quarta-feira, 11 de maio de 2016

Defensora de Dilma, Gleisi Hoffmann pode ter que devolver R$ 2 milhões aos cofres públicos

Em denúncia oferecida ao STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações dos governos Lula e Dilma) e o empresário Ernesto Kugler devolvam R$ 2 milhões aos cofres públicos por envolvimento no esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato.
De acordo com Janot, R$ 1 milhão do valor a ser devolvido é o equivalente à multa por danos materiais ao erário; a outra metade deve suprir os danos morais, já que, conforme escreve o procurador-geral da República, "os prejuízos decorrentes da corrupção são difusos, sendo dificilmente quantificados".
Gleisi, Paulo Bernardo e Kugler são acusados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Os termos da denúncia relacionam o trio em um esquema que desviou R$ 1 milhão do caixa da Petrobras para financiar a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. O valor foi requisitado por Bernardo ao ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, e os pagamentos foram feitos com ajuda de Kugler.
Segundo Janot, o valor solicitado por Paulo Bernardo foi uma barganha para que tanto a senadora quanto o ex-ministro, nomes importantes nos quadros do PT, apoiassem a manutenção de Paulo Roberto Costa à frente da diretoria da empresa. O procurador-geral da República sustenta também que o ex-ministro das Comunicações agia como um "verdadeiro operador de sua esposa", valendo-se inclusive da importância do ministério que ele ocupava.

Delações confirmadas

A abertura do inquérito contra o trio tem como base a delação premiada do próprio Paulo Roberto Costa, o primeiro delator da Lava Jato. Em seguida, as informações que ele ofereceu contra Gleisi, o marido e o empresário no acordo com o Ministério Público Federal foram sustentadas pelo doleiro Alberto Youssef, que afirmou ter realizado os pagamentos à campanha da petista.
A denúncia de Janot ao Supremo só ganhou forma, no entanto, após o depoimento prestado em acordo de delação premiada do advogado Antonio Carlos Brasil Fioravante Pieruccin. Embora Gleisi, Paulo Bernardo e Kugler negassem todas as acusações contra eles, Pieruccin, que trabalhava como entregador de Youssef, confirmou ter feito repasses para a campanha da senadora diretamente a Kugler. O advogado afirma que usava uma caixa lacrada com uma etiqueta onde se lia "P.B./Gleisi".
A quebra do sigilo telefônico dos investigados sustentou o teor das delações premiadas. Embora negassem contato, Kugler fez 116 ligações para o PT em um período de quatro meses no período das eleições e outras 29 para o número do responsável pela administração financeira da campanha de Gleisi. Há também provas de telefonemas feitos diretamente para a senadora.
A análise da denúncia de Janot deverá ser feita pelo ministro do STF Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte. Se o ministro considerar haver elementos suficientes contra os acusados, a senadora, o ex-ministro e o empresário amigo do casal passarão de investigados a réus. Se condenada, Gleisi perderá seu mandato no Senado.
Responsáveis pelas defesas de Gleisi e Paulo Bernardo, os advogados Rodrigo Mudrovitsch e Verônica Sterman rebateram em nota divulgada no último sábado a denúncia oferecida por Janot ao STF. Em nota em relação à senadora, a dupla diz ter recebido com "inconformismo" a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal. No caso de Paulo Bernardo, os advogados afirmam que a acusação criminal se baseia em "declarações contraditórias e inverossímeis". A defesa de Kugler não foi localizada.

terça-feira, 10 de maio de 2016

MANIFESTANTES PRÓ-DILMA QUE AGREDIRAM JORNALISTAS NO ES SÃO FINANCIADOS PELO GOVERNO FEDERAL!

Pelo menos três jornalistas foram agredidos durante a manifestação contra o impeachment no Centro de Vitória, na manhã desta terça-feira (10), segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado (Sesp).
Um manifestante, ligado ao Sindicato dos Portuários, é suspeito de tentar jogar um rojão de escala 4 em um dos jornalistas(lembram-se do cinegrafista da band MORTO por um destes mesmo rojões?). Ele foi preso em flagrante e levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória. Camilo de Lelis Santos Cardoso pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado.

OBSERVAÇÃO:
Camilo de Lelis Santos Cardoso recebe dinheiro do poder executivo, dado como auxilio-estudante e o mesmo pode ser conferido pelo portal transparência brasil:




Camilo possui uma empresa de processamento de dados para terceiros(recebendo auxilio financeiro para estudantes?), localizada em  Alammarly Ubirajara, 40 - SALA - Praia Do Canto, vitória espirito santo... e recebeu do governo federal ajuda também a nível de ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO DE NÍVEL MÉDIO....



Entre os agredidos, estão dois repórteres da Tribuna Geilson Ferreira e Sérgio Porto  e André Falcão da TV Gazeta. Os três registraram ocorrência na delegacia.

Sindijornalistas

O Sindicato dos Jornalistas do estado (Sindijornalistas) repudiou a truculência dos manifestantes. "Esses manifestantes que confundem posição das empresas de comunicação com o trabalho legítimo dos trabalhadores jornalistas não merecem estar nas ruas em defesa da democracia. É inaceitável impedir a liberdade de imprensa, um dos pilares da garantia de um país livre e democrático", disse em nota.
A diretoria do Sindijornalistas também informou que vai pedir a apuração dos fatos e vai processar os responsáveis pelas agressões. "Todos têm direito de manifestação, mas de forma pacifica e responsável", completou a nota.

ACORDA POVO BRASILEIRO!!!!

Fonte:
Link do Portal transparência

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O GOLPE DO PT


"Nunca antes na história deste pais, houve um canetaço tão vergonhoso e vexatorio"

O PT e as esquerdas deste pais jogaram suas fichas, todas suas fichas e em várias frentes ao mesmo tempo e não foi POKER foi Xadrez e devo reconhecer, uma extratégia bem concebida e bem executada, que como num bom jogo de Xadres, foi executado por várias peças....

  1. O partido Rede, move uma ação movida pelo que defende que nenhum presidente da Câmara e do Senado possa ter ações penais no STF.
  2. A PGR endossa dizendo que Cunha usa o cargo para "constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações".
  3. Cunha diz que a decisão pode dar argumentos à defesa de Dilma para contestar o processo de impeachment e que a possibilidade de Waldir Maranhão (PP-MA), outro podre como Cunha, que também esta sofrendo quatro processos, assumir o comando da Casa representa uma outra ameaça...Cunha é aliado do Planalto(em 05/05/2016).
  4. Ricardo Lewandowski(presidente do STF e ex-advogado do PT), prioriza os processos contra Cunha... poucas vezes se viu o STF tão rápido e obstinado em um processo....
  5.  O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, concede liminar a um pedido de afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado federal e da presidência da Câmara dos Deputados.
  6. Waldir Maranhão, o primeiro na linha de sucessão da câmara e que já havia votado contra o impeachment, assume a presidência interinamente da câmara dia 05/05/2016....
  7. Waldir Maranhão janta a noite do dia 8 com o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União (AGU), responsável pela defesa da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment, jantaram juntos na casa do vice-líder do governo na Câmara, deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE), em Brasília. O presidente da Casa chegou acompanhado do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), seu aliado no Estado. No cardápio, conversas sobre a possibilidade de anular partes do processo contra Dilma.
  8. O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), divulga dia 9 decisão que tenta anular a sessão que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, sem consultar ninguém, sem seguir rito algum e questionado apenas se resumiu a dizer que seguiu sua consciência....

CHEGOU A HORA DE MOSTRARMOS A ESTES CRÁPULAS OS MOTIVOS DA QUAL, ELES DEVEM TEMER O POVO! OU ESTAREMOS ASSINANDO NOSSOS ATESTADOS DE VASSALAGEM!!!!!!

Rede de Marina Silva e STF juntos na tentativa de barrar o impeachment



A decisão do ministro Teori Zavascki de afastar o deputado Eduardo Cunha foi amadurecida durante a madrugada e teve o objetivo de desativar uma bomba preparada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello que, segundo análises de juristas,  poderia implodir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a posse do vice Michel Temer.
Lewandowski e Mello puseram em votação hoje à tarde a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), de autoria da Rede de Sustentabilidade, que, além de pedir o afastamento de Eduardo Cunha, determinava simultaneamente, segundo interpretação de outros ministros, a anulação de todos os seus atos no cargo – e, por conseguinte, o acatamento do pedido de impeachment de Dilma.

Zavascki se irritou e outros ministros estranharam que Mello tenha aceitado relatar a ADPF da Rede, quando o natural seria que a enviasse para ele, que relata o caso Cunha desde dezembro. E as suspeitas pioraram quando Mello acertou com o presidente Lewandowski para suspender toda a pauta de hoje no plenário para se concentrar nessa ação.

Ao perceberem a manobra – ou “golpe”, segundo um deles – , ministros do Supremo se mobilizaram para neutralizar a aprovação da ADPF hoje à tarde pelo plenário. Decidindo o afastamento de Cunha com base no processo aberto pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, Zavascki esvazia horas antes a ação da Rede, que deixa de ter um “objeto”. Se Cunha não é mais deputado, não há como julgá-lo como tal.
O fato é que, com a proximidade do impeachment de Dilma, os nervos estão à flor da pele e o próprio Supremo está em pé de guerra. A sessão de hoje à tarde deve ser num nível máximo de tensão. Marco Aurélio Mello disse que “é preciso analisar” se o seu relatório sobre a ação da Rede está ou não prejudicado e tentou até brincar, dizendo do que Zavaski “poupou metade do seu trabalho”.
Conforme fontes consultadas pelo Estado, o “jabuti” identificado na ADPF da Rede está no sétimo parágrafo, sobre “os atos impugnados” na ação e sobre “uma prática institucional incompatível com o regime constitucional da presidência da Câmara dos Deputados”.
São citados, em seguida, dois tipos de atos: 1) o “grave ato omissivo” da Câmara, que deveria ter  afastado o seu presidente depois que se tornou inabilitado para o cargo; 2) os “atos comissivos que foram praticados cotidianamente por um agente político que não poderia prosseguir na função de presidente da Câmara”.
Nesse segundo caso, dos atos de Cunha, está dito: “Embora não se cogite de nulidade dos atos praticados até o reconhecimento da inconstitucionalidade ora questionada, impõe-se o exame célere da matéria para que promova o restabelecimento da normalidade institucional”.
Na leitura de ministros e assessores do próprio Supremo, só não se cogita da nulidade desses atos até que a denúncia contra Cunha seja recebida. A partir de reconhecida a inabilitação dele, estaria aberta a brecha para que seus atos fossem revistos para resguardar a “normalidade institucional”.
REDE: O advogado da Rede e autor da ADPF, Eduardo Mendonça, nega a interpretação de que a ação possa abrir uma brecha para a anulação de atos anteriores de Eduardo Cunha, inclusive o acatamento do pedido de impeachment. Segundo ele, o único propósito foi estabelecer o regime constitucional dos substitutos do presidente da República, para evitar que réus do Supremo possam assumir a Presidência mesmo que temporariamente.
Nunca cogitamos a anulação de atos praticados pelo presidente da Câmara, até porque a jurisprudência do STF é pacífica quanto a não desfazer atos de agentes políticos praticados antes do reconhecimento da inconstitucionalidade”, disse Mendonça.

Ele critica o discurso de “golpe” usado pelo governo e opina que as “pedaladas fiscais” justificam o impeachment, mas diz que a ADPF não têm nada a ver com isso: “O governo vai tentar se agarrar ao que puder (para impedir o impeachment), mas a nossa ADPF não serve para isso, pois não coloca em dúvida a validade dos atos (de Cunha) praticados anteriormente.

sábado, 7 de maio de 2016

Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo são denunciados por Janot na Lava Jato





O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), em um dos processos da Operação Lava Jato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler, ligado ao casal.

Os três são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. Janot afirma na denúncia que delações premiadas da Lava Jato e provas obtidas a partir delas apontam indícios suficientes do envolvimento do trio em atos de corrupção.

Senadora de primeiro mandato, Gleisi é uma das principais defensoras da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. A petista chegou a chefiar a Casa Civil no primeiro mandato de Dilma, mas deixou o primeiro escalão para concorrer ao governo do Paraná, em 2014. Ela acabou na terceira colocação da disputa eleitoral. Atualmente, a parlamentar paranaense integra a comissão especial do impeachment no Senado.

Ex-deputado federal pelo Paraná, Paulo Bernardo comandou o Ministério do Planejamento na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, quando Dilma sucedeu Lula no Palácio do Planalto, Paulo Bernardo permaneceu no governo, mas trocou de pasta, transferindo-se para o Ministério das Comunicações. Ele deixou a Esplanada dos Ministérios somente ao final do primeiro mandato de Dilma.

Relator dos processos da Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavascki terá de submeter a denúncia da PGR à análise da Segunda Turma do tribunal, composta por cinco magistrados.

Se os ministros decidirem receber a denúncia, Gleisi e Paulo Bernardo vão virar réus na ação penal. O caso está tramitando no Supremo porque Gleisi tem foro privilegiado por ser senadora.

Se Gleisi, Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler se tornarem réus, terá início, então, a fase de coleta de provas e testemunhos. Só depois de concluída a etapa de instrução e produção de provas é que o Supremo julgará se eles serão condenados ou absolvidos.