quinta-feira, 24 de julho de 2014

7 ganhadores do premio nobel pedem embargo a Israel enquanto 1 defende Israel, adivinhem quem?


7 a 1: não, não é a semifinal da copa do mundo (este é outro assunto que me da dores de cabeça)... É outro resultado, 7 ganhadores do premio nobel pedem embargo contra Israel, enquanto 1 ganhador defende absolutamente tudo que Israel esta fazendo...

64 pensadores e personalidades públicas(dentre eles 7 ganhadores do premio nobel) assinaram manifesto pedindo embargo de armas contra Israel, que recebe ajuda militar dos EUA
O texto diz que Israel se beneficia de acordos de cooperação militar e ajuda dos EUA e da União Europeia e afirma que tal poder de fogo conquistado está sendo usado para uma guerra contra a Palestina.
Assim, eles pedem ao mundo um embargo militar, semelhante ao imposto ao governo sul-africano nos anos de apartheid.
Na lista, estão assinaturas de sete pessoas que já ganharam o Prêmio Nobel da Paz, entre eles o Arcebispo sul-africano Desmond Tutu.
Também assinam o manifesto figuras de esquerda conhecidas, como o linguista Noam Chomsky, o músico Brian Eno, o ex-Pink Floyd Roger Waters, o cineasta Ken Loach e o pensador Slavoj Zizek.
Um nome brasileiro assinou o manifesto: Frei Betto, teólogo da libertação, da ala da Igreja Católica mais envolvida nos movimentos populares de esquerda.

O Nobel contra:

Só um premio Nobel se mostrou a favor de Israel, sim ele, o homem que apenas ganhou o premio por ser negro e ocupar a casa branca, sem realizar absolutamente nada para a premiação... O Sr.Barack Obama:
"Nenhuma nação deve aceitar mísseis sendo disparados em sua direção ou túneis que levem terrorista ao seu território", detalhes como motivação do hamas, reação desproporcional e mesmo crise humanitaria não entraram no merito.

Encerrando:

Os soldados israelenses deveriam receber o Prêmio Nobel da Paz pela inimaginável contenção que estão demonstrando em sua luta contra o Hamas, afirmou o embaixador de Israel em Washington, que insistiu no direito de seu país de defender-se, sem antes comparar os misseis do Hamas as bombas alemãs da segunda guerra (porque será que sempre quando a opinião publica cai em cima eles apelam para o tema segunda guerra e holocausto?)

O manifesto:

“Mais uma vez, Israel lançou mão de toda a sua força militar contra a população palestina, particularmente na Faixa de Gaza, em um ato ilegal e desumado de agressão militar. A habilidade de Israel de lançar tais ataques devastadores com impunidade vem, em grande parte, da vasta cooperação militar internacional e do comércio que mantém com governos cúmplices ao redor do mundo. Durante o período 2008-2019, os Estados Unidos devem prover ajuda militar a Israel na ordem de 30 bilhões de dólares, enquanto as exportações militares anuais de Israel para o mundo atingiram bilhões de dólares.
Em anos recentes, países europeus exportaram bilhões de euros em armas para Israel; e a União Europeia tem fornecido a empresas militares israelenses bolsas de pesquisa na ordem de milhões. Economias emergentes como Índia, Brasil e Chile estão rapidamente aumentando o seu comércio e cooperação militar com Israel, apesar de seus estados apoiarem os direitos palestinos. Ao importar e exportar armas de Israel e facilitar o desenvolvimento da tecnologia militar israelense, os governos estão efetivamente mandando uma clara mensagem de aprovação para a agressão militar de Israel, incluindo os crimes de guerra e possivelmente os crimes contra a humanidade.
A tecnologia militar de Israel é marcada com o selo “testada em campo” e exportada para todo o mundo. O comércio militar e as pesquisas militares conjuntas reforçam a impunidade israelense ao cometer graves violações dos direitos internacionais e facilitam o enraizamento do sistema de ocupação israelense, colonização e negação sistemática dos direitos palestinos. Nós chamamos a ONU e os governos ao redor do mundo para tomar medidas imediatas para implementar um embargo militar claro e legal contra Israel, similiar ao imposto à África do Sul durante o Apartheid”.
 

A lista de assinaturas:

- Adolfo Peres Esquivel: argentino, ativista de direitos humanos, Prêmio Nobel da Paz de 1980

- Ahdaf Soueif: escritora egípcia e inglesa
- Aki Olavi Kaurismäki: finlandês, diretor de cinema
- Alice Walker: escritora americana
- Arcebispo Desmond Tutu: sul-africano, Nobel da Paz de 1984
- Betty Williams: irlandesa, Nobel da Paz de 1976
- Boots Riley: rapper, poeta e produtor cultural dos EUA
- Brian Eno: músico inglês
- Caryl Churchill: dramaturga inglesa
- Chris Hedges: jornalista americano, Prêmio Pulitzer em 2002
- Cynthia McKinney: política e ativista americana
- David Palumbo-Liu: acadêmico americano
- Etienne Balibar: filósofo francês
- Federico Mayor Zaragoza: espanhol, ex-diretor-geral da Unesco
- Felim Egan: pintor irlandês
- Frei Betto: teólogo brasileiro
- Gillian Slovo: escritora inglesa e sul-africana
- Githa Hariharan: escritora indiana
- Giulio Marcon: político italiano
- Hilary Rose: pensadora inglesa
- Ilan Pappe: historiador israelense
- Ismail Coovadia: ex-embaixador sul-africano para Israel
- James Kelman: escritor escocês
- Janne Teller: escritora dinamarquesa
- Jeremy Corbyn: político inglês
- Joanna Rajkowska: artista polonesa
- Jody Williams: ativista americana, Nobel da Paz de 1997
- John Berger: artista inglês
- John Dugard: ex-juiz da Corte Internacional de Justiça, sul-africano
- John McDonnell: político inglês
- John Pilger: jornalista e cineasta australiano
- Judith Butler: filósofa americana
- Juliane House: pensadora alemã
- Karma Nabulsi: acadêmica inglesa e palestina
- Ken Loach: cineasta inglês
- Kool AD (Victor Vazquez): músico americano
- Liz Lochhead: poeta escocesa
- Luisa Morgantini: italiana, ex-vice-presidente do Parlamento Europeu
- Mairead Maguire: ativista irlandesa, Nobel da Paz de 1976
- Michael Mansfield: advogado inglês
- Michael Ondaatje: escritor canadense
- Mike Leigh: escritor e diretor inglês
- Naomi Wallace: poeta e dramaturga americana
- Noam Chomsky: escritor e pensador americano
- Nurit Peled: pensadora israelense
- Prabhat Patnaik: economista indiano
- Przemyslaw Wielgosz: polonês, editor-chefe da versão local do Le Monde Diplomatique
- Raja Shehadeh: autor e advogado palestino
- Rashid Khalidi: autor e pensador americano e palestino
- Richard Falk: americano, ex-responsável da ONU pelos territórios palestinos ocupados
- Rigoberta Menchú: ativista guatemalteca, Nobel da Paz de 1992
- Roger Waters: músico inglês
- Ronnie Kasrils: ex-ministro de governo sul-africano
- Rose Fenton: inglesa, diretora do Free World Centre
- Sabrina Mahfouz: autora inglesa
- Saleh Bakri: ator palestino
- Sir Geoffrey Bindman: advogado inglês
- Slavoj Zizek: pensador esloveno
- Steven Rose: acadêmico inglês
- Tom Leonard: escritor escocês
- Tunde Adebimpe: músico americano
- Victoria Brittain: jornalista inglesa
- Willie van Peer: acadêmico alemão
- Zwelinzima Vavi: sul-africano, secretário-geral do Cosatu

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Quanto Israel custa aos EUA?


Atualmente, muitos americanos estão cientes de que Israel, com uma população de apenas 5,8 milhões de pessoas, é o maior beneficiário da ajuda externa americana, consumido, mais da metade do orçamento global americano para ajuda externa.
O que poucos americanos entendem, entretanto, é o elevado preço que pagam em muitos outros setores pela relação EUA–Israel, o que, por sua vez, é um produto da influência do poderoso lobby israelense sobre as políticas domésticas americanas e não tem nada a ver com os interesses estratégicos dos EUA, com os interesses nacionais dos EUA, ou mesmo com o tradicional apoio americano à autodeterminação, aos direitos humanos e ao comportamento ético em âmbito internacional.
Ademais, o caro e inabalável apoio dos EUA a Israel, esteja esse país certo ou errado, cobra um preço elevado ao prestígio e à credibilidade americana no exterior. De acréscimo, o poderoso lobby israelense nos EUA exerce um papel preponderante no atraso da reforma financeira das campanhas políticas, e também no afastamento da vida pública americana de alguns de nossos mais ilustres servidores públicos, membros do Congresso e até presidentes.
Finalmente, o relacionamento Israel–EUA tem custado um número significativo de vidas americanas. Os incidentes nos quais militares dos EUA em serviço, diplomatas e civis morreram no Oriente Médio foram noticiados pela mídia. Mas a mídia raramente volta a esses assuntos, e evita escrupulosamente analisar por que eles ocorreram ou compilar o tributo cumulativo de mortes de americanos resultantes de nossas políticas para o Oriente Médio centralizadas em Israel.
Cada uma dessas quatro categorias dos custos de Israel ao povo americano merece um tópico específico. O que vai a seguir, portanto, é apenas uma visão geral dessas perdas.
Primeiramente, o custo financeiro de Israel aos contribuintes americanos. Entre 1949 e 1998, os EUA deram a Israel, com uma população auto-declarada de 5.8 milhões, mais ajuda externa do que deram a todas as nações da África subsaariana, a todos os países da América Latina, e a todos os países do Caribe juntos, com uma população total de 1.054.000.000 de pessoas.
No ano fiscal de 1997, por exemplo, Israel recebeu 3 bilhões de dólares do orçamento de ajuda externa, pelo menos 525 milhões de dólares de outros orçamentos dos EUA, e 2 bilhões de dólares em garantias de empréstimos federais. Assim, o total de subvenções e garantias de empréstimo para Israel foi de 5,5 bilhões de dólares. Isto quer dizer 15.068.493 dólares por dia, 365 dias do ano.
Se acrescerem a essas subvenções e empréstimos em ajuda estrangeira os totais aproximados de subvenções para Israel de outras rubricas do orçamento federal dos EUA, Israel recebeu desde 1949 uma subvenção total de 84,8 bilhões de dólares, excluindo-se os 10 bilhões de dólares em garantias de empréstimos governamentais dos EUA que retirou dentro do prazo. E se a isso calcular-se o que os EUA pagaram em juros para tomar emprestado esse dinheiro e dá-lo a Israel, o custo de Israel para os contribuintes dos EUA sobe para 134,8 bilhões de dólares, não corrigida a inflação do período.
Falando de outro modo, os quase 14.630 dólares que cada um dos 5.8 milhões de israelenses recebiam do governo dos EUA antes de 31 de outubro de 1997, custaram aos contribuintes americanos 23.241 dólares por israelense. Isto é, 116.205 dólares por cada família israelense de cinco membros.
Nenhuma dessas cifras inclui as doações privadas de americanos para instituições de caridade israelenses, que constituíam inicialmente cerca de um quarto do orçamento de Israel, e hoje aproxima-se de 1 bilhão de dólares ao ano. Afora o efeito negativo dessas doações sobre o balanço de pagamentos, os doadores também as deduzem do pagamento de impostos, criando outro enorme dreno no tesouro dos EUA.
As cifras acima não incluem nenhum dos custos financeiros indiretos de Israel para os Estados Unidos, os quais não podem ser contabilizados. Um exemplo foi o custo que os industriais dos EUA tiveram com o boicote árabe, certamente em bilhões de dólares, em números atualizados. Outro exemplo foi o custo para os consumidores americanos do preço do petróleo, o qual subiu a tais alturas que desencadeou uma recessão mundial, durante o boicote árabe imposto como reação ao apoio dos EUA a Israel na guerra de 1973.
Outros exemplos são uma parcela dos custos de manutenção de grandes forças navais da Sexta Frota dos EUA no Mediterrâneo, basicamente para proteger Israel, e unidades aéreas militares na base de Aviano, Itália, para não mencionar os altos custos de deslocamentos freqüentes para a Península Arábica e a área do Golfo de forças aéreas e terrestres dos Estados Unidos e de unidades navais da Sexta Frota, a qual normalmente opera no Oceano Pacífico. Há muitos anos atrás, o então subsecretário de Estado George Ball estimou que o verdadeiro custo financeiro de Israel para os Estados Unidos era de 11 bilhões de dólares ao ano. Desde então, a ajuda externa direta dos EUA a Israel praticamente dobrou, e simplesmente convertendo essa cifra original para dólares em 1998 a colocaria num patamar consideravelmente mais elevado. Em seguida, vem o custo de Israel para o prestígio e a credibilidade internacional dos Estados Unidos. Os americanos parecem constantemente surpresos com os fracassos de nossa política externa no Oriente Médio. Isso decorre de uma profunda ignorância do histórico da disputa israelo-palestina, a qual, por sua vez, resulta da relutância da grande mídia dos EUA em apresentar os fatos objetivamente.
Ao aproximar-se o fim do século XIX, quando o sionismo político foi criado na Europa, os judeus eram uma pequena fração da população da Terra Santa, boa parte da qual era maciçamente cultivada e densamente povoada, e certamente não era nenhum deserto à espera de ser reclamada por forasteiros.
Mesmo em 1947, depois de meio século de imigração sionista e um influxo de refugiados judeus de Hitler, os judeus ainda constituíam somente uma terça parte da população da Palestina sob mandato britânico. Somente sete por cento da terra era de propriedade judia. Mesmo quando as Nações Unidas repartiram a Palestina naquele ano, o potencial Estado judeu recebeu 53 por cento e o árabe só 47 por cento do território. Jerusalém deveria permanecer em separado, sob supervisão internacional, isto é, um corpus separatum, nas palavras das Nações Unidas.
Um dos mitos no qual muitos americanos ainda acreditam é o de que a guerra inicial entre os árabes e os israelenses irrompeu em 15 de maio de 1948, quando os britânicos se retiraram e unidades militares do Egito, Jordânia, Iraque e Síria entraram na Palestina, supostamente porque os árabes tinham rejeitado um plano de partilha que os israelenses aceitaram.
De fato, a luta começara quase seis meses antes, imediatamente depois que o plano de partilha foi anunciado. Nesse tempo, quando os exércitos árabes intervieram em maio, cerca de 400.000 palestinos já haviam fugido ou sido expulsos de suas casas. Para as nações árabes, as forças militares que eles enviaram à Palestina eram uma missão de resgate para sustar a expropriação dos palestinos das áreas que as Nações Unidas haviam concedido tanto para o Estado judeu quanto para o Estado palestino. De fato, a história revelou que as forças jordanianas tinham ordens de não penetrar nas áreas que as Nações Unidas haviam conferido a Israel.
Embora o governo israelense recém-criado não houvesse formalmente rejeitado o plano de partilha, na prática ele nunca o aceitou. Até hoje, meio século passado, Israel ainda se recusa a definir suas fronteiras. De fato, quando a guerra de 1947 e 1948 acabou, o Estado de Israel ocupava metade de Jerusalém e 78 por cento da antiga Palestina mandatária. Cerca de 750.000 palestinos cristãos e muçulmanos tinham sido expulsos das cidades, aldeias e casas para as quais as forças militares israelenses nunca permitiram que retornassem.
As quatro guerras que se seguiram, três delas iniciadas por Israel — em 1956, 1967 e 1982 — e uma delas começada pelo Egito e Síria para recuperar suas terras ocupadas em 1973, aconteceram sobre partes do Líbano, Síria, Jordânia e Egito que os israelenses ocuparam militarmente naquelas guerras, a outra metade de Jerusalém e os 22 por cento da Palestina — compreendendo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza — que é tudo que resta para os palestinos. É ainda a má vontade de sucessivos governantes americanos para reconhecer esses fatos históricos, e ajustar as políticas dos EUA para o Oriente Médio a fim de reparar esses erros, que resultou numa perda tão devastadora de credibilidade internacional. Os americanos, que foram uma vez identificados com as modernas escolas, universidades e hospitais que eles construíram por todo o Oriente Médio, num processo iniciado há mais de 150 anos, agora são identificados com o mau uso que os EUA fazem do seu direito de veto nas Nações Unidas para acobertar as violações israelenses dos direitos humanos dos palestinos que vivem nas terras que Israel tomou pela força. A ocupação israelense viola o prefácio à Carta das Nações Unidas que condena a aquisição de territórios pela guerra. O que Israel vem fazendo nos territórios ocupados também viola a Quarta Convenção de Genebra, a qual proíbe a transferência de populações para ou de tais áreas. Os governantes dos países do Oriente Médio que chegaram a olhar para os Estados Unidos como seus protetores do colonialismo europeu, agora acham muito difícil justificar a manutenção de relações cordiais com os Estados Unidos. Governos árabes amigáveis estão prejudicados devido a suas alianças com os EUA, e a queda de um deles, o reino hashemita do Iraque, foi diretamente atribuído à retirada prematura de suas forças armadas da Palestina durante a guerra de 1948 e seu subseqüente ingresso numa aliança militar com os EUA e a Grã-Bretanha.
Mesmo nossos aliados europeus e asiáticos fizeram coro deplorando a perpétua posição dos EUA a favor de Israel. Numa recente votação de uma resolução na Assembléia Geral da ONU exortando Israel a suspender novas usurpações de terras palestinas por parte de colonos judeus, somente os EUA e a Micronésia votaram com Israel. Das 185 nações-membros da ONU, todas as demais, sem exceção votaram contra Israel ou se abstiveram.
Mesmo assim, os americanos parecem esquecidos desses exemplos de como suas políticas para o Oriente Médio centradas em Israel estão isolando os Estados Unidos no mundo. Em seguida, vem o custo de Israel para o sistema político doméstico americano. Em dezembro de 1997, a revista Fortune pediu a profissionais lobistas para escolher o grupo de interesse específico mais poderoso nos Estados Unidos. Eles escolheram a American Association of Retired Persons (Associação Americana de Aposentados) que atua a favor de todos os americanos que têm mais de 60 anos.
Em segundo lugar, entretanto, veio o American Israel Public Affairs Committee-AIPAC (Comitê de Negócios Públicos Israel-americano) o lobby oficial de Israel em Washington, D.C., com um orçamento de 15 milhões de dólares — cujos recursos a AIPAC se recusa a revelar — e 150 empregados. Em troca, pode lançar mão de recursos da Conferência de Presidente das Grandes Organizações Judias Americanas, um grupo máximo constituído para coordenar os esforços a favor de Israel de cerca de 52 organizações nacionais judaicas.
Entre essas organizações estão grupos como a Liga Anti-Difamação da B'nai B'rith, com um orçamento de 45 milhões de dólares, e Hadassah, grupo de mulheres sionistas que gasta mais do que a AIPAC e manda milhares de americanos anualmente a Israel em visitas supervisionadas pelo governo israelense.
Tanto a AIPAC quanto a ADL mantêm departamentos de "pesquisa de oposição" secretos que compilam arquivos sobre políticos, jornalistas, acadêmicos e organizações, e divulgam essas informações através de conselhos da comunidade judaica para grupos e ativistas pró-Israel, a fim de prejudicar as reputações daqueles que ousarem falar livremente e sendo assim rotulados de "inimigos de Israel".
No caso da ADL, batidas policiais nos escritórios da organização em Los Angeles e San Francisco concluíram que muitas das informações que esses escritórios haviam compilado eram falsas e, portanto, caluniosas, e algumas delas haviam sido obtidas ilegalmente.
No caso da AIPAC, essa não é a atividade mais controversa da organização. Na década de 70, membros do conselho nacional de diretores da AIPAC passaram a formar, enganosamente, uns chamados comitês de ação política local (PACs) os quais coordenariam seus esforços no apoio de candidatos nas eleições federais. Até hoje, pelo menos 126 PACs pró-Israel foram registrados, e não menos do que 50 PACs, como a AIPAC, podem dar a um candidato que esteja enfrentando uma oposição forte e que tem votado de acordo com as recomendações da AIPAC até meio milhão de dólares. Isso é dinheiro suficiente para comprar todo o tempo de televisão necessário para ganhar a eleição na maioria dos estados do país.
O que é absolutamente inédito acerca da cadeia de comitês de ação política da AIPAC e que todos eles têm nomes fictícios. Quem poderia saber ao certo que o PAC de Delaware Valley na Filaldéfia, "San Franciscan for Good Government in California" (São-franciscanos para o bom governo da Califórnia), Cactus PAC no Arizona, Chili PAC no Novo México, Beaver (castor) PAC no Winsconsin e mesmo Ice (gelo) PAC em Nova Iorque são realmente PACs pró-Israel?
Assim como nenhum outro interesse especial para pôr tanto dinheiro vivo na campanha eleitoral de um candidato como o faz o lobby de Israel, nenhum outro interesse especial foi tão longe na busca de apagar suas pistas. Alguns dos servidores públicos mais sábios e renomados da América foram impedidos de ganhar postos mais elevados pelo veto do lobby de Israel. Um líder assim, foi George Ball, que serviu na administração Kennedy como Subsecretário de Estado e na administração Johnson como embaixador dos EUA junto às Nações Unidas. Em vista de seu notável talento para prever acontecimentos internacionais, não resta dúvida de que ele teria sido Secretário de Estado se não tivesse expressado publicamente seu ceticismo sobre a relação dos EUA com Israel, o que a maioria dos americanos envolvidos em negócios estrangeiros sente privadamente.
Em encontros oficiais, aos quais jornalistas não têm acesso, os presidentes da AIPAC jactaram-se de que a organização era responsável pelas derrotas de dois dos diretores mais famosas da história do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o democrata J. William Fulbright, de Arkansas, e o republicano Charles Percy, de Illinois. A lista de outros senadores e membros do Parlamento cujas derrotas eleitorais são atribuídas à AIPAC é longa demais para ser contada.
Há um bom número de provas também para se afirmar que, não fossem complexas manobras do lobby de Israel, incluindo incentivos a candidatos de um terceiro partido e incansável proselitismo exercido por colunistas e outras figuras da mídia que trabalharam pró-Israel, o presidente democrata Jimmy Carter provavelmente teria sido reeleito em 1980.
O custo para o nosso sistema político, ao perder figuras nacionais que se recusaram a permitir que os interesses políticos nacionais dos EUA ditem a política externa dos EUA tem sido enorme. Enquanto a AIPAC e outros lobbys poderosos continuarem a impedir esforços importantes a favor da reforma financeira das campanhas, os americanos continuarão pagando imperceptivelmente esses custos.
Finalmente, há o custo de Israel em vidas americanas. Referências ao ataque por aviões e barcos torpedeiros israelenses ao US Liberty, no qual 34 americanos foram mortos e 171 feridos no quarto dia da Guerra dos Seis Dias em junho de 1967, são sempre recebidas com perplexidade. Muitos poucos americanos parecem ter ouvido sobre o ataque ao navio operado pela Marinha dos EUA para a Agência Nacional de Segurança monitorar as comunicações militares israelenses e árabes durante o conflito.
O governo israelense alegou que foi um caso de erro de identidade. Os membros da tripulação e outros oficiais navais que estavam estacionados no Mediterrâneo e em Washington, na ocasião, afirmam que foi uma tentativa deliberada para afundar o navio e culpar as forças egípcias pelo desastre. Esse é o único evento desse tipo na história naval americana cuja causa nunca foi formalmente investigada, fosse pelo Congresso, fosse pela própria Marinha. Perdas maiores de vidas americanas nas mãos das forças árabes que se opõem a Israel são melhor conhecidas. Estas incluem a perda de 141 militares dos EUA no bombardeio de acampamentos da Marinha dos EUA em Beirute, em 1984. Incluem também a perda de diplomatas dos EUA e empregados locais do governo dos EUA em dois bombardeios à Embaixada dos EUA em Beirute. Outros eventos semelhantes incluem o bombardeio à Embaixada dos EUA no Kuwait, a tomada de reféns americanos em Beirute, dos quais três foram mortos, as mortes de americanos numa série de seqüestros de aviões relacionados com a questão do Oriente Médio, as mortes de 19 funcionários dos EUA no bombardeio das Torres Al Khobar, na Arábia Saudita, e o assassinato de 1997 de quatro contadores trabalhando para uma companhia americana em Karachi.
Todos esses incidentes, e muitos outros nos quais americanos foram mortos, resultaram diretamente do apoio americano unilateral a Israel em sua recusa de participar do acordo "terra por paz" com os palestinos e seus outros vizinhos árabes, previsto na Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU. Os EUA fingiram apoiar essa resolução desde novembro de 1997. Mas na prática nada fizeram para forçar Israel e cumpri-lo, muito embora a resolução tenha sido aceita pelos membros da Liga de Estados árabes. A hipocrisia dos EUA provoca ira e frustração em todo o Oriente Médio e sul da Ásia, o que continuará a cobrar vidas americanas até que Israel finalmente devolva as terras que ocupou em 1967, ou os EUA parem de subsidiar a intransigência israelense.
Alegações de que há aspectos positivos no relacionamento EUA-Israel raramente resistem a uma análise. Durante a administração Reagan, a expressão "relação estratégia" foi empregada pela primeira vez, conferindo benefícios aos EUA e a Israel. A idéia de que Israel — menor do que Hong Kong tanto em população quanto em área — possa oferecer aos Estados Unidos benefícios suficientes para compensar a hostilidade que a relação desencadeia entre 250 milhões de árabes numa extensão estratégica de território de 4.000 milhas que vai do Marrocos a Omã, é ridícula. Torna-se ainda mais ridícula quando se imagina que a relação também alienou outros 750 milhões de muçulmanos os quais, juntamente com os árabes, controlam mais de 60 por cento das reservas comprovadas de petróleo e gás. Os apologistas de Israel também descrevem a cooperação EUA-Israel em desenvolvimento de armas. O fato é que um ou dois programas de armas conjuntos bem sucedidos foi amplamente financiado pelos EUA, enquanto por sua parte os israelenses têm repetidamente vendido para nações corruptas armas passadas a Israel sem nenhum custo.
É um fato triste mas comprovado que o governo israelense também obteve tecnologia militar secreta dos EUA, os quais Israel vendeu a outros países. Por exemplo, depois que os EUA enviaram baterias defensivas de mísseis Patriot por motivo de uma emergência para defender Israel durante a Guerra do Golfo, os israelenses parecem ter vendido a tecnologia do míssil Patriot à China, de acordo com o inspetor geral do Departamento de Estado. Em conseqüência, os EUA foram obrigados a desenvolver toda uma nova geração de tecnologia de mísseis capazes de penetrar as defesas que a China desenvolveu por causa da traição israelense. Talvez a racionalização mais hipócrita oferecida pelos amigos de Israel é que o tratamento especial dado pelos EUA é justificado porque Israel "é a única democracia em funcionamento no Oriente Médio", e que Israel e os EUA têm muitas instituições básicas em comum. De fato, a democracia israelense não funciona para não-judeus. Ao contrário dos EUA, onde pela lei todos os cidadãos têm direitos iguais independentemente de origem religiosa ou étnica, cidadãos muçulmanos e cristãos de Israel não têm direitos iguais aos judeus com relação a serviço militar, aos extensos benefícios sociais disponíveis para os veteranos do serviço militar israelense, ou mesmo em termos de tributos israelenses impostos aos cidadãos árabes e aos investimentos do governo israelense em comunidades árabes dentro de Israel.
Ademais, a cidadania israelense não está ao alcance dos muçulmanos e palestinos cristãos expulsos de seus lares em Israel em 1948, nem dos seus descendentes. Mas um judeu nascido em qualquer parte do mundo, pode ter cidadania israelense quando solicitada.
Talvez mais chocante seja o fato pouco conhecido de que atualmente 90 por cento da terra em Israel mesmo é mantida sob cláusulas impedindo não-judeus, mesmo aqueles que têm cidadania israelense, de possuir a terra ou de usá-la como um meio de vida. Infelizmente, as terras sob essas cláusulas estão aumentando, não diminuindo.
Seria difícil, portanto, encontrar dois países mais profundamente diferentes em suas abordagens das questões essenciais da cidadania e dos direitos civis e humanos do que os Estados Unidos e Israel.

Texto original:
Richard Curtiss

16 de julho - um homem palestino chora enquanto segura no necrotério do hospital Shifa o corpo de seu irmão mais novo, morto em um bombardeio israelense em Gaza 

Enquanto isto Israel intensifica os ataques a Palestina, a operação já deixou mais de 400 palestinos mortos, a maioria civis, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).Mais de 40 pessoas morreram no distrito de Shejaiya em fortes bombardeios durante a noite, disseram médicos. Ambulâncias não puderam chegar ao local devido a ataques, e testemunhas relataram que corpos estão espalhados pela rua.
A luta é desigual...



Os EUA apoiam formalmente o "direito"  dos israelenses se "defenderem"....
57% do povo americano acompanha este pensamento.... o povo americano DORME....



Operação Northwoods: FBI incentivou atos terroristas em operações infiltradas


Como ja disse anteriormente, a Operação Northwoods foi o codinome dado a um conjunto de planos secretos elaborados, em meados de 1960, pelas mais altas patentes militares dos Estados Unidos, e que visava assassinar pessoas inocentes e praticar atos de terrorismo em cidades americanas com o objetivo de enganar a opinião pública americana, conduzindo-a a apoiar uma guerra contra Cuba. Esses planos incluiam o possível assassinato de refugiados cubanos, o afundamento de barcos de refugiados cubanos em alto mar, o sequestro de aviões comerciais, a explosão de um navio americano e até a orquestração de terrorismo violento em cidades norte-americanas.
Veja maiores detalhes aqui.

A uma das indicaçãos que mesmo Ucrânia e o 11/09 (Torres Gemeas) pode ter sido obra de uma maquiavelica extrategia dos altos escalões do governo americano é que ainda hoje esta extratégia continua sendo PADRÃO do governo americano!

O FBI encorajou e até mesmo pagou muçulmanos americanos para incitá-los a cometer atentados durante operações infiltradas, montadas depois dos atentados do 11 de setembro, segundo um relatório da ONG Human Rights Watch (HRW) divulgado nesta segunda-feira.
 
Em muitos dos 500 casos de terrorismo analisados por tribunais americanos desde 2001, "a promotoria americana e o FBI tiveram como objetivo muçulmanos americanos em operações clandestinas de contraterrorismo abusivas, baseadas na condições religiosa ou étnica", denuncia o informe da HRW.

A conceituada organização estudou 27 casos, com a ajuda da Escola de Direito da Universidade da Columbia. Foram examinados os processos de investigação, acusação e as condições de prisão de dezenas de pessoas. Foram compilados 215 testemunhos, entre acusados, processados, advogados, juízes e promotores.

"Em alguns casos, o FBI pode ter criado terroristas a partir de pessoas que respeitavam a lei, ao sugerir a ideia de realizar ações terroristas ou ao encorajar o alvo a agir", diz o texto, que considera que metade das condenações são resultado de operações infiltradas. Em 30% dessas situações, o agente infiltrado joga um papel ativo na tentativa de atentado.

"Muitas das pessoas nunca teriam cometido um crime, se as forças de ordem não as tivessem estimulado, impulsionado e até mesmo pago, para cometer atos terroristas", explicou Andrea Prasow, uma das autoras do trabalho.

O relatório cita o caso de quatro indivíduos de Newburgh (Estado de Nova York) acusados de ter planejado atentados contra sinagogas e uma base militar americana. De acordo com o juiz do caso, o governo "proporcionou a ideia do crime, os meios e lhes abriu o caminho", transformando em "terroristas" pessoas "de uma bufonaria digna de Shakespeare".
publicidade

Segundo a ONG, o FBI busca pessoas vulneráveis, com problemas mentais ou intelectuais.

Outro do caso apresentado é de Rezwan Ferdaus (nosso amigo ao lado), de 27 anos, condenado a 17 anos de prisão por pretender atacar o Pentágono com pequenos drones carregados de explosivos. Um agente do FBI reconheceu que Fergus apresentava "claramente" problemas mentais, mas que isso não impediu o policial infiltrado de planejar o atentado.



AFP AFP - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização.

sábado, 19 de julho de 2014

Operação Northwoods: WTC e Ucrania

Memorandum do "Operation Northwoods"

A Operação Northwoods foi o codinome dado a um conjunto de planos secretos elaborados, em meados de 1960, pelas mais altas patentes militares dos Estados Unidos, e que visava assassinar pessoas inocentes e praticar atos de terrorismo em cidades americanas com o objetivo de enganar a opinião pública americana, conduzindo-a a apoiar uma guerra contra Cuba. Esses planos incluiam o possível assassinato de refugiados cubanos, o afundamento de barcos de refugiados cubanos em alto mar, o sequestro de aviões comerciais, a explosão de um navio americano e até a orquestração de terrorismo violento em cidades norte-americanas.

Resumindo: Criamos terror e culpamos nossas inimigos pelo ato, assim criamos liberdade total para nossos propositos, é como o irmão caçula que inventa para a mãe que o irmão mais velho o bateu.

Esses planos foram detalhados no livro Body of Secrets (Doubleday), escrito pelo repórter investigativo James Bamford sobre a história da maior agência de espionagem americana, a National Security Agency (sim a mesma que percegue Edward Snowden por vazamento de informações).
Entretanto, o autor nota que esses planos não estavam diretamente subordinados àquela agência.
Foram elaborados com a aprovação unânime do estado maior das forças armadas norte-americanas, e apresentados ao secretário de defesa Robert McNamara, em março de 1962.
Os planos acabaram sendo rejeitados completamente pela administração do presidente John F. Kennedy e ficaram desconhecidos do público por quase 40 anos.

OBS: Em 22 de Novembro de 1963 foi assassinato e autores e motivação ainda são um mistério.

Os ataques do 11/9 as torres gemeas do WTC derão liberdade por exemplo aos EUA de invadirem o Iraque, Afganistão, criar quantanamo e tornar os EUA, um verdadeiros estado policial, com o concentimento do povo americano e aprovação do mundo.
O interessante é que sobre atentado pairam mais duvidas do que respostas, como a forma militar da qual os aviões foram guiados aos alvos por terroristas que teriam tido apenas aulas basicas de voo em aviões de pequeno porte, a falta de vestigios e vitimas no avião que atacou o pentagono, o extranho sumisso de Bin Laden, o surgimento do BODE ESPIATORIO universal: O Al-QAEDE, a invasão por parte do EUA ao Iraque sob alegação deste ultimo possuir armas de destruição em massa que jamais foram localizadas, as ligações da familia Bush com a familia Laden, dentre tantos outros fatos "curiosos" que simplesmente não batem com a versão oficial dos fatos.
Aconselho inclusive assistirem ao filme "FAHRNHEIT" de Michael Moore... "diversão" garantida!!!
E agora isto, um avião civil com 300 passageiros "abatido por separatistas" , apoiados por Moscou e tendo toda a analise e averiguação oficial dos fatos realizadas pela propria Ucrânia, UE e EUA (inclusive com o FBI dando apoio total ao "levantamento dos fatos"), aonde os separatistas passarão a serem TERRORISTAS, a Russia passara por uma saia justa por "ARMAR E FINANCIAR TERRORISTAS", e a Ucrânia passando a ser concretamente parte da zona de influencia americana no mundo, sendo perane a Russia o que Israel é perante o oriente médio.... bolsão geopolitico, ou testa de ferro, tudo convincente, encaixa perfeitamente e resolve a situação complicada pela qual passava a Ucrânia, mesmo que no final nem a Russia, nem os separatistas tivessem ganho absolutamente nada com a queda deste avião.

Um fato novo se acrescenta a questão:

Segundo agencia de noticias russas, o missil terra-ar que abateu o Boeingda Malaysia Airlines tinha como alvo o avião do presidente russo, Vladimir Putin.
A fonte, que pediu o anonimato, disse à agência "Interfax" que existe a probabilidade do alvo do suposto míssil ucraniano lançado da terra ou de um caça poderia ter sido o avião presidencial russo.
"Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing de Malaysia Airlines cruzaram o mesmo ponto e o mesmo corredor. Isto ocorreu perto de Varsóvia a uma altitude de 10.100 metros. O avião presidencial estava no local às 16h21 ( hora local) e o avião da Malaysia Airlines às 15h44 (hora local)", disse a fonte.
"As aeronaves se parecem, as dimensões também são muito similares e a cor do avião, a uma distância suficientemente grande, também é quase idêntica", acrescentou.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Boing 777 abatido na Ucrania: O alvo era Puttin!


O Boeing 777 de Malaysia Airlines que caiu nesta quinta-feira (17/07) no leste da Ucrânia com 295 pessoas a bordo foi derrubado por um míssil ucraniano que tinha como alvo o avião do presidente russo, Vladimir Putin, segundo uma fonte da Aviação da Rússia citada pela imprensa do país.
A fonte, que pediu o anonimato, disse à agência "Interfax" que existe a probabilidade do alvo do suposto míssil ucraniano lançado da terra ou de um caça poderia ter sido o avião presidencial russo.
"Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing de Malaysia Airlines cruzaram o mesmo ponto e o mesmo corredor. Isto ocorreu perto de Varsóvia a uma altitude de 10.100 metros. O avião presidencial estava no local às 16h21 ( hora local) e o avião da Malaysia Airlines às 15h44 (hora local)", disse a fonte.
"As aeronaves se parecem, as dimensões também são muito similares e a cor do avião, a uma distância suficientemente grande, também é quase idêntica", acrescentou.

Fonte:
http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Dilemas/noticia/2014/07/imprensa-russa-diz-que-missil-que-derrubou-aviao-teria-putin-como-alvo.html

terça-feira, 15 de julho de 2014

Primeiro-ministro turco, Tayyip Erdoga: Israel aprendeu a ser o que mais odeia: NAZISTA!


O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, acusou Israel de "aterrorizar a região" com o bombardeio de Gaza e comparou uma parlamentar israelense a Hitler, em ataques que devem dificultar ainda mais as relações frágeis entre os dois países.
"Com desprezo pelas leis internacionais, Israel continua a aterrorizar a região, e nenhum país além de nós pede para que eles parem", disse Erdogan aos membros e seu partido AK em um discurso no Parlamento na terça-feira.
"Nenhuma tirania é eterna, mais cedo ou mais tarde todos os tiranos têm de pagar o preço.  Essa tirania vai ter consequências", acrescentou.
A Turquia já foi aliada estratégica mais próxima a Israel na região, mas Erdogan tem sido cada vez mais severo em sua crítica sobre o tratamento de Israel aos palestinos nos últimos anos.
A retórica agrada sua base eleitoral muçulmana sunita, em grande parte conservadora, particularmente no momento em que ele faz campanha para se tornar o primeiro presidente eleito diretamente da Turquia em 10 de agosto.
Erdogan também criticou uma parlamentar israelense, Ayelet Shaked, do partido ultranacionalista Yisrael Beiteinu (Israel é Nosso Lar). "Uma mulher israelense disse que as mães palestinas deveriam ser mortas também. E ela é membro do parlamento israelense. Qual é a diferença entre esta mentalidade e a de Hitler"?, indagou

Na semana passada, a mídia pró-palestinos acusou Shaked de incitação à violência depois que ela postou no Facebook um trecho do texto de um jornalista israelense dizendo que "mães dos mártires" também devem ser mortas, referindo-se às mães de homens-bomba palestinos.
publicidade
"Elas deveriam seguir os passos de seus filhos. Não há nada mais justo do que isso. Elas precisam ir , caso contrário, elas vão criar mais pequenas víboras", afirmava o texto.
Na terça-feira, a porta-voz de Shaked confirmou a publicação, mas negou que ela estivesse incitando a violência.
As declarações de Erdogan devem complicar ainda mais as relações entre os dois países, desde o incidente em 2010, quando comandos israelenses invadiram o navio turco Mavi Marmara, que fazia parte de uma frota de ajuda que desafiava o bloqueio naval do Estado judeu na Faixa de Gaza. Dez pessoas foram mortas na ocasião.
Os esforços para reparar as relações têm se intensificado nos últimos meses depois de o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pedir desculpas pelo ataque e prometer pagar uma indenização, como parte de uma reaproximação mediada pelos Estados Unidos. No início deste ano, Erdogan sinalizou que os dois lados estariam prestes a fazer um acordo.

  

Human Rights Watch pede que Dilma condene a Russia...a pedido norte-americano

HRW... outra maquina de engenharia social em atividade.

Em meio à reunião do Brics, em Fortaleza, a organização norte-americana de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) fez nesta terça-feira, em São Paulo, um apelo dirigido especialmente ao Brasil: que não passem despercebidas as afrontas aos direitos humanos que, segundo a entidade, são praticadas pelo governo russo.  Este pedido vem bem a calhar num momento em que um grupo se opõem aos auto-intitulados "donos do mundo".... nada melhor do que tentar plantar sementes da discordia logo no inicio, não concordam?

Precisamos informar a opinião pública brasileira, porque não há uma compreensão clara: o presidente Vladimir Putin é o arquiteto desse retrocesso existente na Rússia, que nunca viveu uma crise de direitos humanos igual, desde o fim da União Soviética — diz o diretor para as Américas da HRW, José Miguel Vivanco.

O pedido é de que a presidente Dilma Rousseff se manifeste "em apoio aos direitos humanos e à sociedade civil da Rússia".

O Brasil deve estimular a Rússia a dar um fim à repressão contra dissidentes durante o encontro com seus parceiros do Brics por ocasião da sexta cúpula — disse Maria Laura Canineu , diretora da HRW. — Como um país que reconhece e estimula a sociedade civil, o Brasil deve insistir que seus parceiros façam o mesmo. (Os maiores dissidentes do mundo tem nome... Julian Assange e Edward Snowden, e quanto a estes dois a HRW se cala...)


De acordo com Vivanco, os dois anos desde o retorno de Putin à presidência da Rússia têm sido os piores para os direitos humanos em toda a história pós-soviética do país. A Rússia, conforme a HRW, tem tentado enfraquecer as instituições internacionais de direitos humanos, rejeitando a noção de valores universais, declarando a defesa internacional dos direitos humanos como sendo uma violação intolerável da soberania nacional e procurando enfraquecer mecanismos de monitoramento das organizações internacionais.
(Por acaso a HRW em algum momento esta acompanhando os evento que estão ocorrendo em Israel neste exato momento? Com total apoio americano por sinal?)

Segundo a organização, o Brasil deve insistir em que as discussões sobre a proposta de um banco do Brics (o principal assunto do encontro) reflita sua visão de direitos universais e de respeito à sociedade civil e que não sejam influenciadas pela visão restritiva russa. Relatório da HRW dá conta de que "uma série de leis repressoras e discriminatórias, assim como a perseguição dos críticos do Kremlin, diminuíram drasticamente o espaço público para o ativismo civil e a mídia independente na Rússia". Continua o relatório: "Trabalhadores migrantes oriundos das repúblicas que eram parte da ex-União Soviética, assim como lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, têm sentido na pele a força bruta da retórica do ódio, inclusive por parte de representantes governamentais."
(Existe uma pressão inumeras vezes maiores em paises como Arabia Saudita, tradicional aliado americano e a China, maior CREDOR dos EUA e tambem membro do brics)

— O governo russo está conduzindo a pior repressão à sociedade civil da história independente do país. O Kremlin tenta rotular indivíduos e organizações que criticam publicamente as políticas do governo como traidores e tenta associar crítica independente a extremismo — classificou Tanya Lokshina, diretora do Programa Rússia e pesquisadora sênior da Human Rights Watch, que veio ao Brasil acompanhar o encontro do Brics. — A estratégia do Kremlin é demonizar os grupos ativistas aos olhos da opinião pública, fomentar a homofobia e rotular grupos que defendem essas pautas como agentes ocidentais dispostos a enfraquecer a Rússia. (Da mesma forma como os EUA demonizou os mulçumanos perante a opinião publica americana?)

POR OUTRO LADO...

A proposito, adivinhem quem patrocina a HRW?????
Cerca de 130 acadêmicos, entre eles o argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, assinaram uma carta enviada ao diretor executivo da ONG Human Right Watch (HRW), Kenneth Roth, exigindo a independência da entidade do Governo dos Estados Unidos e mais objetividade em suas atividades. Poir de acordo com o idealizador da carta, o ativista e escritor Keane Bhatt, hoje, há o que ele chama de "portas giratórias” na organização, ou seja, pessoas que têm estreita ligação com o governo estadunidense.

Uma dessas pessoas seria Miguel Diaz, que passou oito anos trabalhando na ONG e hoje é funcionário do Departamento de Estado do governo do presidente Barack Obama. "Um interlocutor entre o Departamento de Inteligência dos EUA e as ONGs, ou seja, ele está utilizando toda sua experiência, e as relações que desenvolveu, nesses oito anos em que trabalhou na Human Rights Watch, agora com a finalidade de promover e avançar nos objetivos e interesses do governo”, revela Bhatt.

Norman Solomon, representante do Institute for Public Accuracy, uma organização que incentiva a grande mídia a entrevistar fontes alternativas, também se mostra preocupado com a situação da HRW. "É muito importante ter um controle independente dos direitos humanos. O governo tem seus próprios interesses e é muito preocupante quando se tem uma "porta giratória”, onde se convergem os interesses desse governo e das organizações independentes”.

Outros exemplos do que a carta chama de "Portas giratórias” são:

Tom Malinowski, secretário de Estado adjunto para Assuntos de Democracia e Direitos Humanos dos EUA. Em 2009, ainda na HRW, declarou que em determinadas circunstâncias havia uso legítimo das extradições secretas da CIA, justificando os sequestros e tortura de pessoas suspeitas de serem terroristas por todo o mundo.

Além dele, Susan Manilow, vice-presidente da junta diretora da HRW, se declara como uma velha amiga do ex-presidente dos EUA Bill Clinton e de um ex-embaixador dos EUA na Colômbia, que hoje faz parte do comitê assessor da HRW são citados por Bhatt.

Em seu site oficial a HRW se declara como uma organização internacional independente, que busca investigar e expor os fatos acerca das violações dos direitos humanos em todo o mundo, pressionando aqueles que detêm o poder para respeitarem os direitos e fazerem justiça.

A HRW nasceu na época da Guerra Fria para fiscalizar os abusos dos governos soviéticos e, hoje, se declara observadora dos direitos humanos em nível mundial.