"As ofensivas terrestres geralmente levam a uma guerra permanente", advertiu o primeiro-ministro russo, salientando que todas as partes deveriam sentar-se à mesa das negociações em vez de "desencadear uma nova guerra mundial".
"Os americanos e os parceiros devem pensar muito bem: Querem uma guerra permanente, pensam que a podem ganhar rapidamente? Uma escolha daquela ordem é impossível, especialmente no mundo árabe", insistiu o chefe do Governo russo.
A Arábia Saudita tem alimentado recentemente a ideia de enviar tropas terrestres para a Síria (tradicional desafeto devido as desavenças religiosas dentre outras coisas), no âmbito da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra o grupo extremista Estado Islâmico.
Washington já disse ver "com bons olhos" a oferta saudita.
Os principais atores do dossiê sírio iniciaram hoje conversações em Munique, depois de uma proposta russa para um cessar-fogo, apesar do regime de Damasco, apoiado pela Rússia, continuar a ofensiva terrestre.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, anunciou ter feito uma proposta "concreta" de cessar-fogo no início da reunião do Grupo Internacional de Apoio à Síria, que reúne 17 países em Munique.
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