O grupo de trabalho das Nações Unidas (ONU) que analisa prisões arbitrárias deve anunciar na próxima sexta-feira (5) sua sentença sobre a situação do ativista australiano Julian Assange.
Se os especialistas considerarem que sua situação se configura uma detenção e que não está de acordo com o direito internacional, ele ganhará o apoio da instituição em seu pedido de liberdade.
Assange está desde julho de 2012 refugiado na embaixada do Equador em Londres, proibido de deixar o prédio para viajar ao país que o concedeu asilo. Caso saia do edifício, considerado solo equatoriano, Assange corre o risco de ser preso pelas autoridades britânicas e extraditado à Suécia, onde responde por crimes de abuso sexual, dos quais ele nega ser culpado e que tiveram como acusadoras ex-colaboradoras da CIA, o que poderia indicar que sua extradição seja apenas um artifício para que seja enviado aos Estados Unidos.
Lá, ele poderia ser condenado por espionagem e divulgação de documentos secretos.
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