mercado competitivo pode fornecer esses serviços muito melhor do que um governo monopolista.
Os defensores do anarcocapitalismo concebem a sua filosofia política enquanto parte da tradição anarquista, no entanto, diferente de outras vertentes anarquistas, os anarcocapitalistas negam as possíveis formas de dominação existentes no capitalismo e no chamado "Livre Mercado".

O Ecoanarquismo, é uma corrente anarquista que defende, como qualquer outra corrente anarquista, um movimento contra a hierarquia e qualquer forma de autoridade social, mas que parte de um ponto de vista centrado na natureza e na sua relação com ela. A maior parte dos apologistas do anarquismo verde defendem uma perspectiva anticivilização, apontando para uma realidade humana sem hierarquia como tendo uma origem natural e biológica. O seu discurso distingue-se normalmente das outras correntes pela sua crítica à tecnologia, produto da lógica de domesticação da sociedade patriarcal, como sendo social e politicamente parcial. O anarquismo verde defende assim uma relação estreita do homem com a natureza, em alternativa à economia da produção em massa onde ele desempenha uma pequena tarefa.

O Anarquismo pós-esquerdista que procura se distanciar da esquerda tradicional(comunistas, socialistas, social democratas, etc) e dos limites ideológicos em geral. Os pós-esquerdistas defendem que o Anarquismo perdeu força devido ao envolvimento com outros grupos de esquerda e à defesa de causas específicas. Eles defendem uma síntese do pensamento anarquista, e um movimento revolucionário especificamente antiautoritário e desvinculado dos grupos de esquerda. As pessoas e grupos importantes associados ao Anarquismo pós-esquerdista incluem a revista Anarchy e Jason McQuinn, Bob Black, Hakim Bey, entre outros.Anarquismo e comunismo são antagonicos... assim como são o anarquismo e facismo...


Eles querem a instabilidade que precede ao controle....