Lembrai, lembrai, o cinco de novembro A pólvora, a traição e o ardil... por isso não vejo porque esquecer uma traição de pólvora tão vil!
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
CAIA FORA: FIAP condenada pela justiça por não registrar professores!
A Faculdade de Informática e Administração (FIAP) e o Colégio Paulista (Copi) foram condenados pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo por manter professores cooperados como forma de burlar a legislação trabalhista.
A sentença determinou o reconhecimento do vínculo empregatício, com o registro do contrato de emprego de todos os trabalhadores e as devidas anotações na carteira de trabalho e também estabilidade de emprego de 12 meses para os profissionais. A empresa foi condenada a pagar indenização.
A decisão atesta a ilegalidade da prática e aperta o cerco contra as instituições educacionais que tem utilizado as cooperativas como subterfúgio para escapar da exigência das leis trabalhistas. Soma-se a outra importante decisão, que condenou no ano passado a Faculdade Sumaré a registrar todos os professores até então cooperados.
Fraude na relação de trabalho
Na cooperativa, o professor não tem registro em carteira, direito a férias, 13.º salário e as garantias das convenções e acordos coletivos da categoria. Ele continua subordinado, recebe ordens, não define horários, não decide sobre projeto pedagógico. Em resumo, não tem autonomia, a característica principal de uma verdadeira cooperativa.
O uso fraudulento das cooperativas tem preocupado. Nesta semana, o Ministério Público do Trabalho lançou campanha nacional de combate às fraudes nas relações de trabalho e divulgou estudo sobre os processos contra essas práticas em todo o país. No caso específico das cooperativas, os dados do MPT apontam que há 2.048 procedimentos investigatórios em andamento, 586 ações civis públicas ajuizadas e cerca 500 termos de ajustamento de conduta para que as cooperativas atuem dentro das normas da lei.
Risco para qualidade de ensino
Além das relações trabalhistas, as cooperativas afetam também a qualidade de ensino. Tanto que em 2005, o Conselho Nacional de Educação (CNE) não aprovou o funcionamento do curso de direito das Faculdades Integradas Torricelli justamente porque o corpo docente estaria vinculado a uma cooperativa e não à própria instituição. A decisão do CNE apoiou-se em princípios acadêmicos e revelou preocupação com carreira docente e com a qualidade de ensino.
(Curioso, com tanta critica de ex-alunos sobre juros absusivos e agora este fato, podemos realmente deduzir que a FIAP não tem muita preocupação com o ser humano em si... triste constatação.)
Fonte:
http://www.contee.org.br/denuncias/materia_46.htm
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