Morales fez a advertência coincidindo com o 44º aniversário do golpe militar de 1971, que exaltou o então coronel Hugo Banzer, apoiado, segundo os historiadores, por militares do Brasil e da Argentina, com o apoio do Pentágono.
"Pessoalmente, nossa conduta será de defender Dilma (Rousseff), presidente do Brasil e o Partido dos Trabalhadores", declarou Morales, dias após de opositores realizarem várias manifestações no Brasil exigindo a renúncia da presidente.
Morales fez votos para que "o tema do golpe de Estado no Brasil seja somente uma questão midiática,mas avisou que pode ir ao Brasil com um exército armado, apoiado pelo Foro de São Paulo caso 'o golpe' se concretize..
"É nossa obrigação defender os processos democráticos, a democracia e especialmente os processos de libertação sem interferência externa(Tirando a Bolivia não caro Evo?), disse.".
La Paz e Brasília mantêm certas afinidades políticas, afetadas por um episódio em 2013, quando o senador boliviano opositor Roger Pinto fugiu para território brasileiro em um veículo diplomático e foi protegido por funcionários da embaixada do Brasil em La Paz, onde estava asilado desde maio de 2012.
Após sua incomum entrada no Brasil, Pinto pediu refúgio. A fuga de Pinto gerou uma crise diplomática entre o Brasil e a Bolívia, que levou à saída do chanceler brasileiro Antônio Patriota. O embaixador brasileiro em La Paz não foi reposto desde então.
O outro lado da moeda
Atualmente
o Brasil tem condições de dizimar quase completamente o exercito
boliviano ainda antes que saísse de dentro dos quarteis. Somente com o
emprego de nossa artilharia terra-terra, o Brasil pode varrer mais que
50% do território de Evo Morales. Por conta disso tudo, é tecnicamente
impossível que militares bolivianos empreendam qualquer ação que ameace
minimamente nossa soberania.
Se
existisse um ranking oficial de poderio militar na America latina, a
Bolívia ficaria próximo do último lugar enquanto o Brasil ocupa o
primeiro. O exército boliviano sempre esteve mais orientado para ações
policiais do que para defesa nacional.
Há
apenas dois anos Evo Morales teve que se aquietar quando o Chile o
advertiu que parasse de insistir na tão pretendida saída para o
pacífico. Na época o presidente chileno deixou claro que se fosse
necessário iria defender seu território “com toda a força do mundo“. Evo recuou.
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