quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Para Inglaterra decisão da ONU é ridícula e não será cumprida.

Conforme adiantado na quinta-feira (4) pela imprensa britânica, a Organização das Nações Unidas (ONU) considerou anunciou considerar arbitrária e equívoca a maneira como o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, está detido em Londres, e exigiu a soltura imediata do ativista australiano, nesta sexta. Ele comemorou a conclusão do relatório em videoconferência.

Assange está há mais de três anos refugiado na embaixada do Equador na capital britânica devido ao risco de ser preso caso deixe a sede diplomática, já que responde por processos de abuso sexual na Suécia e está na lista de procurados da Interpol.

O Reino Unido aprovou sua extradição à Suécia em 31 de maio de 2012, sob a acusação de abuso sexual. O ativista teme que, caso seja enviado ao país, as autoridades o enviarão novamente aos Estados Unidos, onde é acusado de crimes contra a nação por divulgar segredos e documentos diplomáticos por meio de seu site, WiliLeaks.

O grupo de especialistas das ONU pediu que a Suécia e o Reino Unido soltem o ativista, alegando que Londres e Estocolmo precisam respeitar a integridade física e a liberdade de movimento do australiano. De acordo com o comitê, Assange também tem o direito de ser ressarcido.

O governo britânico, no entanto, ressaltou que não pretende libertar Assange e que as avaliações do painel da ONU não "mudam em nada" a situação atual.

Um porta-voz do Ministério das relações Exteriores afirmou que o país vai "contestar formalmente este parecer". O secretário de Política Externa britânico, Philip Hammond(secretario de estado se envolvendo em um simples caso de estupro???? curioso nao?), por sua vez, definiu o relatório do comitê como "ridículo". "Assange pode sair da embaixada quando quiser, mas deverá responder à Justiça da Suécia se decidir fazer isso", completou (claro.... será colocar os pés para fora da embaixada e ser preso, o que o difere por exemplo de qualquer outro caso de perseguissão politica na história?).

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