Datafolha: credibilidade em risco, diante de evidências de que seu cálculo é ridículo para quem esteve na Avenida Paulista |
O Datafolha informou que não levou em conta as pessoas que estavam “nas adjacências” da Avenida Paulista — o que significa que seu levantamento vale tanto quanto uma nota de 3 reais, uma vez que dezenas de milhares de cidadãos se encontravam “nas adjacências” da Paulista por uma excelente razão: não cabia mais gente na avenida.
Se os critérios do Datafolha fossem utilizados nas colossais manifestações populares pelas Diretas Já, em 1984, os números seriam de um décimo daquilo que a História (e quem participou delas) registra.
A Polícia Militar, por meio de seu Centro de Comunicação Social, tomou a rara iniciativa de, defendendo seus números, contestar frontalmente os do Datafolha, expedindo comunicado em que diz:
“ESCLARECIMENTO
A Polícia Militar do Estado de São Paulo, a respeito da grande manifestação popular realizada nesta data (15/03), na região da Avenida Paulista, ratifica suas estimativas de público em aproximadamente 1 milhão de pessoas, de acordo com a aplicação de sua ferramenta tecnológica “COPOM ON-LINE”, que utiliza recursos de mapas e georreferenciamento, baseadas nas imagens aéreas colhidas por um dos helicópteros Águias, determinando a extensão principal da manifestação, bem como, a ocupação das ruas adjacentes adotando como parâmetro de cálculo, naquele momento, de 5 pessoas por metro quadrado.
A estimativa, apurada por volta de 15h40min, considerou a extensão da Avenida Paulista, da Praça Oswaldo Cruz até a Rua da Consolação, considerando ainda, a ocupação das ruas adjacentes e paralelas, além do Vão Livre do MASP. (…)”
ATAQUEM O PONTO FRAGIL DA FOLHA, O BOLSO... BOICOTEM A FOLHA DE SÃO PAULO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário